Líder russo usa Bíblia e referências históricas para justificar invasão. Bombardeios proseguem, e Ucrânia soma 6,5 milhões de deslocados internos e 3,2 milhões de refugiados. Biden pressiona China a não apoiar Rússia.
Anúncio
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez nesta sexta-feira (18/03) uma rara aparição pública desde que determinou que seus militares invadissem a Ucrânia, no 23º dia da guerra.
Em um estádio lotado em Moscou para comemorar o oitavo aniversário da invasão da Crimeia, ele recorreu à Bíblia e a referências históricas para justificar também a invasão da Ucrânia. O evento incluiu canções patrióticas, com versos como "Ucrânia e Crimeia, Belarus e Moldávia, é tudo meu país".
"Ombro a ombro, eles se ajudam e se apoiam mutuamente", disse Putin. "Não tínhamos uma unidade como esta há muito tempo", acrescentou, para ser então aplaudido pela multidão.
Em um palco com um grande letreiro que dizia "Por um mundo sem nazismo", ele atacou "seus inimigos neonazistas na Ucrânia" e insistiu que suas ações seriam necessárias para evitar o "genocídio", uma alegação que líderes ao redor do globo negaram terminantemente.
O evento foi uma inciativa das autoridades russas para tentar reforçar sentimentos de patriotismo no país, em resposta ao enorme revés internacional gerado pela invasão russa à Ucrânia e às pesadas sanções impostas pelo Ocidente.
Bombardeios prosseguem
Enquanto Putin discursava, tropas russas continuavam bombardeando com intensidade cidades ucranianas, incluindo a capital Kiev e uma instalação na periferia de Lviv, a cerca de 50 quilômetros da fronteira com a Polônia.
O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse o local era usado na manutenção de aeronaves militares e que o ataque danificou uma instalação de reparo de ônibus. A fábrica tinha suspendido operações antes do ataque e não houve vítimas.
O comando da Força Aérea ucraniana disse que as forças russas lançaram seis mísseis com destino a Lviv, a partir do mar Negro, mas que dois dos mísseis foram abatidos. Um morador próximo do local atingido relatou que as explosões fizeram com que os prédios balançassem e causaram pânico.
Desde o início da invasão russa, cerca de 200 mil ucranianos se refugiaram em Lviv. No final de semana, um ataque russo matou quase 30 pessoas que estavam em um centro de treinamento na cidade.
A região de Kiev também foi alvo de bombardeios nesta sexta-feira. Um dos ataques deixou ao menos um morto e quatro feridos, segundo serviços de emergência.
Preocupação com alimentos em Mariupol
Em Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cercada por militares russos, os constantes ataques aéreos já atingiram 80% das residências da cidade e 30% delas ficaram completamente destruída, segundo o conselho municipal da cidade. "Uma média de 50 a 100 bombas são lançadas diariamente na cidade. A devastação é enorme", afirmou o órgão.
Martin Frick, diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU, afirmou à DW que a situação em Mariupol é "especialmente ruim" e que a organização estava fazendo o possível para tentar levar alimentos para cidade. "Não houve possibilidade para levar comida para dentro junto com um comboio humanitário", afirmou.
"Estamos entregando comida para cidades que não estão totalmente cercadas. Temos estoque de alimentos para mais de 3 milhões de pessoas para 30 dias. Mas ainda estamos esperando e pressionando por corredores humanitários, especialmente para Mariupol", disse Frick.
Mais de 6,5 milhões de deslocados internos
A agência da ONU sobre migrações afirmou que cerca de 6,5 milhões de pessoas foram obrigadas a se deslocar internamente na Ucrânia, além dos 3,2 milhões de refugiados que deixaram o país desde o início da guerra.
A Organização Internacional para as Migrações indica que, em três semanas, a Ucrânia deverá chegar ao nível de deslocamentos similar da guerra da Síria, quando 13 milhões de pessoas tiveram que deixar suas casas, para outros lugares dentro da Síria ou outros países.
A projeção do órgão também indica que "é estimado que mais de 12 milhões de pessoas estejam presas em áreas isoladas ou impedidas de fugir devido a altos riscos de segurança, destruição de pontes e vias, assim como falta de recursos e informação sobre onde encontrar segurança e acomodação".
Anúncio
Scholz e Macron falam com Putin
Em uma conversa telefônica que durou menos de uma hora nesta sexta-feira, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, pediu ao presidente russo, Vladimir Putin, um cessar-fogo imediato na Ucrânia.
Conforme o porta-voz do governo alemão, Scholz pressionou Putin a buscar uma solução diplomática para o conflito e disse que é preciso melhorar a situação humanitária nas áreas de conflito.
Putin, por outro lado, culpou a Ucrânia por atrasar as negociações de paz. Em um comunicado, o Kremlin disse que "foi observado que Kiev está tentando atrasar o processo de negociação de todas as formas possíveis, apresentando cada vez mais propostas fora da realidade".
O presidente francês, Emmanuel Macron, também falou ao telefone com Putin nesta sexta. Ele expressou "extrema preocupação" com o destino dos civis em Mariupol e pediu "uma interrupção do cerco e acesso humanitário" à cidade, além de um cessar-fogo geral na Ucrânia.
O líder russo respondeu que Moscou estava fazendo "todo o possível" para evitar mortes de civis na Ucrânia e acusou Kiev de cometer "crimes de guerra", "em particular grandes ataques de foguete e de artilharia nas cidade de Donbass".
Biden pressiona Xi Jinping contra apoio à Rússia
Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, conversaram por quase duas horas em videoconferência, em meio a preocupações quanto a um possível apoio chinês à invasão russa à Ucrânia.
Antes da conversa entre os líderes, o secretário de estado americano, Antony Blinken, disse que Washington se preocupa com uma possível assistência direta da China à Rússia na guerra na Ucrânia, inclusive com o envio de equipamentos militares, algo que Pequim nega. Segundo ele, o objetivo de Biden era deixar claro que a China sofrerá consequências caso apoie as agressões russas.
O líder chinês afirmou que as nações devem "respeitar umas às outras e rejeitar a mentalidade da Guerra Fria", além de "se abster de confrontos entre os blocos". Na declaração, Xi evitou culpar ou criticar a Rússia pelo conflito na Ucrânia, mas disse que "as prioridades estão na continuação do diálogo e das negociações, evitar mortes de civis e uma catástrofe humanitária, além de cessar os combates e terminar a guerra o mais cedo possível".
bl (AFP, AP, Reuters, ots)
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.