Itamaraty publicou nota após regime chavista apertar cerco contra oposição e manifestantes. Ao lado da França, Brasil também defendeu libertação de presos políticos.
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O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou neste sábado (11/01) que as denúncias de violações de direitos humanos cometidas contra opositores do regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, são motivo de preocupação.
O Itamaraty condenou "os recentes episódios de prisões, ameaças e perseguição a opositores políticos" no país. Contudo, disse reconhecer "gestos de distensão" do governo Maduro, como a liberação de 1,5 mil detidos e a reabertura do Escritório do Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU em Caracas.
A nota foi publicada um dia após a posse de Maduro, que aconteceu em meio a novos protestos massivos no país. A pasta também afirmou que o receio do governo brasileiro se ampliou diante da cena política instalada com as eleições presidenciais realizadas no ano passado na Venezuela.
O ministério defendeu que "para a plena vigência de um regime democrático, é fundamental que se garantam a líderes da oposição os direitos elementares de ir e vir e de manifestar-se pacificamente com liberdade e com garantias à sua integridade física".
"O Brasil exorta, ainda, as forças políticas venezuelanas ao diálogo e à busca de entendimento mútuo, com base no respeito pleno aos direitos humanos com vistas a dirimir as controvérsias internas", concluiu a nota.
Em comunicado publicado em conjunto com a França na sexta-feira o Brasil já havia se comprometido a "facilitar a retomada dos intercâmbios" entre governistas e oposição, desde que os opositores detidos por opiniões ou compromissos políticos fossem libertadas imediatamente.
As tensões entre Venezuela e Brasil já haviam se acirrado após trocas de acusações sobre a legitimidade do processo eleitoral venezuelano entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Maduro. Em outubro de 2023, o Brasil vetou a adesão da Venezuela na lista de países parceiros dos Brics.
gq (Agência Brasil, ots)
O mês de janeiro em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês
Foto: MATTHEW HINTON/AFP
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Sobe para 16 número de mortos em incêndios em Los Angeles
O número de mortos nos incêndios florestais que atingem a região de Los Angeles aumentou para 16, enquanto as equipes lutam para conter as chamas antes da chegada prevista de novas rajadas de ventos fortes capazes, potencialmente, de empurrar o fogo em direção a outras regiões da cidade. (12/01)
Foto: Jae C. Hong/AP Photo/picture alliance
Milhares protestam contra convenção da ultradireita na Alemanha
Mais de 10 mil pessoas participam de uma manifestação em uma pequena cidade do leste alemão contra a convenção nacional do partido ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD). A convenção é parte da campanha do partido para as eleições federais de 23 de fevereiro, convocada após o colapso do governo de coalizão do chanceler federal, Olaf Scholz. (11/01)
Foto: EHL Media/IMAGO
Trump é sentenciado e será 1º presidente condenado dos EUA
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, foi sentenciado por sua condenação criminal decorrente do pagamento em dinheiro para silenciar uma atriz pornô. A penalidade, porém, não inclui multa, prisão ou liberdade condicional. O juiz aplicou ao republicano uma sentença de "dispensa incondicional", que reconhece a culpa do réu, mas não impõe uma pena específica. (10/01)
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"Sinceramente, estou morrendo", diz ex-presidente do Uruguai José Mujica
Mujica, de 89 anos, revelou que o câncer em seu esôfago se espalhou para o fígado e que a progressão da doença não pode mais ser interrompida. "Não posso fazer nem um tratamento bioquímico nem uma cirurgia porque meu corpo não aguenta", disse. "O que eu peço é que me deixem em paz. O guerreiro tem direito ao descanso." (09/01)
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Incêndios deixam rastro de destruição na Califórnia
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Morre o extremista francês Jean-Marie Le Pen
Líder histórico da extrema direita francesa e pai da ultradireitista Marine Le Pen morreu aos 96 anos. Ele foi um dos fundadores do partido Frente Nacional, renomeado em 2018 para Reunião Nacional. Figura polarizadora na política francesa, Le Pen era conhecido por sua retórica inflamada contra a imigração e o multiculturalismo. (07/01)
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O Congresso dos EUA certificou Donald Trump como vencedor da eleição de 2024. A cerimônia aconteceu sem interrupções – em contraste à violência de 6 de janeiro de 2021, quando, com pelo menos aquiescência de Trump, uma multidão invadiu o Capitólio para impedir certificação de Joe Biden. Os legisladores se reuniram sob forte segurança para cumprir a data exigida pela lei eleitoral. (06/01)
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Neve traz caos à Europa e aos Estados Unidos
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