Prevendo um excendente de 2 milhões de toneladas na produção européia de açúcar, o Brasil, junto a seus tradicionais parceiros (Tailândia e Austrália), vai pedir que a colocação deste excedente no mercado seja discutida na próxima reunião da seção de resolução de conflitos da Organização Mundial do Comércio (OMC), no dia 27 deste mês.

O Brasil argumenta que os 2 milhões de toneladas que estão sobrando na Europa foram produzidos com subsídios. Por isso, o volume excedente, que poderia afetar seriamente os preços internacionais, fazendo a cotação cair para todos os produtores no mundo, não poderia ser vendido todo de uma vez.

Brasil, Austrália e Tailândia já conseguiram estabelecer, com o aval da OMC, um teto anual de 1,3 milhão de toneladas para a exportação do açúcar subsidiado.