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Biden defende uso de máscaras para conter variante ômicron

30 de novembro de 2021

Presidente dos EUA pede à população que utilize proteção facial em ambientes internos e aceite a vacina. “Mais cedo ou mais tarde, veremos casos dessa variante nos EUA”, alertou. Ele, porém, descartou retomar lockdowns.

"Se as pessoas estiverem vacinadas e usando máscaras, não precisaremos de lockdowns", diz presidente dos EUA, Joe Biden, na Casa Branca.
"Se as pessoas estiverem vacinadas e usando máscaras, não precisaremos de lockdowns", diz presidente dos EUA, Joe BidenFoto: Andrew Harnik/AFP/Getty Images

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (29/11) que a variante ômicron do coronavírus é motivo de preocupação, mas não de pânico. Mesmo assim, ele fez um apelo para que as pessoas usem máscaras não somente em locais abertos, na tentativa de conter as transmissões da covid-19.

"Por favor usem máscaras em ambientes internos, locais públicos e em torno de outras pessoas”, afirmou, em um momento em que a adesão ao uso da proteção vem caindo em todo o país.

"Mais cedo ou mais tarde, veremos casos dessa nova variante aqui nos EUA”, alertou. Biden ressaltou a importância da vacinação, inclusive das doses de reforço, e lançou um apelo aos cerca de 80 milhões de americanos de 5 anos de idade ou mais que ainda não estão imunizados para que aceitem as doses.

Para os demais, ele pediu que as pessoas procurem tomar a terceira dose logo que completarem seis meses da aplicação da segunda.

Ele garantiu que seu governo não considera impor um novo lockdown, mas sugeriu uma condição para que isso não volte a ocorrer. "Se as pessoas estiverem vacinadas e usando máscaras, não haverá a necessidade de lockdowns.”

A variante ômicron impõe novos desafios ao últimos esforços do governo Biden para conter a pandemia, mitigar seus impactos econômicos e possibilitar um senso de normalidade durante a temporada de Natal e Ano Novo nos EUA.

Na semana passada, o governo restringiu voos vindos da África do Sul e de outros sete países da região onde surgiu a ômicron. Alguns países reimpuseram restrições mais pesadas às viagens e aos negócios, mas Biden não deseja fazer o mesmo.

O imunologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUA, que também atua como conselheiro do presidente para a pandemia, disse que as restrições de viagem visam dar tempo aos cientistas para se familiarizarem com a nova variante. Além disso, possibilitaria intensificar a vacinação em todo o país.

EUA doarão 1,1 bilhão de doses

"Assim se ganha algumas semanas, porque se conseguirmos manter [a variante ômicron] do lado de fora por algumas semanas, conseguiremos então avançar em várias coisas”, afirmou.

As farmacêuticas já atualizam suas vacinas para possibilitar melhor defesa contra a variante ômicron. Fauci, porém sugeriu "enfaticamente” que as pessoas tomem a terceira dose desde já.

Biden ressaltou que a nova variante, assim como as anteriores, surgiu em uma região com baixo índice de vacinação.

Ele disse que os EUA têm um dever moral de ajudar a acelerar as imunizações em todo o mundo, e lembrou que seu país já doou 275 milhões de doses – mais do que o mundo tudo somado, segundo ele próprio afirmou – e se prepara para doar mais 1,1 bilhão até setembro de 2022.

"Agora, precisamos ver o resto do mundo fazer sua parte também”, afirmou. "Não podemos esmorecer até que o mundo todo esteja vacinado.”

rc (AP, Reuters)

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