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Ativista brasileira do Greenpeace deixa prisão na Rússia

20 de novembro de 2013

Ana Paula Maciel é liberada sob fiança, mas permanece em solo russo. Ela foi a primeira a ser libertada do grupo de 30 ativistas e jornalistas detidos pela Justiça da Rússia.

Foto: picture-alliance/dpa

A ativista brasileira Ana Paula Maciel deixou a prisão em que estava, na cidade russa de São Petersburgo, nesta quarta-feira (20/11), depois do pagamento de uma multa de 2 milhões de rublos, cerca de 140 mil reais.

A multa foi paga pelo Greenpeace. A bióloga gaúcha foi a primeira a ser libertada, entre os 28 ativistas da ONG ambientalista e dois jornalistas, detidos cerca de dois meses atrás durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

A brasileira saiu da prisão exibindo um cartaz com os dizeres "Salvem o Ártico", em inglês. Ela não fez nenhum comentário antes de entrar num carro com seu advogado. Um ativista do Greenpeace disse que ela está em local seguro, sem revelar onde.

Até o momento, a Justiça russa não informou as condições e restrições impostas aos ativistas beneficiados com a liberdade provisória, nem divulgou se a brasileira poderá deixar a Rússia ou receber visitas. Segundo o Greenpeace, as informações devem ser esclarecidas nos próximos dias.

Ao todo, 15 ativistas foram libertados pela Justiça russa, sob pagamento de fiança. O ambientalista australiano Colin Russell é o único com ordem de prisão preventiva prolongada por mais três meses, até 24 de fevereiro.

Maciel (d) durante audiência em Moscou, em 18/11/2013Foto: Reuters

O navio Artic Sunrise, do Greenpeace, foi retido em 19 de setembro de 2013 pela guarda costeira russa, depois de membros da organização terem tentado escalar a plataforma Prirazlomnaya, da empresa energética Gazprom, no Mar de Barents (Ártico Russo). Os ativistas protestavam contra a exploração petroleira no Ártico.

No início de outubro, os 30 membros da tripulação, de 28 nacionalidades, foram acusados formalmente de "pirataria em grupo organizado". Em 30 de outubro, a Justiça russa decidiu reduzir de "pirataria" para "vandalismo" a acusação contra a tripulação. Segundo a lei russa, o crime de vandalismo é passível de pena de até sete anos de prisão.

AS/abr/ap

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