Avança a reconstrução de prédios destruídos em Kiev
Oleksandr Kunyzkyj
18 de setembro de 2022
Trabalhos para recuperar edifícios danificados por bombardeios russos na capital ucraniana prosseguem sem cessar. Moradores esperam voltar a seus lares antes que as temperaturas caiam.
Anúncio
"Os pedreiros estão fazendo um ótimo trabalho. Eles pegam no batente sete dias por semana", elogia Tamara Herasymenko, moradora de um prédio de 16 andares na periferia oeste de Kiev, capital da Ucrânia. Ela veio à rua Chornobylska, junto com vários outros moradores do edifício, para ver como o trabalho de reconstrução está progredindo.
Na manhã de 15 de março, um míssil russo chocou-se contra o prédio, causando destruição significativa. O choque atingiu uma tubulação que levava gás aos andares superiores, causando rapidamente um grande incêndio.
Dos 126 apartamentos, 76 foram completamente destruídos, os demais ficaram danificados pela água e a fumaça. Herasymenko conta que um terço dos moradores estava em casa naquele dia. Os serviços de resgate conseguiram retirar mais de 40, mas quatro de seus vizinhos morreram.
Desde aquele dia, os moradores estão desabrigados. "Alguns alugaram apartamentos temporários, outros estão com parentes. Alguns deixaram o país. Eu aluguei um apartamento aqui em Kiev", relata. Mas, como a maioria de seus vizinhos, ela quer voltar para sua própria casa o mais breve possível.
Cerca de 100 operários de construção trabalham no local todos os dias, de acordo com Denys Titov, gerente de projeto da Askon, empresa que é responsável pela reconstrução. "Achamos que vamos ter concluído a obra quando começar a temporada fria, em meados de outubro ou novembro", prevê, embora ponderando que a guerra tem atrasado a entrega de materiais.
À prova de terremoto
A Askon começou a trabalhar no prédio em meados de abril, depois de as autoridades verificarem que a reconstrução era viável. "De início, os moradores disseram que não gostariam de voltar a morar aqui. Os danos pareciam grandes demais", conta Titov. "Mas este edifício ainda vai estar de pé nos próximos anos."
O gerente do projeto acredita que a construção robusta original ajudou o bloco de apartamentos a resistir ao ataque do foguete russo: "Foi sorte o atingido ser este bloco, construído para resistir a terremotos. Em toda Kiev, só há cerca de 30 desses edifícios. Caso contrário, o resultado seria muito pior e provavelmente teríamos que derrubá-lo."
Inicialmente, tudo estava coberto de poeira, e pilhas de escombros tiveram que ser removidas, lembra Titov. Agora, os trabalhadores estão isolando as paredes externas e reformando o interior dos apartamentos.
"Este bloco vai ficar melhor do que antes", garante. "Parte elétrica completamente nova, elevadores modernos, fachada com isolamento, janelas que economizam energia, banheiros novos."
Os apartamentos não serão mobiliados, mas voluntários estão ajudando os moradores neste aspecto, conta Herasymenko. "Quem não tem absolutamente nada vai receber móveis e utensílios domésticos."
Anúncio
Pisos superiores "pendurados"
Mais perto do centro da cidade, um prédio de apartamentos de 26 andares na ampla avenida Lobanovskyi, poucos quilômetros a sudoeste do centro de Kiev, também foi danificado após ser atingido por um míssil russo em 26 de fevereiro. Ele abriu um buraco entre o 17° e o 21° andar, deixando os pisos superiores suspensos no ar.
Com o bloco de apartamentos em risco de desmoronar, os moradores rapidamente reuniram doações para pagar o apoio estrutural urgente necessário a manter o prédio de pé.
"Naquela época, o Estado não conseguia cuidar da reconstrução das casas particulares", conta Olena Chumakova, que representa os moradores envolvidos na reconstrução. "Então, coletamos doações para colocar suportes entre os andares. Os escombros também foram retirados".
Os moradores conseguiram arrecadar quase 2 milhões de hryvnia (R$ 286 mil), dos quais já gastaram cerca de 1,3 milhão de hryvnia.
Verão de barulho e poeira
Vários meses depois, quando as autoridades locais realizaram uma inspeção estrutural, determinaram que os andares superiores teriam que ser demolidos e reconstruídos, o que levaria cerca de três meses. Os moradores dos andares inferiores, que viviam em apartamentos intactos, puderam ficar em suas casas durante a reconstrução.
"Foi um verão com muito barulho e poeira. Agora mesmo ainda estão martelando", relata Chumakova. "Mas estamos felizes que o prédio esteja sendo reconstruído. Na verdade, não esperávamos que eles começassem a trabalhar tão rapidamente."
Especialistas calcularam que todo o trabalho provavelmente acabará custando cerca de 57 milhões de hryvnia (R$ 8,15 milhões), mas a cidade de Kiev já se comprometeu a arcar com os gastos.
"Infelizmente o prédio não será concluído antes do inverno", lamenta Oleksandr Akimov, diretor da Zhytloinvestbud-UKB, uma imobiliária e de construtora administrada pelo conselho municipal de Kiev que supervisiona a reconstrução de todos os prédios danificados da capital ucraniana.
Os pedreiros não podem ir mais rápido no arranha-céu da avenida Lobanovskyi porque o concreto precisa primeiro endurecer. Além disso, as paredes externas não podem ser isoladas adequadamente se houver gelo. "Acho que o trabalho será concluído em março ou abril do ano que vem", estima Akimov.
Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, 640 edifícios foram danificados em Kiev, entre eles 238 prédios de apartamentos, dos quais 16 sofreram danos graves. Akimov informa que a cidade alocou cerca de 600 milhões de hryvnia (R$ 83,7 milhões) em seu orçamento para trabalhos de reconstrução – quantia que ainda pode aumentar, caso inspeções em outros edifícios indiquem a necessidade de reparos.
O governo ucraniano está adicionando a esse fundo mais 200 milhões de hryvnia (R$27,9 milhões), para as casas de Kiev cujas janelas foram quebradas pelas ondas de choque das explosões, explica Akimov. Segundo o gerente do projeto, cada vez mais moradores estão retornando à capital ucraniana e registrando os reparos necessários junto às autoridades.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.