Boris Johnson demite um dos ministros que pediu sua renúncia
7 de julho de 2022
Mesmo sob pressão de aliados, primeiro-ministro britânico se nega a renunciar após o pedido de demissão de ministros de seu gabinete e de mais de 40 secretários de Estado e outros cargos ministeriais.
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, demitiu nesta quarta-feira (06/07) um de seus maiores aliados, o ministro da Coesão Territorial, Habitação e Comunidades, Michael Gove, que mais cedo havia pedido que o líder conservador renunciasse à chefia do governo.
Segundo a emissora BBC, o ministro foi demitido pelo premiê depois que sua ausência na bancada governista durante a sessão de controle do governo desta quarta-feira chamou a atenção dos presentes.
Uma fonte governamental citada pelo jornal Financial Times assegura que Gove, um dos ministros mais próximos de Johnson, visitou nesta quarta o premiê em sua residência e escritório oficial em Downing Street para dizer que seu tempo à frente do governo e do partido se esgotou.
"Michael [Gove] essencialmente disse a ele que é o momento de ir embora, que [seu tempo como primeiro-ministro] acabou", revelou a fonte.
A retirada do apoio de Gove, que se aliou a Johnson em sua campanha pela liderança do Partido Conservador em 2019, é percebida como um sinal inequívoco de que o primeiro-ministro já não tem a confiança de alguns dos seus colaboradores mais próximos.
Na terça-feira, o ministro da Economia, Rishi Sunak, e o ministro da Saúde, Sajid Javid, apresentaram suas renúncias, sendo seguidos nesta quarta por um total de 41 secretários de Estado e outros cargos ministeriais. Eles alegam descontentamento com os escândalos que afetam o chefe de governo - entre eles, o fato de ter mantido Chris Pincher em seu posto de encarregado de disciplinar a bancada de seu Partido Conservador no Parlamento, após acusações de má conduta sexual.
Johnson diz que não renunciará
De acordo com a imprensa britânica, Johnson se recusa a renunciar apesar da crescente pressão de membros de seu gabinete e de deputados do próprio partido.
O primeiro-ministro se reuniu na sede do governo em Downing Street com seus ministros para decidir seus próximos passos. Ele não tem intenção de renunciar ao cargo e se mostra "absolutamente desafiador", conforme informou à emissora Sky News uma fonte do Executivo britânico.
Diferentes meios de comunicação também revelam que um "desafiador" Johnson rejeitou os apelos de seus colegas de gabinete para renunciar, durante uma reunião na qual lhe foi dito que ele havia perdido a confiança do partido e que, desta forma, não poderia continuar no cargo.
Segundo a imprensa britânica, os titulares de Interior, Priti Patel; Empresas, Kwasi Kwarteng; Transporte, Grant Shapps; e para o País de Gales, Simon Hart, estão entre os ministros que pediram explicitamente que Johnson saia.
Patel teria sugerido que o premiê acatasse a "posição esmagadora" do grupo parlamentar, enquanto Shapps teria alegado que Johnson tem poucas chances de ganhar outra votação interna de censura e deve definir um cronograma para sair em seus próprios termos.
No entanto, Johnson parece ter rejeitado as sugestões para que busque "uma saída mais digna" e indicou que lutará por seu futuro político, algo que pode desencadear ainda mais demissões entre seus colegas de gabinete.
Uma fonte próxima a Johnson revelou que o premiê disse a seus colegas que haveria "caos" se ele renunciasse e que o partido quase certamente perderia as próximas eleições gerais.
Crise mais profunda desde 2019
O primeiro-ministro está mergulhado em sua crise mais profunda desde que venceu as eleições gerais de 2019.
Há um mês, ele superou uma moção de desconfiança em seu partido, mas saiu com poder enfraquecido da votação, que mostrou insatisfação de 41% dos parlamentares conservadores com sua gestão e com a série de escândalos que o afetam.
Segundo a mídia do Reino Unido, os parlamentares conservadores contrários a Johnson querem modificar as regras do influente Comitê de 1922 – que reúne os deputados do partido sem pastas – para convocar uma segunda moção de censura contra o primeiro-ministro. Sob as regras atuais do comitê, Johnson não poderia enfrentar outra moção de desconfiança por 12 meses.
Nesta quarta-feira, durante uma sessão de questionamentos na Câmara dos Comuns, Johnson disse que não irá renunciar ao cargo. "O trabalho de um primeiro-ministro em circunstâncias difíceis, quando você recebeu um mandato colossal, é continuar", disse Johnson. "E é isso que irei fazer."
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Acusações contra Chris Pincher
Na segunda-feira, foram divulgadas pela imprensa britânica seis novas acusações de comportamento impróprio do ex-deputado do Partido Conservador Chris Pincher, dias depois de ele ter sido suspenso pelo partido por ter "apalpado" dois homens.
As novas acusações contra Pincher, reveladas pelos jornais Independent, Mail on Sunday e Sunday Times, incluem outros três casos em que o político protagonizou "avanços não desejados" sobre outros deputados, como um ocorrido num bar do Parlamento e outro no seu próprio gabinete, há mais de uma década.
Na semana passada, o jornal The Sun revelou que Pincher estava bebendo no clube Carlton, um dos mais antigos e exclusivos da capital britânica, quando assediou dois convidados. Pincher renunciou, alegou que tinha "bebido demais" e disse que estava envergonhado.
Deputado diz que Johnson sabia das acusações
Após as acusações contra Pincher virem à tona, o governo britânico inicialmente alegou que Johnson não estava ciente do comportamento do colega de partido no passado. Mas o argumento desmoronou nesta terça-feira, quando um ex-colaborador de Johnson revelou que o chefe de governo foi informado em 2019, quando era ministro das Relações Exteriores, que Pincher já havia se envolvido nesse tipo de incidente.
O líder do Partido Trabalhista, de oposição, Keir Starmer, disse em um comunicado: "Depois de toda a sujeira, escândalo e fracasso, está claro que este governo está entrando em colapso".
O caso de Pincher junta-se a outros semelhantes no Partido Conservador nos últimos meses. Em meados de maio, um deputado suspeito de estupro foi preso e depois libertado sob fiança. Em abril, outro legislador renunciou por ver pornografia em seu celular. E um ex-deputado foi condenado em maio a 18 meses de prisão por agredir sexualmente uma menina de 15 anos.
Além disso, Johnson enfrenta uma investigação parlamentar sobre se ele mentiu em sua defesa sobre o chamado "Partygate", as festas realizadas na residência oficial de Downing Street durante a pandemia de coronavírus.
A crise política soma-se, ainda, às dificuldades que o país enfrenta para se adaptar à saída da União Europeia (UE) em 2020.
le (EFE, AP, AFP, Reuters)
O mês de julho em imagens
O mês de julho em imagens
Foto: Service Communication-Protocole SDIS 33/AP/picture alliance
Abstração colorida flutuante
Linhas cor-de-laranja conectando plataformas azuis: talvez planta do circuito eletrônico de uma usina ou complexo industrial? Ou a instalação de um artista com interesse em alta tecnologia? Nem um, nem outro: na verdade, trata-se de um ancoradouro flutuante construído com cubos plástico na margem do rio Ganges transbordado, na Índia. Banalidade do dia-a-dia transformada em estética. (31/07)
Foto: Sanjay Kanojia/AFP
Um assunto quente
Na intensa onda de calor que o Japão enfrenta, é importante proteger-se contra o sol, por exemplo, usando chapéu e roupas compridas, como este homem em Tóquio. Os sistemas de pulverização de água em algumas ruas ajudam a refrescar. Os cidadãos foram solicitados a economizar eletricidade, mas os aparelhos de ar-condicionado ainda podem ser usados "com comedimento". (30/07)
Foto: Philip Fong/AFP
Brasil registra primeira morte relacionada à varíola dos macacos
O Ministério da Saúde confirmou a primeira morte relacionada à varíola dos macacos no Brasil. A vítima é um homem de 41 anos, de Gerais, que estava em tratamento para outras doenças, incluindo um câncer. O paciente sofreu um choque séptico, agravado pela varíola dos macacos. A morte é a sexta no mundo e a primeira devido a doença fora da África desde que começou o atual surto em abril. (29/07)
Foto: Getty Images
Pesquisa Datafolha mostra Lula 18 pontos à frente de Bolsonaro
Pesquisa Datafolha mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) com 47% das intenções de votos na corrida ao Planalto, 18 pontos à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 29%. Em relação à última pesquisa, de junho, Bolsonaro subiu um ponto, e Lula permaneceu com o mesmo percentual. Em um eventual segundo turno, Lula venceria com 55% dos votos, contra 35% de Bolsonaro. (28/07)
Médicos anunciam quarto caso de cura do HIV
Médicos dos EUA divulgaram o quarto caso no mundo de um paciente considerado curado do HIV. Assim como nos três casos anteriores, o homem, hoje com 66 anos e que na época tinha 63, recebeu um transplante de medula óssea durante um tratamento para leucemia. Os médicos buscaram um doador que, além de compatível, fosse naturalmente resistente ao vírus causador da aids. (27/07)
Foto: Seth Pincus/Elizabeth Fischer/Austin Athman/National Institute of Allergy and Infectious Diseases/AP Photo/AP Photo/picture alliance
UE aprova plano para economizar gás para o inverno
A União Europeia (UE) aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia. O plano estabelece uma meta voluntária de redução de 15% do consumo de gás de agosto de 2022 a março de 2023, e dá ao Conselho da UE o poder de impor, por maioria de votos, um estado de emergência no bloco. (26/07)
Foto: Janek Skarzynski/AFP/Getty Images
Papa pede perdão a indígenas no Canadá
Em visita ao Canadá, o papa Francisco pediu desculpas a indígenas pelos abusos cometidos em internatos durante os chamados processos de assimilação forçada dos povos nativos à sociedade cristã. Desde o final do século 19 até a década de 1990, cerca de 150 mil crianças indígenas foram matriculadas em 139 internatos, onde passaram meses ou anos isoladas de suas famílias, idioma e cultura. (25/07)
Foto: Nathan Denette/The Canadian Press/AP/dpa/picture alliance
Bolsonaro oficializa candidatura
Com a presença de caciques do Centrão, militares, líderes evangélicos , políticos e influenciadores de extrema direita, o PL oficializou, em convenção no Rio de Janeiro, a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro e a escolha do general Walter Braga Netto como vice na chapa. O evento também foi usado como palco pelo presidente para lançar novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). (24/07)
Foto: Ricardo Moraes/REUTERS
Mísseis contra porto de Odessa após acordo sobre cereais
O ministério do Exterior ucraniano acusou Vladimir Putin, de "cuspir na cara" das Nações Unidas e da Turquia: "Demorou menos de 24 horas para a Rússia lançar um ataque ao porto de Odessa, quebrando suas promessas e minando seus compromissos." O recém-assinado Acordo de Istambul visa restabelecer o fornecimento global de cereais a partir da Ucrânia. (23/07)
Foto: Stringer/REUTERS
Árvore da resistência
As florestas na Bretanha, na França, arderam durante dias, como em muitos outros lugares na Europa neste mês. De acordo com as autoridades locais, os incêndios perto da comuna de Brasparts estão agora sob controle. O calor extremo e a seca favoreceram o fogo, e o que resta é terra queimada - e, como um sinal de esperança, uma árvore solitária. (22/07)
Foto: Fred Tanneau/AFP
Rio Ahr agora secou
Pouco mais de um ano após a cheia do século no Ahr, no oeste da Alemanha, o rio que atravessa a cidade de Bad Neuenahr é hoje apenas um estreito fio de água. A seca das últimas semanas cobrou seu preço, e o Ahr agora nem chega mais à sua foz no rio Reno. Que contraste com a noite de 14 de julho de 2021, quando o volume de água devastou áreas da cidade. (21/07)
Foto: Thomas Frey/dpa/picture alliance
Quase sem espaço
A política domina o cotidiano em Haia, na Holanda. Mas, com temperaturas acima de 30 graus, a vida pública fez uma pausa na terça-feira. Muitas pessoas em busca de um refresco foram para Scheveningen, o maior balneário do país, a seis quilômetros do centro da cidade. O pico da onda de calor parece ter passado e, com 23 graus nesta quarta-feira, o clima de trabalho voltou. (20/07)
Foto: AFP
Em terra firme
O nível da água do Lac des Brenets, que fica entre a Suíça e a França, caiu sete metros em poucas semanas. O rio Doubs corre agora apenas como um pequeno riacho no meio do lago, e os barcos estão em terra firme há muitos dias. Como grandes partes da Europa, o lago também está sofrendo com a segunda onda de calor deste verão do hemisfério norte. (19/07)
Foto: Fabrice Coffrini/AFP
Alternativa à Eurocopa 2022
Um torneio de futebol entre povos indígenas foi realizado no sul do Peru. Esta é a equipe feminina dos Aymara, com seus uniformes típicos. O campo de futebol também exige bastante das jogadoras. (18/07)
Foto: Charlos Mamani/AFP
Incêndios florestais castigam a Europa Ocidental
Uma onda de calor castiga a Europa Ocidental. Temperaturas extremas provocaram quase 600 mortes na Espanha e em Portugal. Na França (foto), incêndios florestais também provocaram a evacuação de milhares de pessoas. Enquanto isso, outros países, como o Reino Unido, estão em alerta diante da perspectiva de temperaturas recordes. (17/07)
Foto: SDIS 33/AP/picture alliance
Diretora da Documenta renuncia após escândalo antissemita
A diretora-geral da exposição mundial de arte contemporânea Documenta, Sabine Schormann, deixou o cargo. Na abertura de sua 15ª edição, na cidade alemã de Kassel, a Documenta se viu em meio a uma polêmica: uma obra do coletivo artístico indonésio Taring Padi foi fortemente criticada como profundamente antissemítica. Desde então, a renúncia de Schormann vinha sendo pedida repetidamente. (16/07)
Foto: Swen Pförtner/dpa/picture alliance
Vacinação infantil tem maior queda mundial em 30 anos
Pelo menos 25 milhões de crianças no mundo não foram vacinadas em 2021 contra doenças como difteria, tétano e coqueluche, o pior retrocesso em 30 anos, provocado em parte pela pandemia de coronavírus. Os dados foram divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), após levantamentos em 177 países. (15/07)
Foto: Hans Wiedl/dpa/picture alliance
Descoberto autorretrato de Van Gogh oculto em outra obra
Um museu escocês anunciou ter descoberto um autorretrato de Vicent Van Gogh escondido há mais de um século no verso de outra obra do pintor holandês. A descoberta ocorreu quando a obra "Retrato de Mulher (Cabeça de Camponesa)", feita em 1885, foi analisada por raio-X para uma exposição. O pintor, cujas obras só alcançaram a fama depois da sua morte, reutilizava telas para poupar dinheiro.
Foto: NEIL HANNA/REUTERS
Câmara aprova PEC dos benefícios sociais em ano eleitoral
A Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que institui um estado de emergência no país para criar e ampliar benefícios sociais a poucos meses das eleições - apelidada de PEC Kamikaze. Foram 469 votos a favor e apenas 17 contra. Para garantir o quórum necessário, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), liberou o trabalho remoto. (13/07)
Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados
Euro atinge paridade com dólar
A desvalorização do euro ao longo do último ano, agravada por quedas ainda mais acentuadas desde o final de junho, fez com que a moeda europeia atingisse a paridade com o dólar pela primeira vez em 20 anos. O impacto da guerra na Ucrânia e as medidas relativamente tímidas do Banco Central Europeu para combater a inflação são alguns dos motivos para a queda. (12/07)
A Nasa revelou a primeira imagem de seu novo telescópio espacial, o poderoso James Webb, fornecendo um vislumbre inédito do início do cosmos. Segundo a agência espacial americana, trata-se da "mais profunda e nítida imagem infravermelha do universo primitivo já capturada", incluindo galáxias formadas logo após o Big Bang, há cerca de 13,7 bilhões de anos. (11/07)
Foto: Nicholas Kamm/AFP
Djokovic conquista Wimbledon pela 7ª vez
O tenista Novak Djokovic vence Nick Kyrgios, por 3 sets a 1, e conquistou o torneio de Wimbledon pela sétima vez, igualando as marcas de William Renshaw e Pete Sampras. De virada, após ter perdido o primeiro set, Djokovic chegou à 27ª vitória seguida na competição. Com a nova conquista, o sérvio - que ocupa atualmente o terceiro lugar no ranking da ATP - chegou a 21 títulos de Grand Slam. (10/07)
Foto: Sebastien Bozon/AFP
No Sri Lanka, casa do presidente é invadida
Centenas de manifestantes invadiram a residência oficial do presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, durante um dia de protestos maciços para exigir a renúncia do chefe de governo por sua gestão da crise econômica. A casa particular do primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, por sua vez, foi incendiada. Os dois políticos cederam à pressão e aceitaram renunciar aos cargos. (09/07)
Foto: Dinuka Liyanawatte/REUTERS
Ex-premiê japonês Shinzo Abe é assassinado
O ex-primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe morreu aos 67 anos após ter sido baleado em um evento de campanha para eleições parlamentares. Abe, o mais longevo primeiro-ministro da história do Japão, fazia um discurso em prol do atual premiê japonês, Fumio Kishida, em Nara, quando dois tiros foram disparados contra ele. Um homem de 41 anos foi preso e teria confessado o crime.
Foto: Kyodo/AP Photo/picture alliance
Boris Johnson cede a pressão e renuncia
Boris Johnson anunciou sua renúncia à liderança do Partido Conservador, abrindo caminho para um sucessor no cargo de primeiro-ministro do Reino Unido e pondo fim a uma crise que paralisou o governo britânico. Em pronunciamento, Johnson afirmou que "ninguém é indispensável", mas que pretende permanecer no cargo enquanto seu partido elege um sucessor – um processo que pode levar meses. (07/07)
Foto: Justin Tallis/AFP
Mais de 61 milhões de brasileiros em insegurança alimentar
Quase 30% da população brasileira vive em insegurança alimentar moderada ou grave, revela relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura. São 61,3 milhões de pessoas que não têm garantia de alimentação – dentre elas, 15,4 milhões convivem com insegurança alimentar grave. Os dados são do período de 2019 a 2021. (06/07)
Foto: Fabio Teixeira/Zuma/imago images
Onda de protestos em museus do Reino Unido
Cinco ativistas literalmente colaram suas mãos à moldura de uma cópia em tamanho real da obra "A Última Ceia", de Leonardo da Vinci, na Royal Academy of Arts de Londres. Embaixo do quadro, eles escreveram com spray: "sem óleo novo". Foi o quinto protesto deste tipo em uma semana no Reino Unido para pedir que o governo acabe com as novas licenças de petróleo e gás. (05/07)
Foto: James Manning/PA Wire/empics/picture alliance
Sobrevivente do Holocausto de 100 anos recebe prêmio em Berlim
A sobrevivente do Holocausto Margot Friedländer, de 100 anos, recebeu o Prêmio Walther Rathenau por sua atuação na política externa alemã. Na cerimônia em Berlim, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, honrou a coragem de Friedländer, bem como sua dedicação em compartilhar sua história com os jovens e o compromisso de garantir que os horrores do Holocausto não sejam esquecidos. (04/07)
Foto: Britta Pedersen/dpa/picture alliance
Rússia diz ter tomado controle total de Lugansk
A Rússia reivindicou o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates. Já o governo da Ucrânia afirmou que Lysychansk ainda não está sob controle total das tropas russas, e que os ucranianos seguem resistindo na região. (03/07)
Foto: Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Alemanha alerta população para possível racionamento de gás
Autoridades da Alemanha acham possível que a Rússia esteja planejando cortar completamente o fornecimento de gás por ocasião da pausa regular para manutenção do gasoduto Nord Stream 1. Klaus Müller, chefe da Agência Federal de Redes, disse ser possível que Moscou transforme o período de manutenção regular de 11 dias em um tempo "mais longo de manutenção política". (02/07)
Foto: Stefan Sauer/dpa/picture alliance
Mísseis matam ao menos 19 pessoas no sul da Ucrânia
Ao menos 19 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas devido a ataques russos na região de Odessa, no sul da Ucrânia. Os mísseis atingiram um prédio residencial de nove andares e um resort no distrito de Bilhorod-Dnistrovskyi. A localidade fica a cerca de 80 quilômetros a sudoeste da cidade portuária, no Mar Negro, que se tornou um ponto estratégico na guerra da Rússia contra a Ucrânia. (01/07)