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Ataque na Somália deixa ao menos 14 mortos

25 de junho de 2016

Terroristas detonam carro-bomba, invadem hotel e atiram aleatoriamente contra hóspedes, em Mogadíscio. Organização jihadista Al Shabaab, que busca impor um regime islâmico no país, reivindica autoria.

Atentado extremista contra o hotel Naasa Hablood, em Mogadíscio.
Foto: Reuters/F. Omar

Ao menos 14 pessoas morreram e outras 20 ficaram feridas num ataque realizado, neste sábado (25/06), contra um hotel em Mogadíscio, na Somália, segundo relatos da policial local. O número de mortos, porém, ainda é especulativo, com outras agências de notícias reportando 15, 17 e até 35 vítimas fatais.

O atentado foi reivindicado pela organização extremista Al Shabaab, que busca derrubar o governo somaliano para impor um regime islâmico nos moldes da sharia.

Um carro bomba foi detonado para destruir o portão do fortemente protegido hotel Naasa Hablood, que é popular entre funcionários do governo, estrangeiros e trabalhadores humanitários. Em seguida, homens armados invadiram o hotel e atiraram aleatoriamente contra os hóspedes.

"O ataque começou com uma explosão de carro-bomba na entrada do hotel matando seis pessoas, entre elas cinco civis e um guarda do hotel", disse o comandante policial, Abdullahi Barise.

Os terroristas chegaram a fazer reféns, antes de serem mortos pelas forças de segurança. "Nós finalmente encerramos o ataque. Os jihadistas remanescentes foram mortos no piso superior", disse o capitão da polícia local, Mohamed Hussein. "Temos até agora a confirmação da morte de 14 pessoas. Algumas morreram nos hospitais."

Soldados do governo da Somália entram em confronto com terroristas do Al Shabaab, que mantiveram reféns no hotelFoto: Reuters/F. Omar

Autoridades afirmaram que o número de mortos pode aumentar e que não foi imediatamente determinado o número de pessoas presentes no hotel. A polícia acredita que ao menos quatro homens armados estavam envolvidos no ataque. Tropas do governo bloquearam todas as estradas e ruas que levam ao hotel.

Este ataque ocorreu pouco mais de três semanas depois de outro atentado que teve como alvo o hotel Ambassador, também em Mogadíscio. Naquele ataque, em 1º de junho, morreram 16 pessoas.

PV/ap/rtr/dpa