Brasil conquista três bronzes em mundial de astronomia
21 de dezembro de 2016
Alunos de São Paulo ganham duas medalhas na categoria individual, uma na disputa em equipe e três menções honrosas. A 10ª edição do campeonato foi realizada em dezembro deste ano, na Índia.
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Estudantes brasileiros ganharam três medalhas de bronze e três menções honrosas na 10ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada em Bhubaneswar, no leste da Índia, entre os dias 9 e 19 de dezembro deste ano.
Pela primeira vez no campeonato mundial, o país ganhou uma medalha na competição em equipes. O país foi representado pelos estudantes Gabriel Cawamura, Giancarlo Pereira, Lucas Vilanova, Pedro Seber e Vitor Gomes. Os brasileiros conquistaram o bronze após solucionarem um problema de voo espacial.
Na disputa em equipes, o time da Bulgária venceu o mundial e conquistou o primeiro lugar. O Irã ficou com a prata.
Os estudantes Giancarlo Pereira e Pedro Seber também saíram vitoriosos nas disputas das categorias individual, e receberam uma medalha de bronze cada um. No ranking total, Giancarlo ocupou a 59ª posiçã,o e Pedro, a 65ª. Os outros jovens da equipe brasileira que não receberam medalhas nas disputas individuais ganharam menção honrosa nesta 10ª edição do torneio.
Na categoria individual, o primeiro lugar foi conquistado pelo estudante indiano Ameya Patwardhan. A segunda e terceira posições foram ocupadas, respectivamente, por Zixuan Lin, da China, e Jozef Liptak, da Eslováquia. Ao todo, 243 alunos de 42 países participaram da olimpíada.
Os cinco estudantes brasileiros que representaram o Brasil no mundial são alunos do colégio Etapa de São Paulo (SP) e foram escolhidos entre mais de 100 mil alunos do ensino médio que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica deste ano.
A próxima edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica será realizada em novembro de 2017, em Phuket, no sudoeste da Tailândia.
NT/ots
Desastres naturais vistos do espaço
Como os satélites veem a Terra? E o que eles descobrem sobre os acontecimentos na superfície do planeta? Confira fotos impressionantes de catástrofes naturais observadas da órbita terrestre.
Foto: NASA
Gigante acordado
De densas cinzas a nuvens de água congelada, fenômenos naturais podem ser examinados do espaço sideral. A Estação Espacial Internacional estava passando sobre o vulcão Sarychev, localizado nas ilhas Kuril, na Rússia, quando ele entrou em erupção em 2009. Aproveitando uma brecha entre as nuvens, os astronautas puderam tirar esta foto.
Foto: NASA
Lago evaporado
Diariamente, satélites de observação, como o Proba-V da Agência Espacial Europeia, coletam imagens que permitem rastrear as mudanças ambientais ao longo do tempo. Estas fotos tiradas em abril de 2014, julho de 2015 e janeiro de 2016 (da esq. para dir.) fornecem uma visão clara da evaporação gradual do lago Poopó, em parte devido às mudanças climáticas. Ele já foi o segundo maior lago da Bolívia.
Foto: ESA/Belspo
Não brinque com fogo
Todos os anos, incêndios florestais destroem paisagens e ecossistemas ao redor do planeta. Muitas vezes, eles são causados por seres humanos. Esse também foi o caso na Indonésia, onde agricultores fizeram queimadas na floresta de turfa. Na Islândia, Bornéu e Sumatra, satélites detectaram focos de incêndio em setembro de 2015, e a coluna de fumaça cinza provocou alertas de qualidade do ar.
Foto: NASA/J. Schmaltz
Chuvas torrenciais
Em 2013, choveu tanto que alguns rios da Europa Central transbordaram. Como se pode ver nesta imagem de 2013, o rio Elba rompeu as suas margens após chuvas sem precedentes. Na foto, a água enlameada cobre a área em torno da cidade de Wittenberg, no estado alemão da Saxônia-Anhalt.
Foto: NASA/J. Allen
No olho do furacão
Uma forte tempestade pode causar danos irreparáveis através de ventos intensos e chuvas torrenciais que vêm do mar. Informações obtidas do espaço são cruciais para acompanhar o desenvolvimento de tormentas: intensidade, direção, velocidade do vento. No Pacífico leste, próximo à costa mexicana, esta imagem ajudou a prever que o furacão Sandra alcançaria ventos de 160 km/h em novembro de 2015.
Foto: NASA/J. Schmaltz
Derretimento de geleiras
Satélites também desempenham importante papel no monitoramento das mudanças climáticas e, inevitavelmente, do processo de degelo. Do espaço, cientistas puderam documentar a diminuição de geleiras ao redor do mundo, como também a subsequente elevação do nível dos oceanos. Esta foto feita pela Estação Espacial Internacional mostra o recuo da geleira Upsala, na Patagônia argentina, de 2002 a 2013.
Foto: NASA
Prenda a respiração
Em setembro de 2015, satélites proporcionaram esta vista impressionante de regiões povoadas no Oriente Médio envoltas numa tempestade de areia ou "haboob". Aliadas às informações de sensores de qualidade de ar no solo, observações de satélites espaciais ajudam a entender os padrões de início e desenvolvimento de uma tempestade. Essas constatações melhoram os métodos de previsão.
Foto: NASA/J. Schmaltz
Montanha nua
Essas foram as palavras usadas pela Nasa para descrever a falta de neve no Monte Shasta, na Califórnia, uma fonte crucial de água para a região. Imagens que vêm documentando a estiagem ao longo dos últimos anos têm mostrado montanhas marrons que deveriam ser brancas, e terra onde se procura água. Com o degelo, a seca aumenta.