Bolsonaro é recebido com protestos de estudantes no Rio
6 de maio de 2019
Enquanto presidente participa de solenidade em colégio militar, pais, alunos e professores ocupam rua em frente para se manifestar contra cortes no orçamento da rede federal de ensino.
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Pais, alunos e professores de institutos federais e universidades públicas organizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (06/05) em frente ao Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde o presidente Jair Bolsonaro participou de uma solenidade para marcar os 130 anos da instituição.
Na rua em frente ao colégio, concentraram-se centenas de pais, professores e estudantes do ensino secundário do Colégio Pedro II (CPII), uma escola pública com 13 mil alunos, que foi afetada pelos planos de cortes nas verbas destinadas institutos e universidades federais.
Também participaram estudantes do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFRJ), do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ), da Fundação Osório e do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp-UFRJ), além de pais de alunos e professores das instituições.
Vários alunos exibiram cartazes contra os cortes, com frases como "Educação não é gasto, é investimento" e "Educação não é esmola. Bolsonaro, tira a mão da minha escola".
A manifestação foi acompanhada por membros da Polícia do Exército e policiais militares.
Bolsonaro não comentou a manifestação durante a solenidade. Apesar dos cortes planejados na educação, ele aproveitou a ocasião para defender a abertura de colégios militares em todas as capitais do país.
"O que traz um homem ou mulher para fora de uma situação difícil em que se encontra é o conhecimento. Queremos mais crianças e jovens estudando nesses bancos escolares. Respeito, disciplina e amor ao país são importantes fundamentos dessas escolas [militares]", disse Bolsonaro.
O presidente também mencionou a construção de um colégio militar em São Paulo, na área do Campo de Marte. "Já estamos concretizando a construção daquele que seria, pela área disponível, o maior colégio militar do país, na área do Campo de Marte, em São Paulo", disse.
Atualmente, o país conta com 13 colégios militares, 11 deles em capitais. De acordo com o plano de Bolsonaro, seria necessário construir 16 novos colégios.
Na semana passada, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou o plano de cortar investimentos nas faculdades de Filosofia e Sociologia, medida que Bolsonaro apoiou argumentando que o objetivo era focar "áreas que gerassem retorno imediato para o contribuinte, como veterinária, engenharia e medicina".
O ministro ainda anunciou o bloqueio de 30% dos recursos para as universidades e institutos federais de todo o país com o argumento de que o governo dará prioridade à educação básica, mas a medida afetou em cheio instituições como o tradicional Colégio Pedro II, no Rio, uma das unidades de ensino básico e médio da rede federal. Na semana passada, o colégio anunciou que deve perder 36,37% do seu orçamento com os cortes.
JPS/lusa/abr/ots
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O chanceler federal da Áustria, Sebastian Kurz, decidiu dissolver sua coalizão de governo e pediu que sejam realizadas eleições antecipadas no país, após um escândalo ter levado à renúncia de seu vice, Heinz-Christian Strache, horas antes. Strache, líder do ultradireitista FPÖ, foi flagrado oferecendo futuros contratos governamentais em troca de apoio ao seu partido nas últimas eleições. (18/05)
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Taiwan é 1º na Ásia a legalizar casamento gay
Taiwan se tornou o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Os parlamentares aprovaram, por 66 votos a 27, uma lei que autoriza "uniões permanentes exclusivas" para casais do mesmo sexo e permite que estes solicitem um "registro de casamento" em agências governamentais. Casais homossexuais de Taiwan poderão registrar seu casamento a partir de 24 de maio. (17/05)
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Morre o arquiteto Ieoh Ming Pei
Pilar da arquitetura moderna, o proeminente arquiteto americano nascido na China Ieoh Ming Pei morreu aos 102 anos, segundo informou a empresa de arquitetura de seus filhos. Ele foi o nome por trás das pirâmides de vidro do Museu do Louvre, em Paris, da torre de 72 andares do Banco da China em Hong Kong e do Museu de Arte Moderna de Atenas. (16/05)
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Ataque cibernético
O Whatsapp pediu a seus 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo que atualizem o aplicativo de mensagens para sua versão mais recente, após constatar uma vulnerabilidade em seu sistema que permite a instalação de um spyware em smartphones. Segundo a empresa hackers poderiam invadir telefones através desses softwares espiões e acessar dados contidos nos aparelhos. (14/05)
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Restos mortais de vítimas do nazismo descobertos recentemente foram enterrados em Berlim, mais de sete décadas após o fim da Segunda Guerra. Trata-se de cerca de 300 amostras microscópicas de tecidos que pertenciam a vítimas do nazismo, na maioria mulheres, cujos corpos foram utilizados em experimentos médicos, num episódio pouco conhecido ocorrido durante a guerra. (13/05)
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O governo da Venezuela reabriu a fronteira com o Brasil. O país mantinha fechadas todas as fronteiras desde o fim de fevereiro, quando o líder opositor Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, tentou entrar com ajuda humanitária que estava armazenada no Brasil e na Colômbia, e nas ilhas de Curaçao, Aruba e Bonaire. (10/05)
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O papa Francisco assinou uma norma que torna obrigatório aos membros do clero denunciar suspeitas de abusos sexuais ou de poder ou de acobertamento de casos ocorridos dentro da Igreja Católica. O documento estabelece, assim, um novo procedimento a ser seguido nas dioceses, além de exigir rapidez nas investigações preliminares e na proteção das vítimas. (09/05)
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Bolsonaro facilita porte de armas para 20 categorias
Caminhoneiros, políticos, advogados, conselheiros tutelares, agentes de trânsito, oficiais de Justiça e até jornalistas vão poder requerer permissão para andar armados nas ruas, de acordo com um decreto assinado por Jair Bolsonaro. Texto prevê que agora menores de dezoito anos possam praticar tiro esportivo apenas com a autorização de um dos responsáveis legais. (08/05)
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A primeira autobahn elétrica da Alemanha, voltada para o transporte de cargas, foi inaugurada perto de Frankfurt. Em ambos os lados da pista foram colocados cabos aéreos. Caminhões com motores elétricos poderão se acoplar aos cabos e recarregar suas baterias ao passarem pelo trecho. Cinco transportadoras participarão de uma fase de testes, executada pelo Ministério do Meio Ambiente. (07/05)
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Justiça eleitoral da Turquia anula eleição em Istambul
A Justiça Eleitoral da Turquia anulou a eleição municipal de Istambul, que no final de março marcou uma contundente derrota para o presidente Recep Tayyip Erdogan e encerrou um ciclo de mais de 20 anos de hegemonia do grupo político do mandatário na administração da cidade. A Justiça determinou ainda a realização de um novo pleito. A Oposição disse que decisão "escancara ditadura" no país. (06/05)
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Um avião de passageiros com 78 ocupantes da companhia russa Aeroflot fez um pouso de emergência no aeroporto de Sheremetievo, em Moscou, pouco depois de registrar um incêndio a bordo. Após o pouso, a aeronave foi consumida pelas chamas. Segundo as autoridades russas, 41 ocupantes da aeronave morreram. (05/05)
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Novo rei é coroado na Tailândia
O rei Maha Vajiralongkorn da Tailândia foi coroado neste numa suntuosa cerimônia que mesclou rituais budistas e bramânicos no Grande Palácio Real, em Bangcoc, no terceiro ano do seu reinado após suceder seu pai, Bhumibol Adulyadej, morto em 2016. O monarca, de 66 anos, estava acompanhado de sua esposa, a rainha Suthida, uma ex-comissária de bordo com quem se casou de surpresa nesta semana. (04/05)
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