Óbitos passam de 203 mil no país. Em 24 horas, mais de 29 mil casos são registrados, e total de infectados chega a 8,1 milhões. Em Manaus, novas internações em nove dias de janeiro já superam todo mês de dezembro.
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O Brasil registrou oficialmente 29.792 novos casos confirmados de covid-19 e 469 mortes ligadas à doença neste domingo (10/01), segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Com isso, o total de infecções identificadas no país subiu para 8.105.790, enquanto os óbitos chegam a 203.100. A marca de 200 mil vítimas foi superada na última quinta-feira.
Ao todo, 7.144.011 pacientes se recuperaram da doença, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no sábado. O Conass não divulga número de recuperados.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 96,6 no Brasil, a 21ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino, Andorra e Liechtenstein.
O Amazonas é um dos estados brasileiros que enfrenta situação particularmente alarmante, com uma explosão nas infecções e o sistema de saúde vivendo um novo colapso.
Somente nos nove primeiros dias de janeiro, Manaus registrou um total de 1.524 novas internações por covid-19, segundo informou o portal G1 neste domingo. O número já é maior do que o total de hospitalizações de todo o mês de dezembro de 2020, quando 1.371 pessoas infectadas foram internadas na capital amazonense.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 22,2 milhões de casos, e da Índia, com 10,4 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, já que mais de 373 mil pessoas morreram nos EUA.
Neste domingo, o mundo superou a marca de 90 milhões de casos de coronavírus desde o início da pandemia, enquanto o total global de mortos está em torno de 1,93 milhão.
EK/ots
A chegada de 2021 sob a sombra da pandemia
Medidas de restrição social por causa do coronavírus limitam as festividades de Ano Novo. As imagens do adeus a 2020 ao redor do planeta.
Foto: Brook Mitchell/Getty Images
Festa na Nova Zelândia
Momentos depois dos habitantes de Kiribati e Samoa, nações insulares do Pacífico Sul, foi a vez dos moradores da Nova Zelândia de dar as boas-vindas a 2021. O país, elogiado pela gestão exemplar da pandemia, teve comemorações animadas, como neste parque em Mount Manganui, apesar de ainda estar fechado para a entrada de estrangeiros.
Foto: George Novak/NZ Herald/AP/picture alliance
Taxa de infecção zero
O governo da Nova Zelândia permitiu festas com multidões e fogos de artifício após o país exibir por meses taxas zero de infecção, que possibilitaram um retorno a uma relativa normalidade.
Foto: Fiona Goodall/Getty Images
Show de fogos em Auckland
Com uma melhores gestões da pandemia do coronavírus do planeta, a Nova Zelândia não abriu mão de sua tradicional queima de fogos de artifício na cidade de Auckland para celebrar o Ano Novo.
Foto: Michael Craig/NZ Herald/AP/picture alliance
Fogos sem público em Sydney
A Austrália manteve os famosos fogos de artifício de Sydney, um dos shows que tradicionalmente abrem as comemorações do Ano Novo do planeta, mas sem a presença do grande público, devido às restrições impostas pela covid-19.
Foto: Loren Elliott/REUTERS
Ruas vazias em Berlim
A área do Portão de Brandemburgo, no centro de Berlim, permaneceu vazia desta vez, onde normalmente multidões comemoram o Ano Novo na capital alemã. Devido a um segundo lockdown rigoroso que vigora desde meados de dezembro, as aglomerações em locais públicos foram proibidas. Mesmo assim, foi organizado no lugar um show com bandas e cantores, sem presença de público, com transmissão pela TV.
Foto: Christophe Gateau/dpa/picture alliance
Ano Novo de silêncio na Coreia do Sul
Os habitantes de Seul, capital sul-coreana, tiveram de abrir mão neste ano das festas na rua durante o réveillon. A tradicional cerimônia das 33 badaladas de sino, com que a cidade saúda o Ano Novo, ocorreu sem presença de público e foi transmitida na TV e nas mídias sociais.
Foto: Jung Yeon-je/AFP/Getty Images
Animação em Wuhan
Na cidade chinesa de Wuhan, onde a pandemia foi originada há um ano, milhares se reuniram em determinados lugares do centro da cidade para a contagem regressiva até 2021. Alguns disseram que estavam cautelosos, mas não particularmente preocupados.
Foto: Tingshu Wang/REUTERS
Comemoração sem maiores restrições
A data é festejada sem grandes restrições na China, após o governo ter declarado o controle sobre a disseminação do coronavírus. No entanto, o dia não constitui um feriado particularmente importante para os chineses, já que, de acordo com seu calendário lunar tradicional, o Ano Novo começa só em fevereiro próximo.
Foto: Noel Celis/AFP/Getty Images
Fogos em Berlim
Na Alemanha, neste ano, fogos de artifício estavam proibidos de ser vendidos ao público. O espetáculo de luzes foi exclusividade das autoridades, como em Berlim, no Portão de Brandemburgo, tradicional ponto de comemoração da virada na Alemanha. Os fogos, porém, foram disparados em quantidade significativamente menor que no ano anterior e com restrições de acesso ao público.
Foto: Michael Sohn/AP Photo/picture alliance
Festa virtual em Nova York
A tradicional "Bola da Times Square" foi posicionada momentos antes da virada em Nova York. Quando o relógio chegou a 23h59, ela começou a descer, numa festa acompanhada de chuva de confetes, mas sem público.