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Indenização

7 de dezembro de 2009

Ministério alemão da Defesa vai negociar com o advogado teuto-afegão dos familiares das vítimas. Bombardeio, ordenado por comandante alemão, matou 142 pessoas em setembro, segundo Otan.

Ataque da Otan contra caminhões-tanque em Kunduz, no norte do AfeganistãoFoto: AP

O governo alemão anunciou nesta segunda-feira (07/12) que vai indenizar as vítimas civis do bombardeamento executado em setembro por forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), no Afeganistão. O ataque, ordenado por um comandante alemão, atingiu dois caminhões-tanque desviados por rebeldes talibãs.

Os pormenores da indenização serão negociados com o advogado dos parentes das vítimas, disse o porta-voz do Ministério alemão da Defesa, Christian Dienst. O advogado teuto-afegão Karim Popal, de Bremen, disse ter procurações de 78 familiares das vítimas do bombardeio, que exigem ser indenizados.

Número de vítimas civis é controverso

No bombardeio, realizado por aviões norte-americanos em 4 de setembro em Kunduz teriam morrido 142 pessoas, segundo a Otan. Há controvérsias quanto ao número de vítimas civis.

Após uma reavaliação das informações disponíveis, o ministro alemão da Defesa, Karl-Theodor zu Guttenberg, considerou na última sexta-feira que o ataque aéreo foi "militarmente inadequado". Guttenberg saiu em defesa do comandante militar alemão que ordenou o ataque, coronel Georg Klein, afirmando-se convicto de que o militar "agiu em consciência para defender os seus soldados".

A Bundeswehr (Forças Armadas alemãs) participa com 4500 soldados da missão Isaf no Afeganistão, sendo o terceiro maior contingente, após os Estados Unidos e o Reino Unido.

Na semana passada, o governo de Berlim respondeu ao pedido do presidente norte-americano, Barack Obama, de reforço das tropas aliadas, afirmando que só tomará uma decisão sobre o aumento do contingente alemão após a conferência internacional sobre o Afeganistão agendada para final de janeiro, em Londres.

RW/lusa/dpa/rtrs

Revisão: Marcio Damasceno

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