Parceiros tradicionais, Riad e Washington têm se afastado por motivos geopolíticos e de convicção democrática. Porém a guerra russa na Ucrânia redefine as prioridades políticas e econômicas. Um jogo arriscado.
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Com a decisão de também fazer uma parada na Arábia Saudita, no contexto de seu giro pelo Oriente Médio, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, causou considerável descontentamento em casa, ao ponto de precisar se justificar no jornal The Washington Post.
Ele se disse ciente de que muitos não estão de acordo com sua decisão, mas se esforçará para fortalecer a "parceria estratégica" com Riad e, ao mesmo tempo, "manter-se fiel aos valores fundamentais americanos". Sua posição em respeito à defesa dos direitos humanos é clara, e "também nessa viagem".
De fato, não faz muito tempo que o político democrata utilizava uma linguagem bastante incisiva em relação ao reino árabe. Depois do assassinato do jornalista saudita Jamal Khashoggi, em outubro de 2018, na época ainda candidato à presidência, Biden atacou a cúpula estatal saudita.
"Vamos fazê-los pagar e transformá-los nos párias que são", afirmou em 2019. Depois de eleito, seu governo divulgou um relatório do serviço secreto segundo o qual o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman teria autorizado o assassinato de Khashoggi em Istambul.
Perante um quadro político mundial radicalmente alterado, é pouco provável que Biden faça declarações do gênero durante a visita a Riad, assegura Eckart Woertz, diretor do Instituto Giga de estudos sobre o Oriente Médio. "É claro que no tocante aos direitos humanos continuará havendo palavras da boca para fora. Mas certamente serão formuladas de forma diferente do que algum tempo atrás."
Possivelmente se percebe uma atitude modificada também em relação a outro pomo de discórdia nas relações americano-sauditas: a guerra no Iêmen. Segundo a agência de notícia Reuters, discute-se no governo americano uma suspensão das exportações de armas de ataque para a Arábia Saudita.
Em fevereiro de 2021, Biden anunciou o fim do apoio de seu país a ações ofensivas. A decisão definitiva deve agora depender dos progressos que Riad faça no sentido de um fim da guerra no Iêmen, afirmou a Reuters, com base em fontes internas.
Aproximação com Israel e petróleo
Diversos fatores contribuem para o novo posicionamento de Biden. Ele tenta obter uma maior aproximação da Arábia Saudita a Israel. Considera-se improvável que o reino siga o exemplo de outras nações da região, assinando os assim chamados "acordos Abraão" para promover uma ampla normalização com o Estado judaico.
Contudo uma cooperação nos bastidores é "perfeitamente cogitável", acredita Woertz. E, ao que tudo indica, há muito ela já vem ocorrendo: uma reportagem do Wall Street Journal menciona conversações secretas sobre um aprofundamento da cooperação binacional em questões econômicas e de segurança, por exemplo com a liberação do espaço aéreo saudita para aeronaves comerciais israelenses. E já se especula até sobre a criação de uma espécie de Otan do Oriente Médio.
Acima de tudo, porém, a visita do líder democrata transcorre no contexto de uma transformação total do quadro político mundial, desencadeada pelo ataque militar da Rússia contra a Ucrânia. E cada vez mais essa guerra se transforma num desafio econômico, também para os Estados Unidos, desde que o temor de uma escassez de petróleo devido às sanções contra Moscou elevou extremamente seus preços.
Em novembro realizam-se as eleições para o Congresso americano, e o combustível é igualmente tema de campanha para Biden, explica o especialista Woertz, segundo quem "os preços elevados do petróleo são um presente para a oposição". Também por isso o presidente "tem interesse em que a Arábia Saudita intensifique suas extrações".
Contudo, mesmo que queira, a nação árabe só poderá atender em escala limitada aos desejos do americano. Durante a época dos preços baixos do combustível, ela teve grandes prejuízos, portanto "o aumento dos preços é uma necessidade econômica, do ponto de vista do reino", afirma Woertz.
Caso haja uma redução da produção russa, devido às sanções, os sauditas poderiam perfeitamente entrar em ação, aumentando sua extração, "mas essa é apenas uma perspectiva de médio prazo".
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Rússia e novo jogo de forças no Oriente Médio
Em sua visita, Biden terá principalmente que levar em consideração as novas relações de força na região como um todo. Desde que os EUA se retiraram quase inteiramente do Iraque, além de reduzir seu engajamento na Síria, seu peso político-militar no Oriente Médio decaiu.
As consequências se fizeram sentir em março, quando Washington submeteu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução condenando a invasão russa da Ucrânia. Para surpresa generalizada, os Emirados Árabes Unidos, membro não permanente, negaram apoio à moção, abstendo-se.
Há um bom tempo a Rússia procura preencher o vácuo deixado pelos americanos na região, e com êxito crescente. Isso se manifesta sobretudo na Síria, onde, juntamente com o Iraque, os russos têm combatido com eficácia a oposição ao regime de Bashar al Assad. Outro aspecto desse avanço de Moscou são as cooperações técnicas, como ao apoiar a Arábia Saudita no desenvolvimento de um programa nuclear próprio.
Não obstante, os EUA são a principal potência protetora de Riad, em especial no tocante a seu rival mais poderoso na região, o Irã. O reino é igualmente o maior comprador de armas americanas. Ao longo de décadas, os governos dos EUA anteriores fomentaram essas exportações, portanto a suspensão imposta por Biden deve ter no mínimo arrefecido a confiança dos sauditas.
"Ao mesmo tempo, os sauditas naturalmente viram que os EUA reagiram com muita parcimônia aos ataques iranianos a sua infraestrutura petrolífera", acrescenta Woertz. "É certo que a China ou a Rússia não são substitutos plenos para a parceria de segurança com os EUA. Contudo a Arábia Saudita tenta francamente diversificar seu portfólio" e portanto vem travando negociações também com essas duas outras potências.
Putin benquisto entre autocratas
Um outro fator compromete a cooperação dos EUA com os regimes do Oriente Médio: sua autoimagem como potência mundial engajada pela democracia. Isso já se manifestou durante as revoluções árabes de 2011, quando, perante os levantes populares, os americanos voltaram as costas para antigos aliados como o autocrata egípcio Hosni Mubarak.
A Rússia, por sua vez, manteve-se do lado de seus parceiros, sobretudo do ditador sírio Bashar al Assad, que só pôde se manter no poder graças à assistência russa. Os dirigentes autocráticos em Riad e outras capitais certamente terão observado atentamente tais "questões de lealdade" e tirado suas conclusões.
Por último, o presidente russo, Vladimir Putin, fascina na região justamente por uma característica que antes provoca repulsa por parte da opinião pública do Ocidente: seu estilo autocrático.
"São principalmente dois aspectos do regime que, junto com uma postura fortemente antiocidental, entusiasmam o público árabe: a personalização do poder e um forte rechaço do liberalismo político e social", analisa o jurista Naseef Naeem, num ensaio para a revista alemã Zenith, especializada no Oriente Médio.
Portanto o estilo de governar do chefe do Kremlin coincide perfeitamente com a própria noção de liderança dos árabes. É muito plausível que os regentes sauditas compartilhem essa admiração.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.