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Bayer e Curevac fecham parceria para vacina contra covid-19

7 de janeiro de 2021

Objetivo é fornecimento de centenas de milhões de doses, prontas para uso em meados do ano. Vacina pode ser armazenada em temperaturas de geladeira, diz empresa.

Mão segura seringa em frente ao logo da empresa alemã Curevac
Curevac é uma empresa alemã especializada na tecnologia de RNA mensageiroFoto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/S. Kanz

A empresa farmacêutica alemã Bayer anunciou nesta quinta-feira (07/01) uma parceria com a start-up alemã Curevac para a apoiar no desenvolvimento da sua vacina contra a covid-19, atualmente na última fase de testes clínicos.

O objetivo é o fornecimento de várias centenas de milhões de doses, afirmou a Bayer, sem especificar os valores envolvidos. A parceria se assemelha à existente entre a farmacêutica americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã Biontech.

A Curevac, com sede na cidade alemã de Tübingen, disse no mês passado que espera ter até o fim de março os primeiros resultados do estudo clínico da terceira fase da vacina candidata baseada na tecnologia de RNA mensageiro, chamada CVnCoV. A expectativa da empresa é que a sua vacina possa ser usada a partir de meados do ano.

A Comissão Europeia já assinou contrato com esta start-up alemã especializada em RNA mensageiro para a compra de 405 milhões de doses da vacina, e o banco estatal alemão KfW adquiriu uma participação de 23%.

A Bayer comunicou que apoiará a Curevac com operações nos países da União Europeia e em "mercados adicionais selecionados" e que tem opções para se tornar titular da autorização de comercialização em outros mercados fora da Europa.

A Curevac promete que sua vacina será mais fácil de armazenar do que as de concorrentes como Pfizer e Moderna, que usam a mesmo tecnologia de RNA mensageiro e já receberam autorizações de uso emergencial e estão sendo usadas na Europa e nos Estados Unidos.

A vacina da Curevac permanece estável por pelo menos três meses na temperatura de uma geladeira, segundo a empresa. Na sua atual versão, a vacina da Pfizer deve ser armazenada a 70 graus negativos, e a da Moderna, a 20 graus negativos.

AS/lusa/afp/dpa

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