Bayer é condenada a pagar US$ 80 milhões por glifosato
28 de março de 2019
Júri nos EUA decide que empresa deverá indenizar vítima por não alertar sobre o risco apresentado pelo herbicida Roundup, amplamente utilizado ao redor do mundo mas, segundo a OMS, potencialmente cancerígeno.
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A Bayer foi condenada nesta quarta-feira (27/03) por um júri nos Estados Unidos a pagar mais de 80 milhões de dólares em danos a um morador do estado da Califórnia que alega que o herbicida Roundup, produzido pela Monsanto, contribuiu para que ele desenvolvesse câncer.
O caso pode influenciar milhares de outros processos contra a companhia nos EUA. Adquirida pela Bayer no ano passado por 63 bilhões de dólares, a Monsanto enfrenta 11.200 casos similares na Justiça americana envolvendo o Roundup.
O júri ordenou que a Bayer pague a Edwin Hardeman, de 70 anos, uma quantia de 5 milhões de dólares em compensações, 75 milhões de dólares como punição e 200 mil dólares por despesas médicas depois de concluir que o Roundup foi fabricado defeituosamente, que a Monsanto não fez advertências sobre o risco apresentado pelo herbicida e que a companhia agiu de forma negligente.
Ao longo de anos, Hardeman usou produtos da marca para tratar carvalhos envenenados, ervas e outras plantas em sua propriedade em São Francisco. Segundo ele, o uso do produto levou ao desenvolvimento de um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta as células do sistema imunológico.
O principal ingrediente da marca é o herbicida glifosato, amplamente utilizado ao redor do mundo, apesar de ter sido classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "provavelmente cancerígeno" em 2015.
Em uma primeira fase do julgamento, o mesmo júri havia concluído que o Roundup foi um "fator substancial" entre as causas do câncer de Hardeman. Na segunda fase, realizada nesta quarta, as advogadas de Hardeman apresentaram documentos internos que, segundo elas, provam o esforço da empresa para influenciar cientistas e órgãos reguladores sobre a suposta segurança do produto.
Aimee Wagstaff e Jennifer Moore, advogadas de Hardeman, comemoraram o veredito. Para elas, a decisão é histórica e envia uma mensagem clara de que a Monsanto precisa mudar suas práticas comerciais.
"Ficou claro pelas ações da Monsanto que a empresa não se importa se o Roundup causa câncer, e, em vez disso, se foca em manipular a opinião pública e descreditar quem quer que demonstre preocupações genuínas e legítimas sobre o Roundup", afirmaram. "O fato de que nenhum funcionário da Monsanto tenha vindo ao julgamento defender a segurança do Roundup ou as ações da empresa diz muito a respeito”.
Hardeman disse a jornalistas estar comovido com o desfecho do caso. "Ainda não caiu a ficha", disse.
A Bayer afirmou que, embora simpatize com a situação de Hardeman, vai recorrer.
"Estamos desapontados com a decisão do júri, mas esse veredito não tira o peso de mais de quatro décadas de pesquisa extensiva e as conclusões de órgãos reguladores ao redor do mundo que apoiam a segurança de herbicidas baseados em glifosato e que eles não são cancerígenos", disse a empresa em comunicado.
"O veredito nesse julgamento não tem impacto em casos e julgamentos futuros, pois cada um é moldado por suas próprias circunstâncias factuais e jurídicas", acrescentou a Bayer.
Apesar de a OMS ter classificado o glifosato como provavelmente cancerígeno, agências reguladoras como a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês), a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) não seguiram a decisão.
A Bayer nega que o herbicida cause câncer e questiona as conclusões da OMS.
No ano passado, a Monsanto também perdeu um caso contra um funcionário de uma escola da Califórnia que sofria de linfoma não-Hodgkin e processou a empresa por conta dos herbicidas Roundup e Ranger Pro, ambos baseados em glifosato. A Monsanto recebeu ordem de pagar 289 milhões de dólares a Dewayne Johnson, mas a penalidade foi reduzida para 78,5 milhões. A Bayer também entrou com recurso.
No continente europeu, o glifosato também suscita polêmica. Depois de dois anos de debate acirrado, a União Europeia decidiu em 2017 renovar a permissão de uso do glifosato por mais cinco anos, citando a aprovação do composto pela EFSA. Mas a independência de um relatório da EFSA foi questionada após notícias na mídia sugerirem que trechos haviam sido copiados e colados de análises feitas pela própria Monsanto.
No Brasil, o glifosato é amplamente empregado pelo agronegócio, principalmente nos plantios de soja e milho transgênicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que a substância não causa câncer, mutações, e não é tóxica para reprodução ou provoca malformação no feto.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: Reuters/M. Mac Matzen
Brasil vai abrir representação em Jerusalém
O presidente Jair Bolsonaro anunciou durante a sua visita a Israel que o Brasil vai abrir uma representação comercial em Jerusalém. O escritório tem menos peso do que uma embaixada, e procura conciliar a promessa de transferência feita por Bolsonaro com o temor de uma reação de países árabes, que são contra o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. (31/03)
Foto: picture-alliance/Photoshot
Novos conflitos entre israelenses e palestinos
Pelo menos três jovens palestinos morreram durante protestos perto da cerca que divide a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel. Outras 244 pessoas ficaram feridas. Cerca de 40 mil palestinos participaram dos protestos, que ocorrem semanalmente desde março de 2018. De acordo com o Exército israelense, grupos de palestinos atiraram pedras e lançaram artefatos explosivos contra a cerca. (30/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Hams
Morre a cineasta Agnès Varda
Morreu, aos 90 anos, a cineasta Agnès Varda, um dos nomes mais conhecidos do cinema francês, em decorrência de um câncer. Ela foi, para muitos, a "avó da Nouvelle Vague'" e a única mulher nesse movimento cultural que revolucionou o cinema do país. Feminista convicta e autora de mais de 50 filmes, foi a primeira diretora a receber o Oscar honorário de Hollywood pelo conjunto da obra. (29/03)
Foto: Cine Tamaris 2018
Temer vira réu por corrupção passiva
O ex-presidente Michel Temer se tornou réu após a Justiça em Brasília ter acolhido uma denúncia contra ele a pedido do Ministério Público Federal. A ação acusa o emedebista de corrupção passiva no caso da mala com 500 mil reais entregue pela JBS a Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer. A denúncia afirma que o ex-presidente seria o beneficiário da propina. Ele nega. (28/03)
Foto: Imago/Fotoarena
Europa vai banir plástico descartável
O Parlamento Europeu aprovou uma legislação para banir em toda a União Europeia uma série de produtos plásticos descartáveis aos quais existam alternativas feitas de outros materiais no mercado, como cotonetes, canudos, copos, pratos e talheres. A proibição entrará em vigor em 2021 e visa principalmente reduzir a poluição nos mares e oceanos. (27/03)
Foto: picture-alliance/dpa/G. Fischer
Comemoração do golpe de 1964
O presidente Jair Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que sejam feitas comemorações em unidades militares no próximo dia 31 de março para marcar o início da ditadura militar no Brasil, em 1964. O MPF condenou a medida, dizendo ser "incompatível com o Estado Democrático de Direito festejar um regime que adotou políticas de violações sistemáticas aos direitos humanos". (26/03)
Foto: picture-alliance/dpa/ZUMAPRESS/Argencia Globo/J. William
Justiça manda soltar Temer
A Justiça Federal determinou a soltura do ex-presidente Michel Temer, de 78 anos, que fora detido de forma preventiva na quinta-feira passada pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Desembargador do TRF2 argumentou que detenção foi embasada em suposições de fatos antigos, e acrescentou não haver indícios para justificar a prisão preventiva. (25/03)
Foto: Getty Images/AFP/E. Sa
Cruzeiro norueguês em porto seguro
Por volta de 900 passageiros ainda se encontravam no cruzeiro norueguês Viking Sky, quando ele aportou em Molde, cidade portuária na costa oeste da Noruega. O navio havia ficado à deriva e centenas de passageiros tiveram de ser retirados um a um do convés por helicópteros, em meio a fortes ventos e maré, até que três dos quatro motores voltaram a funcionar. (24/03)
Militantes curdos e árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiados pela coalizão internacional liderada pelos EUA, anunciaram que o autoproclamado califado do "Estado Islâmico" (EI) foi totalmente eliminado no país em conflito. A bandeira amarela da aliança liderada por curdos substituiu a preta do EI nos edifícios de Baghouz, último reduto jihadista na Síria. (23/03)
Foto: Getty Images/AFP/G. Cacace
Novo bloco regional
No Chile, representantes de oito países da América do Sul, incluindo o Brasil, assinaram a declaração de Santiago que cria o Prosul, um fórum para o desenvolvimento regional que deve substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul). O documento afirma que os líderes pretendem construir um "espaço regional de coordenação e cooperação" para promover uma integração mais eficaz. (22/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Bernetti
Temer é preso pela Lava Jato
O ex-presidente Michel Temer foi preso em São Paulo após pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio. A investigação apura os crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro e mira uma suposta organização criminosa que, segundo o MPF, é liderada por Temer e cometeu uma série de crimes envolvendo órgãos públicos e empresas estatais. O ex-ministro Moreira Franco também foi preso. (21/03)
Foto: picture-alliance/E. Peres
Cazaquistão rebatiza capital
O Parlamento do Cazaquistão aprovou a mudança do nome da capital do país de Astana para Nursultan, em homenagem ao ex-presidente Nursultan Nazarbayev, que renunciou na véspera. Há quase 30 anos no cargo, ele era o último líder da era soviética ainda no poder. Astana – que em cazaque significa capital – mudou várias vezes de nome ao longo da história. O nome atual foi adotado em 1998. (20/03)
Foto: Getty Images/L. Neal
Trump recebe Bolsonaro
Ao receber Jair Bolsonaro na Casa Branca, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que os dois países "nunca estiveram tão próximos" e disse que apoiará a inclusão do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). O encontro em Washington não trouxe novidades sobre a questão venezuelana - outro tema abordado entre os dois líderes. (19/03)
Foto: Reuters/K. Lamarque
Ataque a tiros em Utrecht
Ao menos três pessoas morreram e cinco foram feridas, sendo três com gravidade, por disparos efetuados por um homem num bonde na cidade holandesa de Utrecht. Suspeito é detido horas depois pela polícia, que fala em terrorismo e não descarta crime passional. (18/03)
Foto: picture-alliance/A. Asiran
Herói de Christchurch
Munido apenas de uma máquina de cartão de crédito, Abdul Aziz, de 48 anos, enfrentou o atirador e evitou mais mortes no pior ataque a tiros da história da Nova Zelândia, que tirou a vida de 50 pessoas na cidade de Christchurch. Nascido no Afeganistão, ele é um dos personagens de coragem revelados pelas investigações sobre o crime, além dos dois policiais que capturaram o atirador. (17/03)
Foto: Reuters/E. Su
Paris em chamas
Saques, incêndios e confrontos entre manifestantes e polícia marcam o 18º fim de semana seguido de protestos dos "coletes amarelos" contra o governo Macron. Quase 240 pessoas são presas e cerca de 60 ficam feridas. Segundo as autoridades, mais de 32 mil pessoas foram aos protestos em toda a França neste sábado. Na semana anterior haviam sido pouco mais de 28,5 mil. (16/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/C. Ena
Atentado na Nova Zelândia
Ao menos 49 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas em ataques a tiros em duas mesquitas na cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. O pior atentado a tiros da história do país foi classificado pelas autoridades locais de terrorista. A polícia deteve três homens e uma mulher. Atirador transmitiu ataque ao vivo no Facebook, após divulgar manifesto anti-imigrantes. (15/03)
Foto: Reuters/SNPA/M. Hunter
Morte de Marielle completa um ano
O assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completou um ano, com pouco avanço nas investigações. Dois suspeitos de participar do crime foram presos dias antes, mas a polícia diz ainda não saber quem foi o mandante da execução. Manifestantes saíram às ruas de várias cidades em homenagem à carioca, enquanto familiares, políticos e a ONU pressionam por justiça. (14/03)
Foto: picture alliance/AP Photo/L. Correa
Ataque a tiros em escola em Suzano
Dois jovens de 17 e 25 anos abriram fogo em uma escola estadual em Suzano, na Grande São Paulo, e mataram ao menos oito pessoas, sendo cinco alunos, duas funcionárias da escola e o dono de uma locadora de veículos, tio de um dos atiradores. A motivação do ataque não foi imediatamente esclarecida. Os autores do massacre eram ex-alunos da escola e se mataram em seguida. (13/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Sumiya
Presos dois suspeitos pela morte de Marielle
A polícia do Rio deteve dois suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, às vésperas de o assassinato completar um ano. Os detidos são o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 48 anos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz, de 46 anos. O primeiro teria disparado os tiros, do banco de trás do carro usado no crime; o segundo seria o motorista. (12/03)
Foto: Reuters/S. Moraes
Países suspendem voos com Boeing 737 MAX 8
Companhias aéreas da China, Etiópia e Indonésia anunciaram a suspensão de todos os seus voos com aeronaves Boeing 737 MAX 8, mesmo modelo envolvido em dois desastres aéreos recentes. Na véspera, um acidente matara todos os 157 ocupantes de um voo da Ethiopian Airlines. A Gol, única brasileira que tem aviões desse modelo, também suspendeu suas operações, alegando preocupação com segurança. (11/03)
Foto: Imago/Xinhua
Mórmons inauguram Templo de Roma
O templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – também conhecida como LDS ou Igreja Mórmon – foi oficialmente consagrado após mais de dez anos de construção na capital italiana. Embora a igreja em Roma não seja em si o maior templo mórmon da Europa, o complexo é o maior de todo o continente, se todos os seus edifícios forem levados em conta. (10/03)
Foto: Reuters/R. Casilli
Maduro reprime protesto da oposição na Venezuela
A polícia venezuelana utilizou gás lacrimogêneo para dispersar um protesto convocado em Caracas pelo líder da oposição e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. A manifestação, convocada em todo o país, faz parte da pressão cada vez maior para forçar Maduro a deixar o poder, que ocupa desde 2013. (09/03)
Foto: Reuters/C. Jasso
Oração de mulheres interrompida em Jerusalém
Milhares de judeus ultraortodoxos interromperam de maneira violenta uma oração comandada por um grupo feminista no Muro das Lamentações, no território ocupado de Jerusalém Oriental. A oração foi organizada pelo grupo Mulheres do Muro, que luta pela igualdade entre homens e mulheres na celebração de rituais religiosos, e coincidiu com o Dia Internacional da Mulher. (08/03)
Foto: Getty Images/AFP/G. Tibbon
Cardeal condenado por acobertar abusos sexuais
O cardeal e arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin foi condenado a 6 meses de prisão por ter silenciado diante de atos de pedofilia em sua diocese. Após o veredito, ele anunciou que apresentará sua renúncia ao papa Francisco. O caso se tornou público erm 2015, quando a diocese de Lyon revelou que tinha recebido queixas contra o padre Bernard Preynat por agressões cometida 25 anos antes. (07/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/B. Edme
Mangueira é campeã do Carnaval do Rio
Com uma homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, a Mangueira venceu o Carnaval de 2019 do Rio de Janeiro. Com o enredo "História pra ninar gente grande", a escola contou a história do país dando destaque a heróis da resistência negros e indígenas. Esse é o 20º título alcançado pela Mangueira. (06/03)
Foto: Reuters/S. Moraes
Apelo de Macron
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu amplas reformas na União Europeia e voltou a alertar contra os perigos do nacionalismo, num artigo publicado em jornais dos 28 países do bloco europeu. No texto, Macron afirma que o Brexit simboliza a "crise de uma Europa que fracassou ao responder à necessidade de proteção de sua população frente às grandes mudanças do mundo contemporâneo". (05/03)
Foto: Bodo Zemke
Guaidó volta à Venezuela
O líder oposicionista venezuelano Juan Guaidó retornou à Venezuela de maneira pacífica após dez dias fora do país e em desafio à ameaça de prisão feita pelo presidente Nicolás Maduro. Após desembarcar em um aeroporto próximo a Caracas, onde foi recebido por embaixadores estrangeiros, ele participou dos protestos que havia convocado contra o regime. Milhares de venezuelanos saíram às ruas. (04/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/F. Llano
Onda de protestos contra o presidente da Argélia
Milhares de manifestantes voltaram às ruas da Argélia em protesto contra a tentativa de reeleição do presidente Abdelaziz Bouteflika, de 82 anos. Apesar da pressão, o mandatário acabou oficializando sua participação na disputa a um quinto mandato. Ele prometeu, contudo, promover mudanças políticas caso seja eleito, como a convocação de eleições antecipadas sem a sua participação. (03/03)
Foto: Reuters/R. Boudina
Lula vai ao velório do neto em SP
O ex-presidente Lula deixou a carceragem da PF em Curitiba, onde cumpre pena, para comparecer em São Bernardo do Campo ao velório do neto Arthur, que morreu na véspera, aos 7 anos, de meningite meningocócica. Em encontro privado com familiares, ele afirmou que levaria um "diploma de inocência" ao neto no céu. O petista ficou pouco menos de duas horas no local, antes de retornar ao Paraná. (02/03)
Foto: Getty Images/AFP/M. Schincariol
Estrela da luta pelo clima em Hamburgo
A estrela da luta pelo clima Greta Thunberg, de 16 anos, se juntou aos estudantes de Hamburgo para participar do protesto "Sextas-Feiras para o Futuro", onde foi recebida como pop-star. A sueca deu início ao movimento europeu contra mudanças climáticas em agosto, quando deixou de ir à escola para se sentar em frente ao Parlamento em Estocolmo. (01/03)