Bolsonaro agradece a Putin por apoiar soberania na Amazônia
16 de fevereiro de 2022
Em Moscou, presidente brasileiro chama Putin de "prezado amigo". Sem mencionar crise da Ucrânia, manifesta solidariedade aos "países que se empenham pela paz". E demonstra interesse em comprar reatores nucleares russos.
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O presidente Jair Bolsonaro agradeceu nesta quarta-feira (16/02) o presidente russo, Vladimir Putin, após reunião entre ambos em Moscou, pelo empenho em defender a soberania brasileira sobre a região da Floresta Amazônica.
"Quando alguns países questionaram a Amazônia como patrimônio da humanidade, eu quero agradecer a sua intervenção, que sempre esteve ao nosso lado em defesa da nossa soberania", afirmou o líder brasileiro.
A fala de Bolsonaro refere-se a um embate ocorrido em agosto de 2019 entre ele e o presidente francês, Emmanuel Macron. Diante do aumento dos registros de queimadas na Amazônia, Macron classificou os incêndios como uma "crise internacional" e pediu que os países do G7 discutissem o tema.
Bolsonaro então acusou seu homólogo francês de "instrumentalizar uma questão interna" do Brasil para "ganhos políticos", fazendo uso de uma "mentalidade colonialista descabida".
Em novembro daquele ano, o Brasil conseguiu incluir no texto final da declaração da 11ª Cúpula dos Brics – grupo formado por Brasil, Rússia, China e África do Sul – que a cooperação internacional sobre as florestas "deve respeitar a soberania nacional".
Sem referência à Ucrânia, com defesa da paz
A viagem de Bolsonaro estava planejada desde novembro de 2021, mas ocorreu em um momento de agudo confronto diplomático entre a Rússia e países do Ocidente, após Moscou ter mobilizado cerca de 130 mil militares na fronteira da Ucrânia.
Momentos antes da reunião a portas fechadas, Bolsonaro disse, ao lado de Putin, ser solidário à Rússia, sem especificar se se referia ao conflito na Ucrânia.
Após a reunião, o líder brasileiro adotou um discurso em defesa da paz. Disse ser solidário "a todos aqueles países que querem e se empenham pela paz". "Pregamos a paz e respeitamos todos aqueles que agem dessa maneira", afirmou o brasileiro.
Interesse em reatores russos
Bolsonaro afirmou também que pretende ampliar a cooperação entre os dois países, inclusive por meio da compra de reatores nucleares de baixa capacidade, conhecidos como reatores modulares pequenos (SMR, na sigla em inglês), produzidos pela estatal russa Rosatom. "Temos interesse nos pequenos reatores nucleares modulares", afirmou o presidente brasileiro.
Putin, por sua vez, afirmou que a Rosatom "está pronta para participar da construção de novas usinas no Brasil, inclusive usinas nucleares de baixa capacidade, tanto em terra como em versões flutuantes". Segundo o líder russo, a estatal detém "uma experiência única e uma tecnologia sem comparação em todo o mundo".
Fertilizantes e agronegócio
O líder brasileiro disse ainda que seu governo buscava garantir o fornecimento de fertilizantes produzidos na Rússia. O Brasil importa mais de 80% dos fertilizantes usados no seu agronegócio, e a Rússia é um dos maiores produtores do mundo.
"O Brasil é uma potência, em especial no agronegócio, existe muito interesse da nossa parte no comércio de fertilizantes, no que sou grato ao prezado amigo", afirmou.
O presidente brasileiro disse que há "amplas oportunidades" para ampliar as parcerias entre os dois países nas áreas de exploração de gás, petróleo e derivados, exploração em águas profundas e hidrogênio.
Ele afirmou que, no encontro com Putin, notou o "interesse russo em plantas habilitadas brasileiras para a aquisição de produtos de origem animal". A importação de carne bovina e suína brasileira pela Rússia sofre restrições sanitárias desde 2017, que começaram a ser superadas em novembro passado.
Putin, por sua vez, disse que a reunião havia sido "substancial e construtiva", e ressaltou a aprovação de uma declaração conjunta entre os dois países "que reflete os principais pontos para o aprofundamento da cooperação russa-brasileira". "O Brasil é o principal parceiro comercial da Rússia na América Latina e no Caribe", afirmou.
A declaração conjunta reafirma o compromisso dos dois países com a não proliferação de armas nucleares e o apoio à Organização para a Proibição de Armas Químicas, entre outros pontos.
Proximidade física
Durante a reunião, Bolsonaro e Putin sentaram-se próximos, acompanhados de tradutores. A pouca distância entre os dois líderes destoou de reuniões recentes de Putin com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e com presidente da França, Emmanuel Macron, que foram colocados na cabeceira de uma longa mesa branca, do lado oposto ao do líder russo.
Ao contrário de Scholz e Macron, Bolsonaro aceitou que os exames de PCR para verificar se ele não estava infectado pela covid-19 fossem realizados pelas autoridades de saúde russas, o que permitiu a maior proximidade com Putin. Os líderes alemão e francês optaram por realizar o exame com médicos de seus próprios países. Segundo agências de notícias internacionais, o governo francês não queria fornecer aos russos uma amostra do DNA de seu presidente.
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Reunião entre ministros
Antes do encontro entre Bolsonaro e Putin, reuniram-se também em Moscou os ministros da Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, e da Rússia, Serguei Lavrov, e os ministros da Defesa do Brasil, Walter Braga Netto, e da Rússia, Serguei Choigu, em um formato conhecido como "2+2".
Na reunião, Lavrov tratou da tensão sobre a Ucrânia e fez críticas aos Estados Unidos, que segundo o russo teriam a intenção "de dividir o mundo em duas partes, países democráticos e não democráticos". O russo afirmou que a Casa Branca tenta substituir o direito internacional "pelas suas próprias regras", e disse que a expansão da Otan em direção ao leste cria "ameaças diretas à Rússia".
O chanceler russo reforçou ainda o apoio de Moscou à pretensão brasileira de se tornar membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, que já havia sido expressado em 2014. "Estamos interessados no papel independente da América Latina e do Caribe no cenário internacional, e vemos o papel central do Brasil no desenvolvimento dessa importante região do mundo", afirmou Lavrov.
França não se manifestou sobre a crise envolvendo a Ucrânia. Ele disse que o Brasil e a Rússia trataram de cooperação técnico-militar e anunciou que o Gabinete de Segurança Institucional brasileiro firmou um acordo com o órgão homólogo russo sobre proteção de dados, que facilitaria a troca de informações entre os dois países de acordo com a lei brasileira de proteção de dados.
Já Walter Braga Netto disse que a cooperação técnico-militar com a Rússia se tornaria uma das questões mais importantes nas relações bilaterais. "Estamos interessados na utilização da tecnologia e experiência russa em tecnologias militares e no intercâmbio dessas tecnologias para reforçar as suas capacidades de defesa", afirmou o ministro da Defesa brasileiro.
Momento conturbado
Os Estados Unidos chegaram a pressionar Bolsonaro para cancelar a viagem à Rússia, em função do simbolismo que a visita do presidente brasileiro poderia ter em um momento de embate entre o Ocidente e a Rússia em torno da Ucrânia, mas o brasileiro manteve a visita.
O cientista político Oliver Stuenkel, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), afirmou à DW que o objetivo do brasileiro era mostrar prestígio ao ser fotografado, em ano eleitoral, ao lado de um importante líder estrangeiro, que representa valores conservadores e anti-democráticos semelhantes aos do próprio Bolsonaro.
Nesta quarta, Bolsonaro viaja para Budapeste, onde também se encontrará com outro líder conservador e iliberal, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
bl/lf (EFE, Lusa, ots)
O mês de fevereiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Cerca de 250 mil pessoas saíram às ruas de Colônia, na Alemanha, em solidariedade à Ucrânia numa marcha que substituiu o tradicional desfile de carnaval da Rosenmontag (segunda-feira de rosas). As pessoas carregaram bandeiras ucranianas e fizeram um minuto de silêncio durante a marcha, que procurou enviar uma mensagem de paz. (28/02)
Foto: Ina Fasssbender/AFP/Getty Images
Centenas de milhares protestam em Berlim contra a guerra
Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas de Berlim para se manifestar contra a guerra na Ucrânia. Os organizadores estimaram o número de participantes em cerca de meio milhão - cifra bem acima dos 20 mil inscritos originalmente para participar do protesto. A polícia falou em "algumas centenas de milhares" de manifestantes. Os jornais alemães noticiaram mais de 100 mil pessoas no ato. (27/02)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Mais de 460 presos em protestos na Rússia
Desafiando a repressão do Kremlin, centenas de russos saíram às ruas para protestar contra a invasão na Ucrânia. Pelo menos 460 pessoas foram presas em 34 cidades, informou o portal de direitos civis Owd-Info. Uma petição contra o ataque russo à Ucrânia já reúne mais de 780.000 assinaturas. A maioria dos russos contrário à guerra teme se manifestar, por medo de represálias do governo. (26/02)
Foto: Dmitri Lovetsky/AP/dpa/picture alliance
Noite no metrô de Kiev
Diante do avanço das tropas russas e dos frequentes ataques aéreos, que atingem inclusive prédios residenciais, muitos moradores de Kiev passaram a buscar abrigo nas estações de metrô, que acabaram se convertendo em abrigos antibomba improvisados. (25/02)
Foto: Emilio Morenatti/AP/dpa/picture alliance
Rússia em guerra contra Ucrânia
Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operação militar com o objetivo de "desmilitarizar" a Ucrânia e eliminar supostas ameaças contra Moscou. Confrontos e bombardeios deixaram rastro de destruição em várias cidades, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv. EUA, União Europeia e Reino Unido condenam invasão e impõem sanções contra Moscou. (24/02)
Foto: Anatolii Stepanov/AFP
Ucrânia declara estado de emergência
Ucrânia decretou estado nacional de emergência de 30 dias, para que o país possa ampliar sua capacidade de defesa contra uma possível invasão russa. Presidente Volodimir Zelensky disse que a Rússia já acumula mais de 200 mil soldados na fronteira. Kremlin informou que os líderes das regiões separatistas pediram assistência militar à Rússia, aumentando temores de um ataque. (24/02)
Foto: Alberto Pezzali/AP Photo/picture alliance
Ocidente reforça sanções contra Rússia
União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e outras nações ocidentais sobem o tom nas sanções contra a Rússia, após o presidente Vladimir Putin reconhecer formalmente as “repúblicas” separatistas no leste da Ucrânia. Os principais alvos são instituições bancárias, oligarcas e parlamentares. Países prometem intensificar punições, caso Moscou mantenha as agressões ao pais vizinho. (22/02)
Foto: Raphael Lafargue/abaca/picture alliance
Putin reconhece repúblicas separatistas no leste da Ucrânia
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reconheceu a independência das regiões de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia, controladas por separatistas pró-Rússia. O acordo assinado por Moscou e pelos líderes das duas regiões prevê o envio de tropas russas para o leste ucranianso, no intuito de realizarem "funções de manutenção da paz”. (21/02)
Foto: Alexey Nikolsky/Kremlin/SPUTNIK/REUTERS
O retorno do axolotle
É verdade que esses animais provavelmente não parecem muito bonitos aos olhos da maioria. Mas, mesmo assim, eles têm algo muito especial. Na Cidade do México, os conservacionistas da vida selvagem celebraram a criação de axolotles selvagens, que agora podem ser soltos novamente. A poluição da água havia reduzido drasticamente a população desse anfíbio. (20/02)
Foto: Eyepix/NurPhoto/picture alliance
Jogo de cores efêmero
Já viu água por baixo? Na caverna de gelo da lagoa glacial de Jökulsárlón, na Islândia, os visitantes podem admirar os diferentes tons de azul. Uma experiência única, porque quando as temperaturas sobem, na primavera, as cavernas geralmente desabam e desaparecem, para reaparecerem somente no inverno. (19/02)
Foto: Nacho Doce/REUTERS
Acirramento da crise no Leste da Ucrânia
Separatistas pró-Moscou removem população da zona de conflito para o lado russo da fronteira, enquanto as duas partes se acusam mutuamente de agressões. Após conversas com aliados, presidente dos EUA, Joe Biden, diz que líder russo, Vladimir Putin, já tomou a decisão de invadir o país vizinho. Otan aumentou o nível de alerta para milhares de soldados no Leste Europeu. (18/02)
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em Budapeste com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, um dos maiores expoentes da ultradireita mundial. O brasileiro disse que a Hungria é um "pequeno grande irmão" e destacou a defesa dos valores "Deus, pátria, família e liberdade", que remetem ao lema do antigo movimento fascista brasileiro Ação Integralista. (17/02)
Foto: Marton Monus/dpa/picture alliance
Temporal causa devastação em Petrópolis
Um forte temporal provocou enchentes e deslizamentos de terras em Petrópolis e deixou um grande número de mortos e desbrigados. Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, diz que cidade vive "tragédia histórica" após piores chuvas dos últimos 90 anos. "Foram 240 milímetros em coisa de duas horas. Foi uma chuva altamente extraordinária", lamentou. (16/02)
Foto: Silvia Izquierdo/picture alliance/AP
"Não queremos uma guerra na Europa", diz Putin a Scholz
O presidente russo, Vladimir Putin, reuniu-se em Moscou com o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, e se disse aberto a soluções diplomáticas para a crise na Ucrânia. Ministério russo da Defesa anuncia retirada de algumas de suas tropas da fronteira ucraniana. Scholz disse que este é um "bom sinal" e que se recusa a descrever a situação como "sem saída". (15/02)
O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, afirmou após reunir-se com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, em Kiev, que uma eventual adesão da Ucrânia à Otan é um tema "fora da agenda", e que isso não deveria se tornar o motivo de uma crise política entre a Rússia e o Ocidente. Declaração foi feita na véspera do encontro do líder alemão com o russo Vladimir Putin em Moscou. (14/02)
Foto: Kay Nietfeld/dpa/picture alliance
Steinmeier é reeleito presidente alemão
O presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, foi reeleito para um segundo mandato de cinco anos. Ele recebeu 1.045 dos 1.437 votos computados e inicia seu segundo mandato em 18 de março. Steinmeier tem 66 anos e é o quinto presidente federal a ser eleito para um segundo mandato. Em fevereiro de 2017, ele assumiu o posto, sucedendo Joachim Gauck. (13/02)
Foto: Michael Probst/AP Photo/picture alliance
"Os ucranianos resistirão"
Mais de 5 mil pessoas participaram, em Kiev, da "Marcha pela Unidade", para expressar o desejo de resistir a um eventual ataque da Rússia contra a Ucrânia. Muitas pessoas portavam bandeiras ucranianas e cartazes pedindo a saída das forças russas da Crimeia e exaltando a Ucrânia. Uma das faixas dizia "Os ucranianos resistirão".(12/02)
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Ocidente promete sanções conjuntas caso Ucrânia seja atacada
Líderes da União Europeia e de oito países membros da Otan prometeram rápidas e duras sanções à Rússia caso ela ataque a Ucrânia. "Todos os esforços diplomáticos visam persuadir Moscou a diminuir a escalada. É importante evitar uma guerra na Europa", disse Steffen Hebestreit, porta-voz do chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, após a reunião. (11/02)
A Berlinale, festival de cinema de Berlim, teve início, de forma presencial e com público, apesar do grande número de casos de covid-19 na Alemanha. Em meio a críticas, os organizadores garantiram que precauções foram tomadas para manter os visitantes seguros. Em 2021, a Berlinale foi realizada em duas partes: uma versão online em março e um evento com exibições para o público em junho. (10/02)
Foto: Stefanie Loos/AFP/Getty Images
Caminhoneiros bloqueiam ponte entre o Canadá e os EUA
Caminhoneiros canadenses contrários às medidas anticovid impostas pelo governo bloqueiam a Ambassador Bridge, que liga a província de Ontário, no Canadá, ao estado americano de Michigan. A ponte é considerada a ligação terrestre mais importante entre os dois países, com cerca de 8.000 caminhões atravessando essa fronteira todos os dias. (09/02)
Foto: Daniel Mears /Detroit News/AP/picture alliance
Pescaria na Faixa de Gaza
A pesca não é apenas uma tradição na Faixa de Gaza, no litoral entre Israel e Egito, mas é também importante para a economia e como fonte de alimento. O conflito no Oriente Médio, porém, afeta os pescadores. Israel tem repetidamente restringido a zona de pesca durante as crises políticas. (08/02)
Foto: Sameh Rahmi/NurPhoto/imago images
Desejos para um novo tempo
Saraswati é uma das deusas hindus mais populares. Ela é particularmente reverenciada por sua sabedoria e erudição. Não apenas na Índia, mas também na maioria do Nepal hindu. Este pai foi com seu filho ao templo de Saraswati em Kathmandu. Lá, o menino deixa uma mensagem para a deusa durante o festival Basanta Panchami. (07/02)
Foto: Prakash Mathema/AFP/Getty Images
Senegal vence a Copa Africana de Nações
Depois de um empate sem gols, Senegal venceu o Egito por 4 a 2 nos pênaltis e conquistou, de forma inédita, o título da Copa Africana de Nações. Destaque para o atacante Sadio Mané, que foi de vilão a herói durante a partida, disputada no Estádio Olembe, em Yaoundé, Camarões. No tempo normal, ele perdeu um pênalti, mas, na série, converteu a última e decisiva cobrança. (06/02)
Foto: Charly Triballeau/Getty Images/AFP
EUA ultrapassam 900 mil mortes por covid-19
Os EUA superaram a marca de 900 mil mortes associadas à covid-19, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. O número de óbitos já é maior do que a população de cidades como São Francisco, Indianápolis ou Charlotte. O número de americanos hospitalizados por covid-19 diminuiu 15% desde janeiro, mas ainda se mantêm em um patamar bastante alto, com ao menos 124 mil pessoas internadas. (05/02)
Foto: Brandon Bell/Getty Images
Começam os Jogos Olímpicos de Inverno na China
Os Jogos Olímpicos de Inverno 2022 foram abertos nesta sexta-feira em Pequim, no qual cerca de 2,9 mil atletas de mais de 90 países competirão por medalhas. Diversos países impuseram um boicote diplomático ao evento para demostrar oposição a violações e abusos de direitos humanos cometidos pelo governo chinês, sem, no entanto, deixar de enviar os atletas para os Jogos. (04/02)
Foto: TOBY MELVILLE/REUTERS
A previsão anual da marmota
A marmota Phil tem errado com frequência suas previsões climáticas. Mesmo assim, milhares se reuniram nesta quarta para acompanhar ela sair de sua toca e observar se ela via a própria sombra ou não. Estava sol e havia sombra, o que, segundo a tradição americana, significa que haverá mais seis semanas de inverno. O Dia da Marmota ganhou fama mundial em 1993 com o filme homônimo. (03/02)
Foto: Jeff Swensen/Getty Images
No reino dos mortos
Da luz ofuscante do deserto, são apenas alguns passos para outro mundo: há mais de dois mil anos, o povo nômade dos Nabataeans esculpiu nessas enormes rochas para honrar seus ancestrais. Agora os turistas também podem admirar as decorações, desenhos e inscrições antigas. O sítio arqueológico faz parte do Sítio Mada'in Salih, na Arábia Saudita. (02/02)
Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images
China celebra Ano Novo Lunar
A China e a Ásia Oriental celebram o início do Ano Novo Lunar para 2022, o Ano do Tigre. As festividades começam com o nascer da segunda Lua Nova após o solstício de inverno no hemisfério norte e duram duas semanas, terminando, neste ano, em 15 de fevereiro, com a chegada da Lua Cheia. No período, milhões de chineses viajam para celebrar a data com as famílias. (1º/02)