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Boris Johnson visita Kiev no Dia da Independência

24 de agosto de 2022

Pouco antes de deixar o cargo, premiê britânico realiza visita surpresa e enaltece "resistência indomável" dos ucranianos. Ele esta próximo de deixar o poder, após ter renunciado à liderança do Partido Conservador.

Premiê britânico, Boris Johnson, caminha ao lado do presidente Volodimir Zelenski em Kiev
Premiê britânico, Boris Johnson, caminha ao lado do presidente Volodimir Zelenski em KievFoto: Andrew Kravchenko/AP Photo/picture alliance

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, visitou Kiev nesta quarta-feira (24/08), na data que marca o Dia da Independência da Ucrânia, no qual se completam seis meses da invasão russa ao país.

"Há uma forte vontade de resistir dos ucranianos. É isso que [o presidente russo, Vladimir] Putin fracassa em entender", disse Johnson, durante sua visita não anunciada à capital. "Vocês defendem seus direitos a viver em paz, em liberdade, e é por isso que a Ucrânia vencerá."

O britânico enalteceu a resistência "indomável" das tropas locais e disse que este não é o momento de tentar avançar um plano instável de negociações com a Rússia. Ele prometeu que seu país e os demais aliados da Ucrânia permanecerão "ombro a ombro" com Kiev e com o povo ucraniano.

O premiê britânico recebeu do presidente ucraniano, Volidimir Zelenski, a Ordem da Liberdade, uma horaria concedida aos defensores da soberana ucraniana.

"Nem todos os países têm a sorte de terem um amigo assim", disse o ucraniano. "O Reino Unido nos ajuda a nos aproximarmos de nossa vitória, da qual estamos certos."

Últimos dias no cargo

Londres tem sido um dos mais vigorosos aliados de Kiev desde o início do conflito, em 24 de fevereiro. O governo britânico criou um corredor para o envio de equipamentos militares, recursos financeiros e de treinamento para as tropas ucranianas, que lutam em frentes de combate no sul e leste do país.

"Nós, no Reino Unido, não cederemos nem por um segundo às chantagens de Putin, afirmou Johnson, no que que marca a independência do país da União Soviética, em 1991.

Johnson deve deixar o cargo no próximo mês, depois de ter renunciado à liderança do Partido Conservador em julho. Ele se envolveu em uma série de escândalos que levaram o país uma crise que paralisou o governo britânico.

rc (AFP, Reuters)

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