Boneco de neve causa colisão de carros na Alemanha
30 de dezembro de 2017
Quatro adolescentes fizeram esculturas de gelo no meio de uma rua de vilarejo do sul do país. Eles foram identificados pelas pegadas, após se apresentarem como testemunhas do acidente.
Anúncio
Dois bonecos de neve feitos numa via para automóveis causaram um acidente entre dois carros nos arredores de Augsburg, no sul da Alemanha. O acidente ocorreu na noite de sexta-feira, conforme informou neste sábado (30/12) a polícia da cidade.
Quatro jovens, entre 16 e 18 anos, fizeram as esculturas no meio de uma rua no lugarejo de Meitingen. Dois motoristas não viram a tempo um dos bonecos, de cerca de um metro de altura. Na manobra para tentar desviar os automóveis da figura, seus carros derraparam e colidiram entre si, mas ninguém se feriu.
Os quatro jovens de dispuseram a servir como testemunhas do acidente, sem admitir serem os autores dos bonecos. Policiais compararam as pegadas na neve com os tamanhos dos pés dos jovens e os indiciaram como culpados pelas circunstâncias que levaram à colisão.
MD/dpa/ots
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos noFacebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
A vida de um floco de neve
Não só as paisagens de inverno nevadas merecem ser admiradas, mas cada floco de neve em si. Conheça a trajetória e a diversidade dos cristais de neve, do céu ao solo – um espetáculo geométrico natural único.
Foto: CC-BY-NC-ChaoticMind75
Inverno no país das maravilhas
O delicado ranger sob os sapatos quando se faz o primeiro passeio na neve, a tranquilidade contemplativa que o esplendor branco irradia. Em dezembro, o mais tardar no Natal, todo europeu torce pela chegada da primeira neve. No entanto uma paisagem invernal não é só bonita à distância: vista bem de perto, a neve revela um universo à parte.
Foto: picture-alliance/dpa/Karl-Josef Hildenbrand
Beleza delicada
A neve, que nada mais é do que uma forma de precipitação meteorológica, compõe-se de inumeráveis cristais de gelo. As delicadas estruturas se formam nas camadas altas e frias da atmosfera, quando uma gotícula d'água congela, ou vapor se condensa em torno de um núcleo, por exemplo, partículas de poeira ou de ferrugem. A temperatura deve circular entre -4 e -20 graus centígrados.
Foto: CC-BY-NC-ChaoticMind75
No início são seis arestas
Sob essas condições, a viagem dos flocos de neve em direção ao solo pode começar. No início, as minúsculas estruturas medem 0,1 milímetro e sua forma básica é sempre um cristal de gelo em foma de placa com seis arestas. Isso se deve à estrutura cristalina hexagonal das moléculas de água.
Foto: CC-BY-NC-ChaoticMind75
Do cristal ao floco
Comumente os cristais contêm numerosas ramificações, denominadas dendritos. Lembrando estrelas, eles são considerados o típico cristal de neve. Quando uma grande quantidade deles se une, formam-se os flocos de neve.
Foto: CC-BY-NC-ChaoticMind75
Trajetória de uma hora
O cristal de gelo precisa de quase uma hora em seu trajeto da nuvem ao solo. Em temperaturas mais altas, acima de -5 graus centígrados, e alta umidade do ar, formam-se flocos maiores; em temperaturas mais baixas e ar seco, por exemplo nos polos, a neve.cai em forma de agulhas ou plaquinhas.
Foto: picture-alliance/dpa/Bernd März
Nem tão brancos assim
No entanto, a brancura das paisagens invernais não passa de uma ilusão. Pois a neve, composta de água incolor congelada, não é realmente branca. São os cristais de neve que lhe dão essa aparência: as diversas arestas, pontas e superfícies atuam como micro-espelhos, que refletem a luz branca do sol.
Foto: picture-alliance/dpa/David Ebener
Efeito purpurina
Por outro lado, a cintilação da neve recém-caída é bem real, e não uma ilusão. Como os flocos repousam levemente uns sobre os outros, as pontas e arestas dos cristais podem refletir a luz, como minúsculos espelhos.