O governo alemão criticou severamente as declarações feitas pela oposição democrata-cristã contra a entrada da Turquia na União Européia. Segundo o ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer, "a Turquia é um parceiro essencial na luta contra o terrorismo e na busca de soluções para conflitos no Oriente Médio".

O chanceler federal, Gerhard Schröder, lembrou também que a Turquia cumpriu diversas das exigências feitas no encontro de cúpula do bloco em dezembro último, e agora é a vez de a UE cumprir o que prometeu. O ministro turco da Economia e responsável pelas negociações com o bloco, Ali Babacan, declarou que o país conta com a fidelidade européia aos contratos assinados.

Em um apelo enviado a chefes de Estado e governo europeus de linha conservadora, a candidata democrata-cristã, Angela Merkel, e o governador da Baviera, Edmund Stoiber, haviam pedido que a UE ofereça à Turquia apenas uma "parceria privilegiada".

Recentemente, críticas à adesão da Turquia surgiram também na França devido à recusa turca em reconhecer a autonomia do Chipre, hoje membro da União Européia.