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Terrorismo

Ataques suicidas deixam mortos na Nigéria

17 de fevereiro de 2018

Bombas atingem mercado de peixes no nordeste do país, causando pelo menos 20 mortes. Autoridades falam em mais de 70 feridos. Suspeitas recaem sobre Boko Haram.

Em 31 de janeiro, dois ataques suicidas atingiram uma vila próxima a Konduga
Em 31 de janeiro, dois ataques suicidas atingiram uma vila próxima a KondugaFoto: Reuters/Stringer

Ao menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em três ataques suicidas cometidos contra um mercado de peixes no nordeste da Nigéria, informou neste sábado (17/02) a polícia do país.

Os atentados ocorreram na cidade de Konduga, a cerca de 30 quilômetros da capital do estado de Borno, Maiduguri – a metrópole tem sido há anos um alvo frequente de ataques cometidos pelo grupo jihadista Boko Haram.

Apesar de nenhum grupo ter assumido a autoria, as autoridades nigerianas acreditam que o ataque foi mais um cometido pelos jihadistas.

Duas explosões atingiram o mercado lotado, e uma terceira ocorreu nos arredores cerca de quatro minutos mais tarde, segundo autoridades. Relatos afirmam que os autores do atentado suicida eram três mulheres, que detonaram os explosivos presos ao corpo.

Além dos 20 mortos, os ataques deixaram ainda ao menos 70 feridos, sendo mais de 20 em estado grave, segundo informou um integrante da força-tarefa civil nigeriana que auxilia as Forças Armadas do país na luta contra o jihadistas.

O Boko Haram luta para impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

O grupo adquiriu notoriedade internacional bem antes de se proclamar braço do "Estado Islâmico" (EI) na África, ao declarar seu próprio califado islâmico no norte da Nigéria.

Os ataques terroristas aumentaram nos últimos meses no nordeste do país, apesar da perseguição a combatentes do grupo pelas forças de segurança nigeriana. Os jihadistas já foram expulsos de vários territórios, mas continuam sendo uma ameaça na Nigéria e em países da região.

Mais de 20 mil pessoas morreram desde o começo da insurgência jihadista no país, em 2009, e cerca de 2,6 milhão de pessoas tiveram que deixar suas casas.

EK/ap/afp/efe

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