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Brasil supera 120 mil mortos pela covid-19

30 de agosto de 2020

País tem 881 mortes e 32 mil casos de coronavírus em 24 horas, segundo secretarias estaduais. Ministério da Saúde, por sua vez, reporta 958 óbitos e 41 mil novas infecções. Ao todo, já são mais de 3,84 milhões de casos.

Ativistas movem areia com pás em praia do Rio de Janeiro. Cruzes e a bandeira do Brasil são vistas ao fundo
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 57,3 no Brasil, segundo o ConassFoto: Getty Images/AFP/C. de Souza

O Brasil superou a marca de 120 mil mortes em decorrência da covid-19, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde.

Contudo, os números diários divulgados pelas duas entidades, que costumam ser idênticos, divergiram neste sábado (29/08). O Conass reportou 32.202 casos e 881 mortes em 24 horas, elevando o total de infecções para 3.844.807 e o de óbitos para 120.452.

Já o ministério informou 41.350 novos casos, o que põe o país com um total de 3.846.153 infectados. Em relação às mortes, a pasta primeiro comunicou 758 óbitos em 24 horas, mas mais tarde corrigiu a informação e acrescentou 200 mortes ao cálculo, totalizando 120.462 vítimas no país.

Ao todo, 3.006.812 pessoas se recuperaram da doença, segundo a pasta da Saúde. O Conass não divulga número de recuperados.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras reportadas no fim de semana também costumam ser mais baixas, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 801.422 casos e 29.944 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos (5,9 milhões), Índia (3,4 milhões) e Rússia (982 mil).

A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 254.790, mas é o sexto em número de mortos, com 5.302 vidas perdidas. Assim, fica atrás de São Paulo, Rio de Janeiro (16.016 mortes), Ceará (8.382), Pernambuco (7.547) e Pará (6.109).

O Rio é atualmente o terceiro em número de infecções, com 222.957 casos, seguido do Ceará, que tem 214.094 infectados, e de Minas Gerais, com 212.565.

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes é atualmente de 57,3 no Brasil – cifra bem acima da registrada em países vizinhos como a Argentina (18,59) e o Uruguai (1,25), considerados exemplos no combate à pandemia. O número brasileiro também supera o dos Estados Unidos, o país mais atingido do mundo, que tem taxa de mortalidade de 55,57.

Por outro lado, nações europeias duramente atingidas, como o Reino Unido (62,53) e a Bélgica (86,55), ainda aparecem bem à frente do país. Mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos antes do Brasil, e o número de óbitos diários está atualmente na faixa das dezenas, com o pico tendo sido registrado em abril e maio.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que já acumulam mais de 5,9 milhões de casos e mais de 182 mil óbitos. A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia, agora é o terceiro país mais afetado, com 3,4 milhões de casos e 62 mil mortes.

Ao todo, mais de 24,8  milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus em todo o planeta, enquanto mais de 839 mil morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.

EK/ots

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