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Brasil registra 92 mortes por covid-19 em 24 horas

14 de dezembro de 2021

País soma 616.970 óbitos associados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam 3.826 novos casos, e total de infectados vai a 22.204.779 casos.

Paciente com respirador transportado em maca por enfermeira. Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 293,6 no Brasil
Taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 293,6 no BrasilFoto: Evaristo Sa/AFP/Getty Images

O Brasil registrou oficialmente nesta terça-feira (14/12) 92 mortes ligadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 3.826 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções registradas no país chega a a 22.204.779, e os óbitos oficialmente identificados somam 616.970.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação

O portal de internet do Conass informou que a contagem em oito estados brasileiros não pode ser atualizada nesta segunda-feira em razão da "indisponibilidade dos sistemas de informação do Ministério da Saúde".

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 799 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (50,1 milhões) e Índia (34,7 milhões).

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 293,6 no Brasil, a 11ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Ao todo, mais de 271,3 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,31 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid.

rc (ots)

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