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Blatter oficializa candidatura à reeleição

26 de setembro de 2014

Na presidência da Fifa desde 1998, dirigente suíço concorre ao quinto mandato. Comitê Executivo veta publicação de relatório sobre denúncias de corrupção na escolha das sedes da Copa de 2018 e 2022.

Sepp Blatter
Foto: picture-alliance/dpa

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, oficializou nesta sexta-feira (26/09) a sua candidatura à reeleição para a presidência da entidade. O suíço, que comanda a federação desde 1998, participará pela quinta vez do pleito. A votação será realizada em 29 de maio de 2015.

"Aceitei o pedido de algumas confederações para disputar um novo mandato", disse Blatter ao final do encontro do Comitê Executivo da entidade. "Minha missão ainda não chegou ao fim."

Com a desistência no final de agosto do presidente da Uefa Michel Platini, até então o mais ferrenho concorrente, não há sérios candidatos rivais na disputa com Blatter. O único adversário ao quinto mandato de Blatter é o ex-vice-secretário-geral da Fifa, Jérôme Champagne. Mas o próprio francês já admitiu ser difícil derrotar o atual presidente.

Relatório sobre compra de votos em sigilo

No mesmo evento, Blatter confirmou ainda que a Fifa vai proibir que empresários tenham participação sobre jogadores. Ele afirmou que um grupo de trabalho será criado para implementar a proibição, que vai entrar em vigor após um "período de transição".

"Tomamos uma decisão firme de que a participação de terceiros deve ser banida, mas não imediatamente. Haverá um período de transição", afirmou o dirigente depois da reunião do comitê.

O anúncio de Blatter foi feito após pressão da Uefa – comandada por Platini – que ameaçou tomar tal decisão unilateralmente na Europa caso a Fifa não agisse sobre o tema. A nova norma visa a impedir o "fatiamento" dos direitos federativos dos atletas entre diversos grupos de investimentos, prática comum no Brasil e na Argentina.

Por fim, o presidente da Fifa anunciou ainda que, apesar de grande pressão da opinião pública, o relatório sobre as denúncias de corrupção na escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022 – Rússia e Catar, respectivamente – não será divulgado. Nenhum membro do Comitê Executivo pediu pela publicação, argumentou Blatter. A Comissão de Ética da Fifa, que detém o relatório de cerca de 350 páginas, precisa do aval do Comitê Executivo para a divulgação.

PV/dpa/sid

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