Brasil ganha 10 milhões de usuários da internet em um ano
20 de dezembro de 2018
IBGE aponta aumento no acesso à rede entre adolescentes e idosos, por meio de televisores e de smartphones. Em contrapartida, milhares de domicílios deixaram de ter TV a cabo e computadores.
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Aumentou de 64,7% para 69,8% o número de brasileiros com 10 anos ou mais que acessam a internet, entre 2016 e 2017, segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (20/12) na pesquisa Pnad Contínua.
São quase 10 milhões de novos usuários na comparação entre o último trimestre de cada ano. No Brasil residem aproximadamente 181 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade.
"Esse é um processo que vem ocorrendo de uma maneira relativamente rápida. Em um ano, houve um avanço de quase 10 milhões de usuários da internet. Isso está ocorrendo em diversos grupos etários, tanto entre os jovens quanto entre os mais velhos", explicou a analista do IBGE Adriana Beringuy.
Proporcionalmente, o maior crescimento ocorreu entre as pessoas com 60 anos ou mais, com alta de 25,9%. A pesquisa também mostrou um aumento de 7,5% no uso da internet entre adolescentes de 10 a 13 anos. Nesta faixa etária, 71,2% das pessoas já acessaram a internet, e 41,8% possui um telefone celular próprio.
Em contrapartida, o percentual de residências com TV que tinham uma assinatura de televisão a cabo caiu de 33,7%, em 2016, para 32,8%, em 2017. Em valores absolutos, isso representa 1,5 milhão de residências a menos.
No último trimestre de 2017, de acordo com a pesquisa, 16,3% da população brasileira com 10 anos ou mais fez uso da internet através da televisão. Em 2016, esse percentual fora de 11,3%. Esse aumento de cinco pontos percentuais foi o mais expressivo. "Isso é viabilizado pelas smart TVs, que têm ganhado cada vez mais espaço no mercado", disse Beringuy.
No caso dos celulares, houve um salto de 2,4 pontos percentuais, saindo de 94,6% para 97%. De outro lado, em 2016, 63,7% dos usuários acessaram a internet através de um computador, percentual que caiu para 56,6% em 2017. A redução no uso do tablet foi de 16,4% para 14,3%. A pesquisa também mostrou que, de 2016 para 2017, aproximadamente 835 mil domicílios deixaram de ter um computador.
De acordo com o IBGE, diversos fatores podem ser responsáveis pela redução no consumo das formas mais tradicionais de comunicação, como motivos tecnológicos ou a crise econômica.
Segundo Beringuy, a crise pode ter obrigado famílias de baixa renda e manter seus televisores antigos de tubo, cujo sinal analógico tem sido desativado gradativamente no país. Há também aqueles que podem ter optado por substituir a antiga televisão pelo uso do celular. E no quesito tecnológico, muitos consumidores podem ter migrado para os serviços de streaming na internet, nos quais os usuários têm a liberdade de assistir aos conteúdos que quiserem quando puderem.
Este último ponto é reforçado pela estatística de que, embora tenha havido uma queda relativa no percentual de residências com televisores, houve um aumento do uso da internet por meio das televisões. Apesar desse aumento, o telefone celular segue como líder disparado.
Além disso, o uso de aplicativos de mensagens de texto, voz ou imagens cresceu de 94,2% (2016) dos usuários de internet para 95,5% (2017), enquanto o recebimento e envio de e-mails caiu de 69,3% para 66,1% dos usuários.
A analista do IBGE explicou que o e-mail possui um vínculo com questões institucionais das empresas, e como cresceu a informalidade no mercado, como serviços básicos de entrega de alimentações e de salão de beleza, há um uso maior de aplicativos de mensagens.
A falta de conhecimento foi citada por 38,5% dos entrevistados como a principal causa para não acessar a internet. Em seguida, com 36,7%, foi citada a falta de interesse.
"A população que afirma não saber usar a internet é maior na região urbana do que na região rural. Pode influenciar o fato de a região rural ter uma estrutura etária mais jovem. E apesar de o acesso à internet entre a população mais velha ter crescido de forma mais expressiva, os idosos ainda são os que a utilizam em menor proporção", analisou Beringuy.
PV/abr
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Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF
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Foto: picture-alliance/dpa/Belga/V. Dufour
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Foto: picture-alliance/dpa/M. Elias
Pássaros sul-americanos invadem Norte alemão
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Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius
Júbilo em Katowice
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Foto: Reuters/K. Rempel
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Foto: picture alliance/dpa/Gattoni/Leemage
Autor de atentado em Estrasburgo é morto
O autor do ataque em Estrasburgo, na França, foi morto pela polícia do país na noite desta quinta-feira após uma caçada que durou 48 horas. Chérif Chekatt, de 29 anos, foi localizado e abatido na própria cidade após uma troca de tiros com policiais, a dois quilômetros do local do ataque, No ataque executado por Chekatt morreram duas pessoas e 13 ficaram feridas. (13/12).
Foto: Reuters/C. Hartmann
May sobrevive à moção de desconfiança
A primeira-ministra britânica, Theresa May derrotou uma moção de desconfiança dentro do Partido Conservador por 200 votos contra 117. Com a vitória, May permanece na liderança do partido e no cargo de premiê e ainda fica imune durante um ano a uma nova contestação interna. A moção foi apresentada por deputados insatisfeitos com o acordo sobre o Brexit que May negociou com a União Europeia. (12/12)
Foto: Reuters/P. Nicholls
Homem mata quatro e se suicida na Catedral de Campinas
Um homem abriu fogo dentro da Catedral Metropolitana de Campinas (SP), matou quatro pessoas durante uma missa e depois se suicidou no início da tarde desta terça-feira. Outras quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais da cidade paulista. O atirador foi identificado como Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos. (11/12).
Foto: picture-alliance/D. Cesare
Após protestos, Macron anuncia "pacote de bondades"
Pressionado por manifestações e perda de popularidade, presidente francês anuncia aumento de 100 euros no salário mínimo e fim de impostos sobre horas extras para tentar apaziguar ânimos dos "coletes amarelos". Em discurso na TV, Macron condenou violência em protestos, mas disse reconhecer que “raiva” dos franceses é profunda e prometeu um debate sobre uma profunda reforma do estado. (10/12)
Foto: Reuters/L. Marin
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Depois do adiamento da partida devido à violência nos arredores do estádio em Buenos Aires que culminou com o ataque ao ônibus do Boca Juniors, a final da Taça Libertadores foi realizada no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. De virada, por 3 a 1, o River Plate venceu o Boca Juniors e conquistou no campo o quarto título no torneio. (09/12)
Foto: Reuters/J. Medina
“Coletes amarelos” voltam a protestar na França
Manifestantes voltaram a tomar as ruas de Paris e outras cidades francesas contra políticas do governo de Emmanuel Macron pelo quarto final de semana seguido. As novas manifestações ocorrem apesar de o presidente ter suspendido temporariamente um aumento de impostos sobre combustíveis. Mais de cem pessoas ficaram feridas em confrontos. (08/12)
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Annegret Kramp-Karrenbauer, uma aliada de longa data da chanceler federal alemã, Angela Merkel, foi escolhida para sucedê-la como líder de seu partido, a União Democrata Cristã (CDU). A mudança marca o princípio do fim da era Merkel. Apesar de abrir mão da liderança da legenda, que assumiu há 18 anos, Merkel pretende seguir à frente do governo alemão até o fim de seu mandato, em 2021. (07/12)
Foto: Reuters/F. Bimmer
Executiva da Huawei é presa no Canadá
Autoridades canadenses revelaram que a diretora financeira da empresa chinesa de telecomunicações Huawei, Meng Whanzhou, foi presa, acusada de violar as sanções impostas pelo governo americano ao Irã. A prisão de Meng, filha do fundador da Huawei e uma das principais executivas da empresa, gerou novos temores sobre o agravamento das tensões comerciais entre a China e os EUA. (06/12)
Foto: Reuters/A. Bibik
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O presidente russo, Vladimir Putin, manifestou apoio ao seu homólogo venezuelano, Nicolás Maduro, que visita Moscou em busca de ajuda financeira para seu país. Maduro espera contar com o apoio da Rússia após ter se isolado cada vez mais no cenário internacional. A Rússia e a Venezuela mantêm laços de longa data. O antecessor de Maduro, Hugo Chávez, era um convidado bem-vindo no Kremlin. (05/12)
Foto: picture-alliance/AP Images/M. Shemetov
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A França suspendeu, ao menos temporariamente, o aumento dos impostos sobre os combustíveis, que foi o estopim dos protestos de rua que acabaram se transformando em manifestações de massa contra o governo do presidente Emmanuel Macron. Esta é a primeira vez que Macron cede sobre uma decisão importante desde que assumiu o cargo, em 2017. (04/12)
Foto: Getty Images/AFP/S. Mahe
Fim de símbolo do turismo de massa
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Foto: picture-alliance/dpa/T. Linkel
Começa conferência do clima COP24
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Foto: picture-alliance/dpa/F. Dubray
Confrontos entre polícia e "coletes amarelos"
Tropa de choque da polícia francesa e grupos de manifestantes conhecidos como "coletes amarelos" voltam a entrar em confronto em Paris, durante o terceiro fim de semana seguido de protestos contra o aumento de impostos sobre combustíveis e a redução do poder aquisitivo. Policiais lançam bombas de gás lacrimogêneo e jatos d'água contra parte dos manifestantes. (01/12)