Ataques e 4 milhões de refugiados: o 35º dia de guerra
31 de março de 2022
Quantidade de pessoas fugindo do conflito na Ucrânia ultrapassa estimativa da ONU. Ucrânia e Ocidente veem possível recuo da Rússia com ceticismo, e Eslováquia expulsa 35 diplomatas russos.
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Na noite desta quarta-feira (30/03), 35º dia de guerra na Ucrânia, o presidente Volodimir Zelenski afirmou que as negociações entre russos e ucranianos para tentar selar um acordo de paz continuam. Em um pronunciamento televisivo, Zelenski afirmou, no entanto, que até agora as conversações são "apenas palavras, nada concreto". Ele também disse que as forças ucranianas estão se preparando para novos ataques de forças russas na região de Donbass, no oeste do país.
Mais cedo, Zelenski havia demonstrado ceticismo quanto à retirada de tropas russas dos arredores da capital, Kiev, e da cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia. Ele disse que não havia motivos para crer que Moscou reduziria, conforme anunciou, a ofensiva no norte do país, considerando o que tem sido observado até o momento.
"Podemos chamar os sinais que ouvimos nas negociações de positivos, mas esses sinais não silenciam as explosões das bombas russas", afirmou, em pronunciamento feito por meio de um vídeo. "O inimigo segue em nosso território", disse Zelenski, acrescentando que as forças ucranianas conseguiram forçar a retirada russa das proximidades de Kiev e Chernigov por meio de "ações efetivas e coragem".
As declarações do presidente ucraniano esfriaram o otimismo gerado pelos possíveis avanços nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia na terça-feira, após cinco semanas de uma guerra que já deixou milhares de mortos e fez com que quase 4 milhões de ucranianos fugissem do país.
Durante uma hora, nesta quarta-feira, Zelenski conversou por telefone com o presidente americano, Joe Biden. Ele pediu a imposição de mais sanções à Rússia, bem como maior apoio financeiro e humanitário à Ucrânia. Em resposta, Biden confirmou o repasse de 500 milhões de dólares (448 milhões de euros) para a Ucrânia.
O presidente ucraniano solicitou ainda o fechamento de todos os portos da União Europeia, inclusive a Noruega, para navios russos.
"A União Europeia, e espero que também a Noruega, precisam banir navios russos de utilizarem portos europeus pelo mesmo período em que estão bloqueando nossos portos", afirmou, em vídeo.
Mesmo com promessa de recuo, ataques continuam
O governador de Chernigov, Viacheslav Chaus, disse que a região foi atingida por bombardeios durante a madrugada, embora o Kremlin tenha anunciado na terça-feira que diminuiria os ataques e as atividades militares na área, localizada no norte da Ucrânia.
Em um vídeo, Chaus argumenta que locais que abrigam civis foram destruídos, incluindo bibliotecas e centros de compras.
"A 'diminuição da atividade' na região de Chernigov foi demonstrada pelo inimigo realizando ataques, inclusive aéreos, em Nizhyn, e durante toda a noite eles atingiram (a cidade de) Chernigov", afirmou Chaus.
Em Kiev, oficiais disseram que os ataques nos arredores da cidade também continuaram, apesar das declarações russas feitas no dia anterior.
O governador da região de Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia, disse que as forças russas atingiram instalações industriais da região em três ataques realizados durante a noite.
Em Mykolaiv, onde um prédio da administração pública local foi destruído na terça-feira, o número de mortes devido a esse ataque subiu para 12 – anteriormente, haviam sido computados nove mortos. Autoridades disseram que a busca por mais corpos continua.
De acordo com a ONU, até este 35º dia de guerra, 1.179 civis ucranianos foram mortos e 1.860 ficaram feridos devido a ataques russos a alvos civis, incluindo abrigos e hospitais. Segundo autoridades ucranianas, um prédio da Cruz Vermelha em Mariupol, no sul da Ucrânia, foi atingido por forças russas.
Alemanha aciona plano de emergência para gás
O ministro da Economia e vice-chanceler federal da Alemanha, Robert Habeck, acionou nesta quarta-feira o nível de alerta inicial do plano de emergência de gás do país. Este é o primeiro de três níveis de alerta e envolve a criação de uma equipe de crise para lidar com a estabilidade do fornecimento de gás.
A equipe tem o papel de analisar e avaliar a situação do abastecimento para que, se necessário, outras medidas sejam tomadas para aumentar a segurança do fornecimento.
No momento, as reservas de gás da Alemanha estão em cerca de 25% da capacidade. Habeck pediu a empresas e à população que tentem reduzir o máximo possível o consumo do combustível, enquanto a Alemanha trabalha para se livrar da dependência do gás russo.
Putin diz a Scholz que gás poderá ser pago em euros
O governo da Alemanha informou nesta quarta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ao chanceler federal alemão, Olaf Scholz, que a Europa poderia continuar pagando pelo gás russo em euros e não em rublos, conforme anunciado anteriormente.
O porta-voz do governo alemão, Steffen Hebestreit, disse que Putin havia dito a Scholz que os pagamentos da Europa no próximo mês "continuariam a ser feitos em euros e transferidos como de costume para o Banco Gazprom, que não é afetado pelas sanções".
Desta forma, o banco converteria os pagamentos para rublos, conforme informou o porta-voz, citando Putin, que teria solicitado a chamada. Hebestreit também disse que, segundo Putin, "nada mudaria para os parceiros contratuais europeus" quando o novo sistema entrar em vigor, em 1º de abril.
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Ministra da Defesa alemã fala em união da Otan nos EUA
Em visita aos Estados Unidos, a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, reforçou que a Alemanha, a Europa, a Otan e, consequentemente, os americanos estão "mais unidos do que nunca", após encontro nesta quarta-feira com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin.
Lambrecht também destacou que o presidente russo, Vladimir Putin, não conseguiu dividir a Otan e a União Europeia: "Estamos juntos e somos parceiros fiéis. Nossos aliados da Otan no Leste Europeu, em particular, podem ter certeza disso", disse, reforçando que a amizade entre Alemanha e Estados Unidos caminha lado a lado com a cooperação de ambos os países em questões de política e segurança.
Tal qual os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, a ministra também mostrou-se cética quanto ao aceno russo de diminuir os ataques nos arredores da capital Kiev e nas proximidades de Chernigov, no norte da Ucrânia.
Christine Lambrecht também teria declarado que não tem "nenhuma objeção" a respeito da hipótese da Alemanha enviar mais armamentos à Ucrânia.
De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira pela mídia alemã, o governo do país está preparando novos repasses de armas para o exército ucraniano. A remessa poderia ser composta de bazucas, morteiros e drones.
O governo alemão teria uma lista de armas no valor de 300 milhões de euros, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, que poderiam ser repassadas ao exército ucraniano em curto prazo.
Número de refugiados ucranianos chega a 4 milhões
A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que o número de refugiados que deixaram a Ucrânia devido à invasão russa ultrapassou a marca de 4 milhões. A maioria absoluta, com estimativa de 90% do total, é formada por mulheres, crianças e idosos, uma vez que homens entre 18 e 60 anos não podem deixar o país.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) informa que 4.019.287 pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da guerra, que começou dia 24 de fevereiro. Deste montante, mais de 2,3 milhões foram para a Polônia, o maior membro da União Europeia e que faz fronteira com o território ucraniano – os outros são Romênia, Hungria e Eslováquia.
A estatística indica, portanto, que praticamente seis em cada dez ucranianos deixaram o país rumo à Polônia. Mais de 600 mil refugiados se dirigiram para a Romênia, grande parte atravessando a Moldávia, que também faz fronteira com a Ucrânia, mas não pertence à União Europeia. Em torno de 365 mil foram para a Hungria, e 280 mil, para a Eslováquia. A Rússia teria recebido 350 mil ucranianos, e Belarus, pouco mais de 10 mil.
A velocidade e a consequente escalada do êxodo ucraniano não acontecia na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Os dados divulgados nesta quarta-feira superam inclusive uma estimativa feita pela própria ONU antes do início do conflito: a organização havia previsto que a guerra poderia acarretar justamente em torno de 4 milhões de refugiados.
Eslováquia expulsa 35 funcionários de embaixada russa
Depois de Holanda, Bélgica, República Tcheca e Irlanda terem expulsado diplomatas russos por atividades suspeitas na terça-feira (29/03), a Eslováquia anunciou na noite desta quarta-feira que expulsou 35 funcionários da embaixada da Rússia por suspeita de espionagem.
O primeiro-ministro, Eduard Heger, justificou a atitude como um passo de autoproteção para a Eslováquia.
"Os 35 diplomatas que estamos enviando agora para casa não excederam apenas nossas relações bilaterais atuais, mas representaram um risco de segurança intoleravelmente alto", disse Heger à agência de notícias estatal TASR.
O Ministério das Relações Exteriores da Eslováquia espera que as relações entre os dois países só voltem a melhorar "quando a Rússia terminar a guerra na Ucrânia e seus diplomatas atuarem conforme a prática normal".
Em 14 de março, a Eslováquia já havia expulsado três funcionários da embaixada russa por suspeitas de espionagem. A essa ação, a Rússia respondeu expulsando três funcionários da embaixada da Eslováquia em Moscou na segunda-feira.
gb (DW, Reuters, AFP, dpa, ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.