Talentosa geração belga e reformulada seleção brasileira fazem o duelo do melhor ataque contra a melhor defesa. Em jogo estão também os projetos táticos iniciados quase simultaneamente por Tite e Roberto Martínez.
Anúncio
O duelo entre Brasil e Bélgica, válido pelas quartas de final da Copa do Mundo de 2018, será a primeira verdadeira prova de fogo no torneio para duas seleções recheadas de talentos, mas que têm se destacado por qualidades bem distintas. A partida desta sexta-feira (06/07), em Kazan, reserva o confronto do melhor ataque contra a melhor defesa do Mundial na Rússia.
O encontro da talentosa geração belga e da reformulada seleção brasileira coloca frente a frente jogadores que se conhecem muito bem, que são protagonistas dos principais clubes da Europa e, em muitos casos, colegas de equipe ou adversários em ligas nacionais. Ambos os lados possuem informações sobre qualidades e fraquezas – não há segredos nem surpresas.
A seleção brasileira conta com a volta de Marcelo na lateral-esquerda. O suspenso Casemiro será substituído por Fernandinho. A ausência de Casemiro é importante, porque o volante do Real Madrid é peça fundamental no sistema defensivo – seu posicionamento à frente de Thiago Silva e Miranda permite uma constante superioridade numérica no setor. Com a entrada de Fernandinho, o Brasil perde em poder de marcação, mas ganha em qualidade na saída de jogo. A Bélgica não tem desfalques.
A base dos Diabos Vermelhos é formada por atletas que atuam na liga inglesa, onde também jogam Willian, Gabriel Jesus, Roberto Firmino, Danilo e Ederson. Os meias Philippe Coutinho, que até outrora defendia o Liverpool, e Paulinho são companheiros do defensor Thomas Vermaelen no Barcelona. Miranda, Douglas Costa e Alisson enfrentam Dries Mertens no Campeonato Italiano. Além disso, Neymar, Thiago Silva e Marquinhos são colegas do lateral Thomas Meunier. De quebra, Renato Augusto enfrenta Axel Witsel e Yannick Ferreira Carrasco na liga chinesa.
Os êxitos de Tite e Martínez
O duelo de talentos é também o tira-teima de dois projetos que foram iniciados quase simultaneamente. Os treinadores Tite e Roberto Martínez assumiram as seleções de Brasil e Bélgica em meados de 2016 e, curiosamente, estrearam no mesmo 1º de setembro – Tite venceu o Equador, enquanto Martínez perdeu para a Espanha, a única derrota do treinador espanhol no comando dos Diabos Vermelhos.
Ambos tiveram como objetivo recuperar a credibilidade de suas seleções. Enquanto Tite assumiu uma seleção brasileira desacreditada, sob a sombra da vexatória derrota por 7 a 1 no Mundial de 2014, Martínez buscou recuperar a autoconfiança da elogiada geração belga depois da campanha frustrante na Eurocopa de 2016, quando foram eliminados pelo País de Gales.
Os trabalhos de Tite e Martínez mostraram resultados, ainda que distintos. A Seleção ostenta a fama de possuir o melhor sistema defensivo do mundo: em 25 partidas sob o comando de Tite, o Brasil sofreu somente seis gols – na Copa, apenas um. Tite deu à seleção brasileira uma estrutura tática que permite variações estratégicas durante uma partida e conseguiu recuperar atletas, como Thiago Silva, Fernandinho, Paulinho, Renato Augusto e, num sentido coletivo, até Neymar.
Thierry Henry como mentor
Com 54 gols em 25 partidas, o ataque brasileiro ostenta uma estatística respeitável, mas visivelmente inferior aos 76 gols em 24 jogos assinalados pela Bélgica – média de 3,1 por jogo. O poderio ofensivo dos belgas certamente se deve à presença do francês Thierry Henry na comissão técnica. O carrasco do Brasil em 2006 e principal jogador do avassalador Arsenal campeão inglês invicto em 2004 exerce a função de ajudar na evolução mental e técnica da equipe.
Coincidência ou não, os números mostram que a seleção belga aprendeu a vencer e a marcar gols. Desde que a dupla Martínez-Henry assumiu os Diabos Vermelhos, o atacante Romelu Lukaku marcou 24 dos 40 gols que anotou pela seleção.
"Quando éramos crianças não tínhamos condição de ver o Henry em dias de jogo. E agora aprendo com ele todos os dias na seleção. Estou ao lado de uma lenda que me diz como correr em espaços do campo como ele costumava fazer", disse Lukaku, em carta publicada pelo The Players Tribune. Eden Hazard, por exemplo, marcou em dez meses 10 dos 24 gols que tem pela Bélgica em dez anos. Com 12 gols, os belgas têm o melhor ataque da Copa – cinco a mais que o Brasil.
Por outro lado, a defesa belga não é das mais seguras. Nestes mesmos 24 jogos, a Bélgica sofreu 21 gols – na Copa são quatro. A Bélgica atua geralmente com uma linha de três defensores e apenas um volante: Axel Witsel. Os alas Carrasco e Meunier avançam bastante. Mas, certamente, Martínez deve efetuar mudanças para proteger mais a defesa – a expectativa é que Marouane Fellaini entre no lugar de Mertens, o que, em contrapartida, deve dar mais liberdade ofensiva para Kevin De Bruyne.
De forma resumida, Brasil e Bélgica representam o duelo do talento com uma estruturação mais sólida e organizada contra o talento mais letal e mais versátil. O jogo em Kazan coloca frente a frente o melhor contra-ataque do mundo e a defesa mais intransponível da Copa – a Seleção sofreu apenas quatro finalizações na Copa, uma média de um chute à meta defendida por Alisson por jogo.
Gol de Wilmots não foi esquecido
O histórico entre Brasil e Bélgica é curto – são apenas quatro confrontos. Em três amistosos, a Bélgica venceu o primeiro (5 a 1, em 1963), enquanto a Seleção venceu os outros dois (5 a 0, em 1965, e 2 a 1, em 1988).
O único confronto em Copas ocorreu nas oitavas de final em 2002. A partida, considerada por muitos, inclusive pelo então treinador Luiz Felipe Scolari, como a mais complicada da campanha do pentacampeonato mundial, poderia ter tido um desfecho diferente. Quando o jogo estava 0 a 0, Marc Wilmots marcou de cabeça, mas o árbitro viu uma falta do atacante belga em Roque Júnior – um erro que teria sido corrigido caso já existisse a assistência do vídeo árbitro (VAR).
"A primeira lembrança é o nome do árbitro: Peter Prendergast. Para que eu lembre o nome de um árbitro, só pode ser um momento memorável", disse o zagueiro Vincent Kompany. "A única coisa que todos os belgas lembram é da cabeçada de Wilmots e o que aconteceria se o gol não fosse anulado." Bem humorado, o zagueiro do Manchester City desmentiu um sentimento de revanche, mas admitiu que o duelo com o Brasil pode marcá-los.
"Geração dourada é uma coisa que nós, jogadores, não damos muita importância. Mas o jogo com o Brasil definirá nossa geração, com certeza", disse. "Num mundo ideal, com certeza nós adoraríamos poder impor nosso jogo. Mas o Brasil não é uma equipe que ataca o tempo todo neste torneio. É uma equipe sólida e bem organizada. Nós também temos que ser pragmáticos."
A (ainda) verdadeira geração de ouro
Caso elimine o Brasil, a Bélgica igualará sua melhor campanha em Copas do Mundo. Em 1986, os Diabos Vermelhos alcançaram as semifinais – na ocasião perderam para a futura campeã mundial Argentina por 2 a 0. Até hoje, aquela geração é considerada a verdadeira geração de ouro do futebol belga.
Com jogadores renomados como o goleiro Jean Marie Pfaff, os defensores Eric Gerets, Michel Renquin e Franky van der Elst, os meias Frank Vercauteren, Jan Ceulemans, Enzo Scifo e René Vandereycken, a Bélgica teve resultados expressivos na década de 1980. Os Diabos Vermelhos foram vice-campeões da Eurocopa de 1980, venceram a atual campeã mundial Argentina na estreia da Copa de 1982 e ficaram em quarto lugar no Mundial de 1986.
_______________
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App |Instagram
Momentos da Copa do Mundo de 2018
A Rússia é sede da 21ª edição do Mundial. São 32 seleções, 64 jogos, em 12 estádios e em quatro fusos horários. Ao todo, 732 jogadores correm atrás do mesmo objetivo: estar na final, em Moscou, em 15 de julho.
Foto: REUTERS
França é bicampeã mundial!
Sob muita chuva, o capitão da seleção francesa, o goleiro Hugo Lloris, levanta a taça de campeão da Copa do Mundo de 2018. Praticamente 20 anos depois da conquista contra o Brasil, a Équipe Tricolore iguala Uruguai e Argentina no número de títulos mundiais. Vive la France! (15/07)
Foto: REUTERS
Os melhores da Copa
O meia croata Luka Modric recebeu o prêmio de melhor jogador da Copa do Mundo de 2018, enquanto o atacante francês Kylian Mbappé foi eleito o melhor jogador jovem da competição. A chuteira de ouro ficou com o inglês Harry Kane (seis gols) e o melhor goleiro foi o belga Thibaut Cortois. Por fim, a Espanha recebeu o prêmio Fair Play. (15/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Deschamps iguala Zagallo e Beckenbauer
O técnico francês Didier Deschamps entrou no seleto grupo de campeões mundiais como jogador e treinador. O capitão da Équipe Tricolore campeã em 1998 igualou os feitos de Mario Jorge Lobo Zagallo (1958 e 1962 como jogador e 1970 como técnico) e Franz Beckenbauer (1974 como jogador e 1990 como técnico). (15/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Ataque fulminante dos Diabos Vermelhos
A seleção belga fez jus às expectativas em torno da chamada "ótima geração". Com talentos como Kevin De Bruyne, Eden Hazard, Dries Mertens, Romelu Lukaku e Thibaut Courtois, os Diabos Vermelhos venceram seis das sete partidas e terminaram a Copa do Mundo de 2018 na terceira colocação – a melhor da história da Bélgica. Os belgas tiveram ainda o melhor ataque do torneio, com 16 gols. (14/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
It's not coming home!
A campanha dos Three Lions na Copa do Mundo de 2018 empolgou a torcida inglesa, mas a Croácia colocou um fim ao sonho da Inglaterra. Curiosamente, os croatas não venceram nenhum dos jogos na fase mata-mata no tempo normal – todos foram à prorrogação. Enquanto a busca pelo bicampeonato mundial dos ingleses continua, os croatas alcançaram a final pela primeira vez. (11/07)
O treinador Didier Deschamps sabe a quem agradecer e abraça o autor do único gol na vitória contra a Bélgica: o zagueiro Samuel Umtiti. A França disputará sua terceira final de Mundial, depois de 1998 e 2006. Capitão em 1998, Deschamps pode se tornar o terceiro a vencer uma Copa do Mundo como jogador e treinador – depois de Zagallo e Franz Beckenbauer. (10/07)
Foto: Reuters/L. Smith
Rugido dos Three Lions
A seleção inglesa não tomou conhecimento da Suécia e garantiu sua vaga na semifinal. Embora a Inglaterra ostente tradição no futebol, uma liga extremamente competitiva e craques ao longo da história, esta é apenas a terceira (!) semifinal dos Three Lions num Mundial – 1966, 1990 e 2018. O zagueiro Harry Maguire (6), autor do primeiro gol, ainda era um mero torcedor na Euro 2016. (07/07)
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Adeus dos anfitriões
Foi bonito enquanto durou! A anfitriã Rússia sucumbiu nas penalidades para a Croácia e deu adeus à Copa do Mundo. O lateral brasileiro Mário Fernandes manteve o sonho vivo ao empatar no fim da prorrogação, mas ele e Fedor Smolov erraram suas cobranças na disputa por pênaltis. A Croácia alcançou sua segunda semifinal na história, depois de 1998. (07/07)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Sonho do hexa adiado
A talentosa geração belga comprovou as expectativas e, em sua primeira prova de fogo, eliminou a favorita seleção brasileira da Copa do Mundo de 2018. Com a vitória, a Bélgica igualou sua melhor campanha ao alcançar a semifinal pela segunda vez em sua história. A Seleção, por outro lado, teve de adiar o sonho do hexa para 2022. (06/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
Fim de tabu nos pênaltis
A Inglaterra encerrou o tabu de nunca ter vencido uma disputa de pênaltis na história das Copas do Mundo e se classificou para as quartas de final ao vencer a Colômbia, por 4 a 3, após empate por 1 a 1 no tempo normal. O artilheiro Harry Kane converteu suas duas cobranças – uma durante o tempo regulamentar e outra na disputa eliminatória. (03/07)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
A Bélgica e o imponderável
Que jogo! Que virada! O Japão chegou a fazer 2 a 0 no segundo tempo, mas a Bélgica conseguiu a improvável virada, nos acréscimos, com este gol de Nacer Chadli. A seleção belga é a primeira a vencer no tempo normal um mata-mata de Copa após estar dois gols atrás no segundo tempo – e a primeira a se classificar, após estar perdendo por dois gols desde a Alemanha contra a França, em 1982. (02/07)
Foto: Reuters/T. Hanai
Neymar brilha e sela recorde
De carrinho, Neymar abriu o placar contra o México e marcou o 227º gol do Brasil em Copas do Mundo. Com isso o Brasil ultrapassou a Alemanha e ostenta o recorde de seleção com mais gols marcados em Mundiais. Neymar ainda deu a assistência para o gol de Roberto Firmino, que selou a vitória por 2 a 0 contra os mexicanos. (02/07)
Foto: Reuters/C.G. Rawlins
Subasic iguala recorde
Os goleiros brilharam no empate em 1 a 1 entre Croácia e Dinamarca. Nas penalidades, o croata Danijel Subasic defendeu três cobranças e igualou o recorde do português Ricardo, estabelecido em 2006. Seu colega de posição Kasper Schmeichel também pegou três penais, um deles no segundo tempo da prorrogação. (1º/07)
Foto: Reuters/J. Cairnduff
Akinfeev enlouquece a Rússia
No jogo da retranca russa contra a defesa espanhola com posse de bola, melhor para os anfitriões. Depois de 120 minutos de pouco futebol, o goleiro russo Igor Akinfeev defende as penalidades de Koke e Iago Aspas e coloca a Sbornaya nas quartas de final da Copa. Esta foi a sétima decisão por pênaltis envolvendo anfitriões – nas últimas cinco, a força da torcida local fez a diferença. (1º/07)
Foto: Reuters/C. Recine
Cavani supera CR7
Edinson Cavani é ajudado por Cristiano Ronaldo – um deixa o campo lesionado, o outro a Copa do Mundo. Enquanto o atacante uruguaio anotou os dois gols que garantiram a classificação da Celeste, o craque português teve uma atuação apagada. No mesmo dia, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo são eliminados do Mundial. Pior para o futebol, pior para a Copa! (30/06)
Foto: Reuters/M. Sezer
Mbappé elimina Messi
Com 19 anos e seis meses, Kylian Mbappé se tornou o jogador mais jovem a marcar dois gols num jogo de Copa do Mundo desde Pelé, que anotou dois gols na final de 1958, contra a Suécia, com 17 anos e oito meses de idade. Mbappé foi o protagonista da vitória da França, por 4 a 3, contra a Argentina, que resultou na eliminação de Lionel Messi. (30/06)
Foto: Reuters/P. Olivares
Africanos não superam fase de grupos
Depois de 40 anos, a Tunísia volta a celebrar uma vitória numa Copa do Mundo ao derrotar o Panamá por 2 a 1. Em sua quinta participação, a única vitória havia sido justamente em seu primeiro jogo, em 1978: 3 a 1 no México. No Mundial da Rússia, porém, os cinco representantes africanos foram eliminados na fase de grupos – algo que não ocorria desde a Copa de 1982, na Espanha. (28/06)
Foto: Getty Images/C. Ivill
Primeira classificação por Fair Play
Mesmo perdendo para a Polônia por 1 a 0, o Japão avançou para as oitavas de final como a primeira seleção na Copa do Mundo a se classificar pelo critério do Fair Play. A derrota do Senegal para a Colômbia, primeira no Grupo H, deixou japoneses e senegaleses iguais em número de pontos e saldo de gols. Assim, o critério de desempate foram os cartões amarelos: Japão tinha dois a menos. (28/06)
Foto: Reuters/T. Hanai
Vexame histórico da Alemanha
A Alemanha perde para a Coreia do Sul e se despede de forma melancólica da Copa do Mundo de 2018. É o maior fiasco da história da seleção alemã, que, pela primeira vez, não supera a fase de grupos num Mundial. Detalhe: bastava uma vitória simples contra a virtualmente eliminada Coreia do Sul. (27/06)
Foto: Reuters/M. Dalder
Speedy González
O lateral Jesus Gallardo entrou para a história das Copas do Mundo. O lateral mexicano recebeu o cartão amarelo com apenas 15 segundos de jogo – a advertência mais rápida num Mundial. O México foi derrotado pela Suécia, por 3 a 0, mas garantiu a classificação graças ao tropeço da Alemanha contra a Coreia do Sul. (27/06)
Foto: Reuters/D. Sagolj
Rojo salva Messi
Com um gol aos 43 minutos do segundo tempo, o lateral Marcos Rojo salvou a Argentina da vexatória eliminação na fase de grupos da Copa do Mundo de 2018. O craque Lionel Messi, que anotou o primeiro gol argentino na vitória por 2 a 1 contra a Nigéria, agradece. (26/06)
Foto: Reuters/H. Rmoero
36 anos depois...
A última participação do Peru em Copas havia sido em 1982, na Itália. A longa espera foi recompensada no terceiro jogo da fase de grupos na Rússia. Depois de 36 anos, o Peru voltou a marcar um gol. Depois de 40 anos, o Peru voltou a vencer um jogo de Copa do Mundo. Graças também ao atacante Paolo Guerrero, liberado da suspensão por doping pouco antes do Mundial. (26/06)
Foto: Reuters/M. Rossi
VAR protagonista
Os minutos finais de Espanha x Marrocos e de Portugal x Irã foram decididos pelo árbitro de vídeo (VAR). Em Kaliningrado, a decisão correta em validar o gol de empate de Isco. Em Saransk, pênalti duvidoso dado para o Irã, apesar de consultas às imagens. Com empates nos dois jogos, a Espanha se classificou em primeiro lugar e fugiu do chaveamento, teoricamente, mais complicado. (25/06)
Foto: Reuters/M. Sezer
Passeio inglês
Sempre vista com desconfiança em Copas do Mundo, a Inglaterra apresentou seu cartão de visitas para entrar na lista de favoritas ao título desta edição do torneio ao golear o Panamá por 6 a 1. O centroavante Harry Kane marcou três vezes – primeiro "hattrick" inglês desde Gary Lineker, na Copa de 1986. (24/06)
Foto: Reuters/M. Childs
Vai dali, amigo?
Aos 49 minutos do segundo tempo, sob pressão de precisar da vitória para manter vivas as chances de classificação, Toni Kroos assumiu a responsabilidade e colocou no ângulo do goleiro sueco Robin Olsen. Êxtase e alívio para os atuais campeões mundiais, que novamente jogaram abaixo de suas capacidades. (23/06)
Foto: Reuters/
Diabos Vermelhos endiabrados
A ótima geração belga mostrou que quer ser levada a sério na Copa do Mundo de 2018. Os belgas mostraram um futebol envolvente e golearam com autoridade a Tunísia, por 5 a 2. Destaque para Romelu Lukaku (9) e Eden Hazard (10), que marcaram dois gols cada. Pela primeira vez a Bélgica marcou cinco gols numa partida de Mundial. (23/06)
Foto: imago/Photonews/Panoramic
Na bacia das almas
O Brasil sofreu - e sofreu muito para conseguir sua primeira vitória na Copa. Foram mais de 90 minutos até que Coutinho surgisse na área e, com um toque por baixo das pernas do goleiro Navas, até então herói absoluto da partida, abrisse o placar. Marcou também o jogo um pênalti apontado em Neymar (foto), mas sobre o qual o juiz, após interferência do VAR, voltou atrás. (22/06)
Foto: Reuters/M. Brindicci
Así no, Caballero!
Uma falha grotesca de Willy Caballero abre o caminho para a vitória conduntente, por 3 a 0, da Croácia sobre a Argentina. O goleiro reserva do Manchester City tentou encobrir Ante Rebic, mas o tiro saiu pela culatra. Com gols de Rebic, Modric e Rakitic, a Croácia garante sua classificação às oitavas de final, a primeira depois de 1998. (21/06)
Foto: Reuters/I. Alvarado
É ele e mais dez
Imparável! Na segunda rodada da Copa, Cristiano Ronaldo brilhou de novo. O atacante português foi decisivo e marcou, de cabeça no início do primeiro tempo, o gol que deu a vitória à sua seleção contra o Marrocos. (20/06)
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach
Uma andorinha só não faz verão
A estrela egípica Mohamed "Mo" Salah – ausente na estreia – até marcou de pênalti, mas não conseguiu evitar a segunda vitória da anfitriã Rússia. Salah é apenas o terceiro egípcio a marcar em Copas, depois de Abdulrahman Fawzi, que balançou as redes duas vezes em 1934, e Magdi Abdelghani, em 1990. (19/06)
Foto: Reuters/P. Olivares
Quintero à la Ronaldinho Gaúcho
A surpreendente vitória do Japão contra a Colômbia – muito por conta da expulsão de Carlos Sánchez no terceiro minuto de jogo – contou com uma cobrança de falta inteligente de Juan Quintero. O meia do River Plate cobrou no melhor estilo Ronaldinho Gaúcho, por debaixo da barreira. O goleiro japones Eiji Kawashima até tentou, mas não evitou a entrada da bola. (19/06)
Foto: Reuters/D. Sagolj
"Harry Houdini", o mago da Inglaterra
Celebrado pela imprensa após a estreia na Copa, o capitão inglês Harry Kane fez a diferença na partida contra a Tunísia. O atacante do Tottenham foi autor dos dois gols ingleses e selou a vitória, por 2 a 1, nos acréscimos. Em sua primeira Copa do Mundo, Kane já tem mais gols do que Wayne Rooney, último grande astro dos Three Lions, em 11 partidas em Mundiais. (18/06)
Foto: Reuters/S. Perez
Bélgica faz dever de casa
Cotada por alguns especialistas como uma das seleções favoritas da Copa do Mundo, a Bélgica fez o dever de casa e não tomou conhecimento do Panamá. Na vitória por 3 a 0, o artilheiro do Manchester United, Romelu Lukaku, marcou dois gols – um deles nesta cavadinha por cima do goleiro panamenho Jaime Penedo. (18/06)
Foto: Reuters/F. Lenoir
Barrado pelo ferrolho suíço
A seleção brasileira começou bem e abriu o marcador com um golaço de Philippe Coutinho. O que parecia tranquilo ficou complicado. Após o empate, a Suíça usou todos os meios para barrar a Seleção – também com faltas, quando preciso. Neymar e cia. sofreram, mas não encontraram meios de furar a retranca suíça. Empate interrompe sequência de dez estreias brasileiras com vitórias em Copas. (17/06)
Foto: Reuters/J. Cairnduff
Irreconhecível!
Irreconhecíveis em campo, os campeões mundiais estrearam com derrota na Copa: 1 a 0 para o México em Moscou. Os jogadores alemães não esconderam a preocupação com o desempenho do time ao fim do jogo. A Alemanha não perdia em estreias em Mundiais desde 1982, quando perdeu para a Argélia. (17/06)
Foto: Reuters/A. Schmidt
¿Qué te pasa, che?
Messi teve nos pés a chance de dar uma vitória para a Argentina na estreia, mas desperdiçou um pênalti. No final, um empate em 1 a 1 com a Islândia, que já ganhou status de queridinha do Mundial. Ao todo, neste dia foram marcados cinco pênaltis em quatro partidas – ficou a um de empatar o recorde de 24 de junho de 1998, que teve seis pênaltis num único dia de Copa. (16/06)
Foto: Reuters/C. Recine
O dia do gajo
O segundo dia de Copa foi o de Cristiano Ronaldo. Com três gols, o último deles um golaço de falta nos minutos finais, o atacante garantiu o empate de Portugal em 3 a 3 contra a Espanha. Ele igualou Pelé e os alemães Uwe Seeler e Klose como únicos a marcar em quatro Mundiais seguidos. (15/06)
Foto: picture-alliance/AP Photo/S. Grits
Política no futebol
O jogo de abertura colocou frente a frente as duas piores seleções no ranking da Fifa presentes na Copa. O presidente da Fifa, Gianni Infantino, assistiu à vitória da Rússia, por 5 a 0, contra a Arábia Saudita, sentado entre o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e o presidente russo, Vladimir Putin. (14/06)
Foto: picture-alliance/TASS/A. Druzhinin
Cerimônia de abertura com polêmica
As apresentações musicais de Robbie Williams e da soprano russa Aida Garifullina deram o pontapé inicial para a Copa do Mundo de 2018. E teve polêmica: o cantor britânico mostrou o dedo do meio às câmeras justamente na parte "I did it for free" ("Eu fiz de graça") da música "Rock DJ". Segundo ele, foi uma resposta aos críticos que afirmaram que Williams havia se vendido ao Kremlin. (14/06)