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Brasil supera 2,6 milhões de casos e 91 mil mortes por covid

31 de julho de 2020

País registra 57.837 infecções e 1.129 óbitos em 24 horas, segundo Ministério da Saúde. São Paulo, Ceará e Rio de Janeiro são os estados mais afetados pela doença.

Agente de saúde faz teste de coronavírus em Manaus
Autoridades de saúde dizem que ainda falta testagem em larga escala no BrasilFoto: Reuters/B. Kelly

O Brasil registrou mais 57.837 casos confirmados de covid-19 e 1.129 mortes em 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (30/07). O balanço eleva o total de infecções para 2.610.102 e o total de óbitos para 91.263.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. 

Ao todo, 1.824.095 pacientes se recuperaram da doença, e 694.744 estão em acompanhamento, segundo o ministério. A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes passou de 42,9 para 43,4. A cifra é menor do que a registrada em nações europeias duramente atingidas, como o Reino Unido (68,92) e a Bélgica (85,98).

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 529.006 casos e 22.710 mortes. O número de infectados no território paulista supera os registrados em diversos países, sendo menor apenas do que o contabilizado na Rússia (832 mil), na Índia (1,5 milhão) e nos Estados Unidos (4,4 milhões).

O Ceará é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 171.468 e o terceiro em número de mortos, com 7.661 vítimas. Já o Rio de Janeiro tem 163.642 infecções e 13.348 óbitos, o que o coloca atrás de São Paulo como o segundo estado com mais mortes.

Nesta quinta-feira, o Palácio do Planalto anunciou que Michelle Bolsonaro está com covid-19. Consta que o estado de saúde da esposa do presidente é bom e ela está sendo acompanhada pela equipe médica da Presidência.

O diagnóstico de Michelle, que tem 38 anos, foi anunciado cinco dias após Jair Bolsonaro ter dito que estava livre da doença, e poucas horas depois de mais um ministro do governo ter revelado que testou positivo. Na noite de quarta-feira, o titular da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse que também recebera diagnóstico positivo.

Pontes foi o quinto ministro a apresentar covid-19. Além dele, foram diagnosticados Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Milton Ribeiro (Educação). Este último anunciou o diagnóstico positivo apenas quatro dias depois de tomar posse.

Em 7 de julho, Bolsonaro também declarou que havia sido infectado pelo Sars-Cov-2 e que estava tomava hidroxicloroquina como tratamento primário. Quase três semanas depois, o presidente afirmou que um quarto teste finalmente apontara que ele estava livre da doença.

Durante o período em que esteve infectado, Bolsonaro, que minimizou sistematicamente a pandemia, cumpriu um isolamento frouxo, chegando a confraternizar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada e passear nos jardins do palácio enquanto funcionários trabalhavam.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais infecções e mortes por coronavírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que já acumulam mais de 4,47 milhões de casos e mais de 151 mil óbitos.

CN/ots

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