Após incidentes em Chemnitz, políticos defendem que partido populista de direita deve ser monitorado pelas autoridades por incitar violência e xenofobia. Dois estados já observam de perto ala jovem da legenda.
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Após violentos protestos contra a política migratória do governo alemão na cidade de Chemnitz, no leste do país, ganhou força no país o debate sobre um possível monitoramento pelas autoridades federais do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD).
A legenda foi uma das organizações envolvidas nasrecentes manifestações em Chemnitz, motivadas pelo assassinato de um cidadão alemão de 35 anos. O fato de dois suspeitos pelo crime serem estrangeiros – um sírio e um iraquiano – acirrou os ânimos na cidade e levou extremistas a perseguirem e atacarem pessoas que aparentavam ser estrangeiras durante os protestos.
No último sábado, cerca de 6 mil apoiadores da AfD e do Pegida (sigla em alemão para "Patriotas europeus contra a islamização do Ocidente") saíram às ruas de Chemnitz. Líderes da AfD, entre eles, Björn Höcke, da Turíngia, participaram da marcha.
Políticos social-democratas e alguns conservadores expressaram apoio ao monitoramento do partido, ainda que o Ministério do Interior afirme não haver uma base legal para que essa medida seja colocada em prática.
O vice-presidente do Bundestag (Parlamento alemão), Thomas Oppermann, do Partido Social-Democrata (SPD), afirmou ao jornal Die Welt nesta segunda-feira (03/09) que o Departamento Federal de Proteção à Constituição, o serviço secreto interno do país, deveria investigar uma possível colaboração da AfD com grupos radicais de extrema direita.
"A questão dos refugiados divide a sociedade, e a AfD se engaja de maneira cada vez mais radical nessa onda", disse Oppermann. "Por isso,o Departamento Federal de Proteção à Constituição deve observar de perto a divisão de tarefas entre a AfD e os neonazistas", exigiu, acusando o partido de atacar diretamente as bases do Estado de Direito e de incitar a violência.
"A AfD se deixou transformar numa frente de radicais de direita nas ruas de Chemnitz, seja por vontade própria ou não", afirmou a líder do SPD no Bundestag, Andrea Nahles, ao defender que a sigla direitista seja observada de perto.
O secretário-geral do SPD, Lars Klingbeil, afirmou que "se alguém ameaça o Estado, deve ser monitorado".
Martin Dulig (SPD), vice-governador do estado da Saxônia, onde fica Chemnitz, afirmou ao Die Welt haver "pós-fascistas" entre os políticos da AfD.
"Temos que deixar de ser reféns da AfD", afirmou. Ele defende que o foco deve estar mais nos eleitores do partido do que na sigla, que, segundo diz, "vive da manipulação das pessoas e de seus medos".
Os líderes da conservadora União Democrata Cristã (CDU,) da chanceler federal Angela Merkel, se dividem quanto a um monitoramento de um possível envolvimento da AfD com grupos radicais de direita.
Thomas Strobl, vice-presidente da CDU e secretário do Interior de Baden-Württemberg, disse ao jornal Augsburger Allgemeine que a AfD tende cada vez mais à extrema direita, e que os eventos em Chemnitz demonstram "mais uma vez com clareza" que as autoridades federais devem "no mínimo continuar a observá-la de perto". "Se as condições para essa vigilância já existirem, ela deve ser rapidamente posta em prática", reiterou.
Mais cauteloso, o governador do estado de Schleswig-Holstein, Daniel Günther (CDU), alertou que o monitoramento da AfD poderá levar o partido a assumir um papel de mártir. Em entrevista ao grupo de mídia Funke, ele afirmou que a medida "não ajudará na confrontação das forças políticas radicais, sejam de direita ou de esquerda". Ele defende que não apenas os partidos democráticos, mas também os cidadãos democratas, devem buscar o debate político com a AfD.
Já o líder da CDU no Bundestag, Volker Kauder, exigiu uma confrontação política mais rígida para com a AfD, que, segundo afirma, "fornece assistência ao radicalismo de direita". Ele defende que o partido deve ser vigiado de perto pelas autoridades.
O líder da AfD no Bundestag, Alexander Gauland, rebateu as declarações de Kauder, dizendo que são "estúpidas e completamente absurdas". Ele reiterou que seu grupo parlamentar não apoia extremistas de direita.
"É uma tentativa de Kauder de nos silenciar e nos excluir do debate democrático, porque nos tornamos cada vez mais populares entre os cidadãos", afirmou ao Die Welt.
Enquanto parte dos políticos da CDU se alinham com os social-democratas em defesa da vigilância à AfD, os líderes da legenda conservadora União Social Cristã (CSU) – tradicional aliada da CDU na Baviera – demonstram ceticismo em relação à medida.
O governador bávaro, Markus Söder, observou que a AfD não é apenas um partido de protesto, mas que também possui uma "agenda oculta". Ele disse que a vigilância deve ser feita apenas individualmente, e não ao partido como um todo. "Temos que enviar um sinal claro na Baviera de que não queremos o que aconteceu em Chemnitz."
Ministério do Interior rejeita monitoramento
O governo federal diz que, até o momento, não há base para o monitoramento do partido como um todo. Segundo o Ministério do Interior, o parágrafo 3º da Lei Federal de Proteção à Constituição estabelece que esse tipo de vigilância deve ser aplicada, entre outros casos, quando há ameaças à ordem democrática, à existência ou à segurança da Federação ou de um estado.
O Ministério não se pronunciou sobre a possibilidade de se monitorarem membros isolados do partido.
O ministro do Interior, Horst Seehofer (CSU), já havia afirmado que o monitoramento das autoridades de proteção à Constituição à AfD não iria ocorrer.
Entretanto, nesta segunda-feira, uma porta-voz da Secretaria do Interior da Baixa Saxônia disse que a ala jovem da AfD no estado será monitorada. A cidade-Estado de Bremen informou que há uma semana já observa a mesma organização.
"Essas pessoas já deixaram cair suas máscaras diversas vezes. As mensagens desses grupos são, em parte, puramente racistas", disse o político local Ulrich Mäurer.
Segundo levantamento do instituto Civey, encomendado pelo grupo de mídia Funke, 57% dos alemães concordam que a AfD deve ser monitorada pelas autoridades.
Outra pesquisa realizada pela emissora alemã RTL afirma que o apoio à AfD, que obteve 13% dos votos nas eleições federais do ano passado, aumentou para 16% após os incidentes em Chemnitz.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Macedônia tenta... e falha
Troca de nome para "Macedônia do Norte" daria fim de décadas de disputa com a Grécia, abrindo caminho para integração do país na UE e na Otan. No entanto resistência da população foi grande, e participação eleitoral ficou muito abaixo dos 50% mínimo para validar o referendo. (30/09)
Foto: Reuters/M. Djurica
Sismos e tsunami mortais na Indonésia
Quase 400 morreram após terremotos e tsunami atingirem a ilha de Celebes, na Indonésia, Pelo menos outras 540 pessoas ficaram feridas depois do terremoto de magnitude 7.4 e o tsunami que atingiram a cidade de Palu. O município vizinho de Donggala também foi fortemente afetado. Três horas antes outro sismo, de magnitude 6,1, causou uma morte, feridos e o desmoronamento de várias casas. (29/09)
Foto: BNPB
Erdogan em Berlim
A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, recebeu o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, em Berlim. As posições conflitantes dos governos dos dois países em relação a temas como direitos humanos e liberdade de imprensa ficaram claras durante uma entrevista conjunta dos líderes. Erdogan pediu extradição de jornalista, e Merkel quer liberdade de alemães detidos. (28/09)
Foto: Reuters/F. Bensch
Petrobras paga R$ 3,4 bilhões a Justiça nos EUA
A Petrobras chegou a um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para encerrar investigações sobre esquemas de desvios de recursos da empresa em território americano, anunciaram a petrolífera e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Pelo acordo, a Petrobras pagará 853,2 milhões de dólares (R$ 3,4 bilhões) de indenização. Oitenta por cento do valor da multa ficará no Brasil. (27/09)
Foto: picture alliance/Demotix
Trump ataca China e Irã na ONU
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abriu a reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas com acusações ao Irã de financiar terrorismo e um apelo para que o país jamais tenha uma bomba nuclear. Fora do tema da sessão, Trump acusou Pequim de interferir nas eleições de meio de mandato nos EUA, em retaliação à guerra comercial entre os dois países. (26/09)
Foto: picture-alliance/E.Vucci
Discurso de Temer na ONU
Em seu último discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente Michel Temer afirmou que entregará ao seu sucessor um país melhor do que aquele que ele recebeu e que deixará o cargo com a "tranquilidade do dever cumprido". Temer também criticou o isolacionismo e defendeu a abertura comercial como motor da prosperidade. (25/09)
Foto: Reuters/C. Allegri
Nobel Alternativo premia luta contra corrupção
Uma fundação da Suécia premiou com o Nobel Alternativo a guatemalteca Thelma Aldana e colombiano Iván Velásquez por esforços no combate à corrupção na Guatemala. Além deles, os ativistas dos direitos humanos da Arábia Saudita Abdullah al-Hamid, Mohammad Fahad al-Qahtani e Waleed Abu al-Khair também foram distinguidos. O júri escolheu os vencedores entre 107 nomeações de 50 países. (24/09)
Foto: Getty Images/AFP/O. Estrada//J. Ordonez
Porsche abandona o diesel
O presidente da Porsche, Oliver Blume, disse que a tradicional montadora não vai mais colocar carros com motor movido a diesel no mercado. A decisão é uma resposta ao escândalo de emissões que atinge o setor automobilístico alemão desde 2015. Segundo Blume, a montadora vai se concentrar agora em desenvolver motores a gasolina, híbridos e, a partir de 2019, puramente elétricos. (23/09)
Foto: picture-alliance/dpa/U. Zucchi
China e Vaticano em meio a degelo diplomático
O Vaticano e a China anunciaram um acordo histórico que promete contribuir para o degelo das relações diplomáticas rompidas há quase 70 anos. Como parte do pacto, o papa Francisco aceitou a nomeação de sete bispos chineses, entre os 60 indicados pelo regime do país nas últimas décadas sem o consentimento do Vaticano. Em outros países, é normalmente o pontífice quem nomeia os bispos locais. (22/09)
O partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) chegou a 18% na preferência do eleitorado alemão em pesquisa encomendada pela emissora ARD. Esse é o melhor percentual já alcançado pela sigla, que pela primeira vez aparece como a segunda maior força partidária do país numa pesquisa. A União Democrata Cristã (CDU) e sua irmã, a União Social Cristã (CSU), seguem liderando. (21/09)
Foto: Reuters/M. Rehle
Bolsonaro é capa da "Economist"
Em capa dedicada à eleição brasileira, a revista britânica "The Economist" afirmou que o Brasil necessita urgentemente de reformas, mas que a resposta não está em Jair Bolsonaro. A reportagem diz que ex-militar é uma "ameaça ao Brasil e à América Latina" e seria um "presidente desastroso". Artigo compara-o com líderes populistas como Donald Trump dos EUA e Rodrigo Duterte das Filipinas. (20/09)
Foto: facebook/TheEconomist
Bayer recorre contra indenização por glifosato
A Monsanto, subsidiária da Bayer, entrou com um recurso contra a decisão de um júri da Califórnia de condenar a companhia a pagar 289 milhões de dólares em indenizações a um homem que diz ter contraído câncer devido à exposição ao herbicida Roundup que contém glifosato. A empresa pede que a sentença seja anulada, que o valor da indenização seja reduzido ou que seja aberto um novo processo. (19/09)
Foto: Getty Images/AFP/P. Huguen
Reunião em Pyongyang
Os líderes da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se reuniram em Pyongyang, onde ambos devem trabalhar para reativar o processo de desnuclearização da península coreana e retomar as relações. Moon foi recebido por Kim no aeroporto com abraços efusivos e uma cerimônia com honras militares. Ambos desfilaram, então, pelas ruas da capital norte-coreana. (18/09)
Foto: Getty Images/Pyeongyang Press Corps
Novas notas de 100 e 200 euros
O Banco Central Europeu (BCE) apresentou, em Frankfurt, as novas notas de 100 e 200 euros. Ambas possuem novos elementos de segurança que dificultam a falsificação e um tamanho menor, que torna mais fácil levá-las em carteiras. Elas devem entrar em circulação apenas em maio do próximo ano. (17/09)
Foto: picture-alliance/dpa/H. Punz
"É só atravessar a rua para achar emprego"
O presidente da França, Emmanuel Macron, foi criticado pelos conselhos que deu a um homem desempregado para que encontre trabalho. Macron sugeriu a um jovem horticultor que troque de setor e acrescentou que basta atravessar a rua para encontrar um emprego em Paris. "Hotéis, cafés, restaurantes: eu atravesso a rua, consigo um para o senhor!", afirmou. (16/09)
Foto: Reuters/A.C. Poujoulat
"Stern" apresenta diários falsos de Hitler
Revista alemã "Stern" expôe pela primeira vez os diários falsos de Adolf Hitler, que em maio de 1983 colocaram a publicação no meio de um dos maiores escândalos da história da imprensa alemã. Os diários eram falsos, mas foram apresentados pela revista – que não sabia disso – como verdadeiros. (15/09)
Foto: picture-alliance/dpa
Brasil estagna no ranking de IDH
Apesar de um leve crescimento em seu Índice de Desenvolvimento Humano, o Brasil permaneceu estagnado pelo terceiro ano consecutivo no ranking de 189 países, mantendo-se na 79ª posição. O IDH brasileiro subiu 0,001 ponto em 2017 em comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Desigualdade é grande entrave. (14/09)
Foto: picture-alliance/dpa/G. Ismar
Dias Toffoli assume comando do STF
O ministro Dias Toffoli tomou posse como presidente do Supremo Tribunal Federal no lugar de Cármen Lúcia. Em seu primeiro discurso, ele defendeu a harmonia entre os três poderes e a necessidade de diálogo. "Que todos, independentemente de profissão, gênero, cor, crença, ideologia política e partidária, classe social, estejamos juntos na construção de um Brasil mais tolerante", afirmou. (13/09)
Foto: Getty Images/AFP/V. Silva
UE recomenda sanções contra Hungria
O Parlamento Europeu votou a favor de instaurar um procedimento disciplinar contra a Hungria, acusada de graves violações dos valores democráticos europeus em matérias como imigração, corrupção, liberdades civis e direitos de minorias. A possível sanção máxima é a suspensão do direito de voto no Conselho da UE. O governo de Viktor Orbán considerou a votação fraudulenta e prometeu recorrer. (12/09)
Foto: Reuters/V. Kessler
PT oficializa troca de Lula por Haddad
Após meses de suspense, o PT finalmente oficializou o seu "plano B" à Presidência e confirmou que o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad vai assumir a cabeça de chapa no lugar de Luiz Inácio Lula da Silva. Em carta, o ex-presidente disse que Haddad, a partir de agora, "vai ser Lula para milhões de brasileiros". O petista tem agora menos de um mês para fazer transferência do eleitorado. (11/09)
Foto: Reuters/A. Machado
Extrema direita ganha espaço na Suécia
O resultado das eleições parlamentares suecas trouxe incerteza sobre o próximo governo do país escandinavo. Alianças de centro-direita e centro-esquerda foram as mais votadas, mas não conseguiram formar maioria. Enquanto isso, houve um crescimento dos Democratas Suecos (foto), legenda de extrema direita com raízes neonazistas – a sigla obteve o terceiro melhor resultado. (10/09)
Foto: -picture alliance/DPR/A. Wiklund
Coreia do Norte celebra 70 anos
Coreia do Norte realiza grande desfile militar em comemoração ao 70º aniversário da fundação do país, com milhares de soldados seguidos de tanques marchando pela capital Pyongyang. Desta vez, regime norte-coreano não exibiu mísseis balísticos intercontinentais ou de médio alcance, que motivaram uma série de sanções internacionais contra o país. (09/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K. Cheung
Filme sobre Mujica é premiado em Veneza
"Roma", do diretor mexicano Alfonso Cuarón, conquistou neste sábado o Leão de Ouro da 75ª edição do Festival de Veneza. Esse é o primeiro prêmio que a gigante do streaming ganha num dos grandes festival de cinema do planeta. Documentário sobre vida do ex-presidente José Mujica, "El Pepe, uma vida suprema", vence prêmio paralelo da Unesco. (08/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K. Wigglesworth
Obama ataca Trump em discurso
Em discurso a universitários, o ex-presidente Barack Obama lançou uma série de críticas contra o presidente Donald Trump, mencionando seu sucessor pelo nome pela primeira vez. O democrata acusou a gestão republicana de promover uma "política de medo e ressentimento" no país. "Trump é um sintoma, e não a causa [da polarização nos EUA]", acrescentou, alertando contra políticas divisórias. (07/09)
Foto: Reuters/J. Gress
Bolsonaro é esfaqueado
O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido no abdômen por um golpe de faca, durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi encaminhado ao centro cirúrgico da Santa Casa da cidade, onde os médicos constataram lesões numa artéria e nos intestinos delgado e grosso. Todas as lesões foram reparadas, e o quadro dele é estável. O agressor foi preso em flagrante. (06/09)
Foto: Getty Images/AFP/R. Leite
Russos acusados no caso Skripal
Promotores britânicos acusaram formalmente dois cidadãos russos pela tentativa de assassinato do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia, com o agente químico Novichok. Um mandado de prisão europeu foi emitido para os suspeitos, identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov. Eles chegaram ao Reino Unido em 2 de março e partiram no dia 4, mesma data do ataque em Salisbury. (05/09)
Foto: Reuters/Metroplitan Police
Amazon, US$ 1 tri em valor de mercado
A Amazon atingiu 1 trilhão de dólares em valor de mercado, tornando-se a segunda companhia a alcançar a marca, depois da Apple. A gigante do comércio eletrônico chegou à avaliação recorde quando o preço de suas ações atingiu 2.050,50 dólares. O feito revela a crescente influência das empresas de tecnologia nos mercados. Seu fundador, Jeff Bezos (foto), é hoje a pessoa mais rica do mundo. (04/09)
Foto: picture-alliance/AP Photo/T. S. Warren
Show contra a xenofobia em Chemnitz
Cerca de 65 mil pessoas compareceram a uma série de shows em Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra o racismo e a xenofobia. O ato é uma resposta às manifestações anti-imigração que levaram a violência contra estrangeiros na cidade. Sob o lema "Wir sind mehr" ("Nós somos mais"), artistas alemães de diferentes estilos musicais se apresentaram no festival gratuito a céu aberto. (03/09)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Willnow
Incêndio destrói Museu Nacional no Rio
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, fundado em 1818 por Dom João 6º. Com 20 milhões de peças e documentos, era o quinto maior museu do mundo em acervo. Apesar do prestígio, a primeira instituição científica do Brasil vinha sofrendo cortes em seu orçamento e, desde 2014, não recebia a verba de 520 mil reais anuais necessária para sua manutenção. (02/09)
Foto: Reuters/R. Moraes
Carro-bomba explode na Somália
Ao menos menos seis pessoas morrem na explosão de um carro-bomba no centro da capital do país. Detonação atinge prédios do governo e uma escola. Atentado é reivindicado pela milícia extremista Al Shabaab. O grupo jihadista, filiado à Al Qaeda, tenta há anos derrubar o governo e instaurar um Estado islâmico. (02/09)
Foto: Reuters/F. Omar
Milhares voltam a protestar contra estrangeiros em Chemnitz
Cerca de 4.500 pessoas atenderam a uma nova convocação de grupos de direita e saíram às ruas de Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra a política de refugiados do governo alemão. Outras 3.500 pessoas organizaram um contraprotesto nas proximidades para denunciar a violência contra estrangeiros e a xenofobia no país. (01/09)