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Atirador de Munique preparou ataque por um ano

24 de julho de 2016

Segundo investigadores, jovem de 18 anos que matou nove pessoas não escolheu vítimas, mas atirou de forma aleatória. Estudante visitou escola no sul da Alemanha onde ocorreu um massacre em 2009.

Investigadores durante entrevista coletiva dão novos detalhes sobre o ataque de Munique
Investigadores durante entrevista coletiva dão novos detalhes sobre o ataque de MuniqueFoto: Getty Images/J. Koch

O atirador de 18 anos que matou nove pessoas e depois se suicidou em Munique planejou o ataque por um ano, informou neste domingo (24/07) o chefe da polícia da Baviera, Robert Heimberger.

O procurador-geral Thomas Steinkraus-Koch acrescentou que o jovem alemão de origem iraniana não escolheu as vítimas, a maioria de origem estrangeira, mas atirou de forma aleatória.

Nesse período, o jovem chegou a visitar a escola de Winnenden, perto de Stuttgart, no sudoeste da Alemanha, onde um adolescente de 17 anos matou 15 pessoas, em 2009. E fez fotos do local.

Veja imagens do ataque em Munique

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Neste sábado, o chefe da polícia de Munique, Hubertus Andrä, afirmou que o atirador identificado como Ali David S. era obcecado por tiroteios em massa. No quarto dele, foram encontrados livros e documentos relacionados com ataques a tiros. Ele também jogava games violentos com frequência.

Andrä também disse que há uma "conexão óbvia" entre o ataque da última sexta-feira com os atentados feitos pelo extremista de direita norueguês Anders Behring Breivik, que matou 77 pessoas exatamente cinco anos antes, em 22 de julho de 2011.

O atirador teria obtido a pistola Glock, de numeração raspada, de forma ilegal, através da darknet (área da internet inacessível para a maioria dos usuários), além de cerca de 300 munições. O jovem se suicidou depois do ataque. "Há um histórico de conversas na darknet que sugerem que ele adquiriu a arma nesse meio", afirmou Heimberger.

O chefe de investigações acrescentou que os pais do atirador ainda não foram ouvidos pela polícia por "estarem em choque". No apartamento, os investigadores encontraram medicamentos para tratamento de uma doença mental. O jovem teria passado por tratamento psicológico por dois meses para tratar uma "fobia social" e depressão.

Neste domingo, as autoridades bávaras informaram também que o número de feridos foi corrigido: no total, foram 35, dez deles de forma grave. Além dos nove mortos, quatro pessoas foram atingidas por tiros disparados pelo adolescente, três delas correm risco de vida.

O balanço de 35 feridos também leva em conta as várias pessoas que se machucaram durante uma situação de pânico no centro de Munique e durante a fuga nos locais do massacre.

KG/efe/afp/dpa

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