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Ataque foi "cruel, calculado e desprezível", diz Obama

Obama, protestos, Dallas, franco-atiradores8 de julho de 2016

Presidente americano condena assassinato de cinco policiais durante protesto contra morte de negros pelas forças se segurança e volta a reforçar a necessidade de uma reforma do controle de armas nos EUA.

Obama durante discurso em Varsóvia
Obama durante discurso em VarsóviaFoto: Reuters/J. Ernst

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou o ataque contra policiais em Dallas nesta sexta-feira (08/07) como "cruel, calculado e desprezível".

"Que fique claro que não há justificativa possível para esse tipo de ataque ou qualquer violência contra os agentes de segurança. Qualquer um envolvido nesses assassinatos será responsabilizado. A Justiça será feita", afirmou em Varsóvia, onde participa da cúpula da Otan.

Segundo a polícia de Dallas, um franco-atirador teria alvejado 12 policiais durante uma manifestação contra a morte de dois negros mortos pela polícia nesta semana nos EUA. Cinco agentes de segurança foram mortos e sete ficaram feridos, no mais mortal incidente para a polícia americana desde o 11 de Setembro.

"Eu acho que falo em nome de todos os americanos quando digo que estamos horrorizados com estes fatos, e estamos unidos com o povo e o Departamento de Polícia de Dallas", acrescentou Obama.

O presidente americano disse que há "vários suspeitos" e que a polícia trabalha para descobrir a motivação dos assassinatos. Três pessoas foram detidas.

Controle de armas

Obama voltou a reforçar a necessidade de uma reforma do controle de armas nos EUA. "Quando as pessoas vão armadas com armas poderosas, infelizmente, esses ataques se tornam mais mortais e mais trágicos", disse. "Nos próximos dias, também teremos que considerar essa realidade."

Na quinta, ao lamentar a morte de dois afro-americanos em ações policiais, Obama alertou para a necessidade de uma reforma nos quadros da polícia americana.

Dois vídeos que mostram a morte de homens negros por policiais nos estados de Minnesota e Louisiana circularam na internet, gerando a nova onda de protestos contra violência policial.

KG/efe/ap