Depois de duas apresentações decepcionantes e nenhum gol, seleção vence por 4 a 0 e garante vaga nas quartas de final. Gabigol, Gabriel Jesus e Luan fizeram os gols. Próximo adversário é a Colômbia.
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Após duas partidas sem gols, a seleção masculina de futebol finalmente brilhou nos Jogos Olímpicos nesta quarta-feira (10/08), goleando a Dinamarca por 4 a 0 na Arena Fonte Nova, em Salvador, no encerramento da fase de grupos.
Com dois gols de Gabriel, mais conhecido como Gabigol, um de Gabriel Jesus e um de Luan, o Brasil se recuperou das frustrantes apresentações contra a África do Sul e o Iraque e garantiu o primeiro lugar do grupo A, com cinco pontos, e a classificação para as quartas de final.
Depois do início desanimador na Rio 2016, o técnico Rogério Micale mudou a equipe e escalou quatro atacantes, colocando Luan, do Grêmio, entre os titulares, no lugar do meia Felipe Anderson. Já aos 26 minutos de jogo, a ousadia do treinador começou a dar resultado.
O lateral Douglas Santos fez uma boa jogada pela esquerda e Gabigol completou para as redes, fazendo o primeiro gol do Brasil nos Jogos do Rio. Na parte final do primeiro tempo, a seleção anotou o segundo gol, desta vez com Gabriel Jesus.
O terceiro veio logo no início do segundo tempo. Neymar encontrou Douglas Santos pela esquerda, que rolou dentro da área para Luan marcar. Na jogada do quarto gol, o camisa 10 da seleção voltou a ter uma participação importante após boa jogada com Gabriel Jesus. Gabigol finalizou a jogada, chutando cruzado e garantindo o placar final.
Depois de jogar em Brasília e Salvador, a seleção enfrenta a Colômbia em São Paulo no próximo sábado, quando serão disputadas todas as partidas das quartas de final. Caso vença, o Brasil seguirá para o Rio de Janeiro para a disputa da semifinal e, quem sabe, da final.
Liderada por Neymar, a seleção chegou à Rio 2016 como favorita para levar o ouro, o único título que o Brasil ainda não conquistou no futebol. Após se livrar do fiasco histórico de ser eliminada logo na primeira rodada e com a boa performance na noite desta quarta-feira, a seleção chega com nova moral às quartas.
No outro jogo do grupo A desta quarta-feira, África do Sul e Iraque terminaram empatados em 1 a 1 e se despediram dos Jogos. Apesar da derrota para o Brasil, a Dinamarca se classificou na segunda posição do grupo e vai enfrentar a Nigéria no próximo sábado.
Ficha técnica:
Brasil: Weverton; Zeca (William), Rodrigo Caio, Marquinhos e Douglas Santos; Walace e Renato Augusto; Neymar, Luan Gabriel Jesus e Gabigol. Técnico: Rogério Micale
Dinamarca: Højbjerg; Desler (Kasper Larsen), Edi Gomes, Pascal Gregor e Blåbjerg; Andreas Maxsø e Jens Jønsson; Frederik Børsting (Nielsen), Lasse Vibe, Jacob Larsen e Nicolai Brock-Madsen. Técnico: Niels Frederiksen
Árbitro: Alireza Faghani (Irã)
Cartões amarelos: Gabriel Jesus (Brasil) e Andreas Maxsø (Dinamarca)
Estádio: Arena Fonte Nova, Salvador
LPF/efe/ap/ots
Os números dos Jogos no Rio
Você sabe quantas medalhas serão distribuídas nestes Jogos Olímpicos? E quantos táxis há no Rio de Janeiro? E adivinhe quantas camisinhas serão oferecidas aos atletas. É mais do que você pensa!
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Número de atletas
Os Jogos Olímpicos são o maior acontecimento esportivo do mundo, com a participação de mais de 10 mil atletas no Rio de Janeiro. Já os Jogos Paralímpicos, em setembro, terão cerca de 4.500 participantes.
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Países participantes
Também aqui é difícil especificar o número exato, pois o Kuweit luta na Justiça pelo direito de participar, depois de ser suspenso pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) devido a "repetidas intromissões do governo". Com o Kosovo e o Sudão do Sul reconhecidos como novos membros, a Olimpíada do Rio pode bater um recorde de países participantes: 206.
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Os símbolos
Os mascotes Vinícius e Tom são inspirados na fauna e flora brasileiras. Já o logotipo representa três pessoas de mãos dadas e os contornos recriam traços do Rio de Janeiro. As cores, que são as nacionais do Brasil, representam as plantas, o sol e o mar. O lema dos Jogos é "paixão e transformação".
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Modalidades esportivas
De atletismo a vôlei de praia, passando por judô e saltos ornamentais, serão disputadas 42 modalidades olímpicas em 19 dias de competição, com 306 provas valendo medalhas. No Rio, o golfe e o rúgbi de sete jogadores voltam a ser esportes olímpicos.
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As medalhas
O Comitê Olímpico da Alemanha colocou como meta conquistar 44 das 528 medalhas que serão distribuídas no Rio. Destas, 306 são de ouro. Os homens têm mais chances de conquistar medalhas de primeiro lugar, ou seja, 161. Para as mulheres, há 136 medalhas de ouro e nove em categorias mistas.
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Quanto custam os Jogos?
Por que são feitos planos de custos se no final as Olimpíadas acabam sendo mais caras? Boa pergunta! Inicialmente, o comitê organizador dos Jogos no Rio previu gastos de 38,7 bilhões de reais. Há poucas semanas, o Rio de Janeiro decretou estado de calamidade pública a fim de conseguir mais empréstimos para a conclusão de obras e o pagamento de serviços ligados aos Jogos Olímpicos.
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Locais das competições
As atividades se concentram em quatro bairros: Maracanã, Barra, Deodoro e Copacabana. Tanto a abertura quanto o encerramento serão no Maracanã. A Vila Olímpica fica perto do Riocentro e o Parque Olímpico, na Barra. Além dos jogos em dois estádios no Rio, as partidas da primeira fase do torneio olímpico de futebol serão realizadas também em Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo.
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Vila Olímpica
Alojar mais de 10 mil atletas é um desafio de logística. Na Vila Olímpica, por exemplo, há 34 mil camas, 72 mil mesas, 100 mil cadeiras e 60 mil cabides. E um recorde: serão distribuídas gratuitamente 450 mil camisinhas, uma média de 42 por atleta.
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A segurança
Grande parte do orçamento dos Jogos no Rio será gasta com segurança. Só para comparar: em Londres, nos Jogos de 2012, cerca de 42 mil policiais foram destacados para a segurança. No Rio, serão 85 mil, por causa do temor de atentados terroristas e devido à alta criminalidade.
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O Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro tem 6.453.682 habitantes, segundo o último censo. O que surpreende é o número de táxis: 33 mil. Um número lamentável não pode ser esquecido: desde 2005, a polícia matou 5.132 pessoas, segundo a Anistia Internacional.