Atrás do mundo na vacinação, cometendo os mesmos erros sistematicamente e com um governo que há muito abandonou qualquer iniciativa de frear a doença, país supera até mesmo projeções mais pessimistas do início da crise.
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Pouco menos de dez meses depois de registrar oficialmente sua primeira morte por covid-19, o Brasil ultrapassou nesta quinta-feira (07/01) a marca de 200 mil óbitos pela doença. Foram mais 1.524 mortes registradas nas últimas 24 horas, elevando o total para 200.498, segundo dados do Ministério da Saúde. No mesmo dia, o país ainda se aproximou da marca de 8 milhões de casos, com o registro de 87.843 novas infecções, um novo recorde diário.
No entanto, especialistas alertam que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. O ex-ministro da Saúde Nelson Teich, por exemplo, estimou em 25 de dezembro, considerando a subnotificação, que o país já havia alcançado a marca de 230 mil mortes.
Na ocasião, Teich afirmou que a atual pandemia é a pior que o Brasil já viveu, mais grave até que a gripe espanhola de 1918-1920, que matou 35 mil brasileiros à época, numa população de pouco mais de 30,6 milhões. Seguindo o ritmo atual de contágio, o país deve passar em poucas semanas a proporção de mortes causada pela gripe espanhola.
A primeira morte oficial associada à covid-19 ocorreu em São Paulo em 12 de março. Envolveu uma mulher de 57 anos. Desde então, é como se praticamente toda a população de Angra dos Reis (RJ) tivesse desaparecido. O número superou até a previsão mais pessimista do Ministério da Saúde realizada em abril, quando a pasta ainda era comandada por Luiz Henrique Mandetta, que projetava entre 80 mil e 180 mil mortos durante a pandemia.
Após uma estabilização e até uma redução no número de mortes entre outubro e novembro, o ritmo voltou a se acelerar em dezembro, com o país voltando a observar registros superiores a mil mortes em 24 horas. Na mesma época, o país registrou um novo recorde diário de novos casos, passando a marca de 70 mil em um único dia – cifra que foi superada nesta quinta-feira. O número de casos totais mais que dobrou desde o ínicio de agosto.
Apenas um país acumula mais mortes do que o Brasil: os Estados Unidos, que já registaram mais de 360 mil óbitos. No entanto, ao contrário dos EUA, o Brasil permanece atrás na principal iniciativa para pôr um fim à pandemia: a vacinação. Enquanto mais de 40 nações já iniciaram esforços para imunizar suas populações, o Brasil ainda segue com um plano vago de imunização, ficando atrás até mesmo de outros países latino-americanos.
Além dos problemas de planejamento, o próprio presidente Jair Bolsonaro tem alimentado paranoia sobre os imunizantes, num sinal desanimador de que uma das maiores tragédias sanitárias da história do país ainda não tem um fim à vista. Nos últimos dias, o Brasil vem passando por uma espécie de déjà vu dos piores momentos da pandemia em 2020, como nova superlotação de hospitais em Manaus e contratação de leitos emergenciais na rede privada em São Paulo e Rio de Janeiro.
E as próximas semanas não indicam um arrefecimento no avanço da doença, como o registrado à época em que o país registrou 100 mil mortes. Uma nova variante do vírus mais infecciosa identificada no Reino Unido já foi detectada no país. E desde o final do primeiro semestre de 2020 são comuns cenas nas grandes cidades brasileiras que mostram estabelecimentos lotados, com pessoas ignorando regras de distanciamento. Cenas que se repetiram com força país afora no fim do ano.
Há muito governos e prefeituras sucumbiram à pressão para não impor novas medidas impopulares de distanciamento, num sinal de que o presidente venceu a disputa travada com autoridades municipais e estaduais para manter o comércio aberto, como se o país não estivesse enfrentando uma pandemia. Um comportamento que vai na contramão de países europeus, que têm apostado em lockdowns e reforço de medidas para frear a doença.
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O exemplo de Bolsonaro
Marcas trágicas como a registrada nesta quinta-feira sequer são destacadas pelo governo de Jair Bolsonaro. Em maio, o Ministério da Saúde deixou de publicar nas redes sociais os boletins diários. O último foi publicado um dia antes de o país superar pela primeira vez a marca de mil mortes em 24 horas. As coletivas da pasta se tornaram uma raridade.
O que restou de uma posição oficial do governo sobre o avanço da pandemia ocorre em falas do presidente. Praticamente todas têm o objetivo de minimizar a doença e incentivar a população a seguir normalmente com a vida. Na última terça-feira (05/01), por exemplo, dois dias antes da marca de 200 mil mortos ter sido cruzada, Bolsonaro afirmou que "o vírus é potencializado pela mídia sem caráter que nós temos".
O comportamento seguiu a mesma linha adotada pelo presidente desde o início da pandemia. Nos dez meses posteriores à primeira morte por covid-19 no Brasil, Bolsonaro alternou minimização do perigo, negação, indiferença, zombaria, desprezo, sabotagem das medidas de isolamento social, transferência de responsabilidade e disseminação de notícias falsas. Na reta final do ano, passou também a alimentar paranoia sobre vacinas.
No início de março, quando o país acumulava oficialmente 210 casos de covid-19 e uma morte, ele chamou a doença de "histeria" e anunciou que realizaria uma festa de aniversário. No dia 22 do mesmo mês, ele disse que o número de mortes por coronavírus no Brasil não ultrapassaria os 800 óbitos da gripe H1N1 em 2019, mesmo com a covid-19 já vitimando mais de 600 pessoas por dia na Itália. Na mesma semana, chamou a covid-19 de "gripezinha".
Em agosto, quando o número de mortes se aproximava de 100 mil, disse: "Vamos tocar a vida e se safar desse problema". No mesmo mês, o presidente, que sabotou deliberadamente esforços de distanciamento social, disse que a "eficácia da máscara é quase nenhuma". Na última segunda-feira, o presidente voltou a zombar das recomendações do uso de máscara quando aproveitava suas férias no litoral paulista, onde incentivou aglomerações. "Mergulhei de máscara também, para não pegar covid nos peixinhos", disse.
Essa zombaria e desrespeito às normas de distanciamento social para conter a pandemia se transformou nos últimos meses num comportamento a ser seguido pelos seus apoiadores, como uma marca de distinção. "O Brasil tem que deixar de ser um país de maricas", disse em novembro. "Todos nós vamos morrer um dia", completou. "Tem medo do quê?", já havia dito o presidente no final de julho, quando as mortes passavam de 92 mil.
Seguindo o exemplo de Bolsonaro, deputados alinhados com o presidente passaram a pregar a desobediência ao uso de máscaras e a espalhar mentiras de que os acessórios é que estavam fazendo as pessoas adoecerem.
Em dezembro, quando a doença já mostrava ter voltado com força, foi a vez de o presidente voltar ao estágio da negação, afirmando que o país vivia um "finalzinho de pandemia".
Um ministério sem rumo
Mas a visão do presidente sobre a pandemia não se refletiu apenas no exemplo pessoal. Foi transformada em política pública. Na prática, Bolsonaro é o ministro da Saúde desde maio, após a saída de Nelson Teich. Tanto Teich quanto seu antecessor, Mandetta, saíram ou foram forçados a sair pelo presidente por não concordarem com a sabotagem das medidas de distanciamento ou com a promoção das "curas" duvidosas de Bolsonaro, como a hidroxicloroquina.
Para tocar o dia a dia da pasta, Bolsonaro colocou um general sem nenhuma experiência na área, Eduardo Pazuello. O militar disse que, antes de assumir o cargo, "nem sabia o que era o SUS". Na gestão Pazuello-Bolsonaro o ministério abandonou qualquer esforço de coordenação com os estados, deixou de lado a política de distanciamento, expandiu o uso da droga favorita de Bolsonaro e não fez esforços para aumentar a testagem. A doença seguiu um curso natural no país, sem obstáculos.
Com Pazuello no comando, as mortes explodiram no país. Eram 14.817 quando o general assumiu. Mas a pasta demonstrou ao longo dessa gestão que suas prioridades eram outras. Em junho, o ministério tentou esconder os números da pandemia, mas foi forçado a voltar atrás por ordem do Supremo. Entre agosto e setembro, quando mortes passavam de 100 mil, a pasta direcionou esforços para tentar dificultar o aborto legal no Brasil.
E conforme os casos continuaram a se acumular, o governo federal passou a estimular a boataria sobre números inflados. Também adotou uma postura "otimista" sobre a crise, preferindo propagandear um "número de curados" da doença, minimizando a contagem de mortos e não procurando saber se os que se livraram da doença não ficaram com sequelas. "O Brasil tem o maior número de curados", alardeou um "Painel da Vida" do governo na primeira vez em que o país registrou mais de mil mortos num dia.
O desleixo do Ministério da Saúde sob Pazuello se reflete até mesmo em seu site. Em janeiro, a página ainda exibia informações desatualizadas sobre a natureza do vírus, afirmando que sua transmissão não ocorre pelo ar, mas especialmente por contato direto como "aperto de mãos". Só que desde julho a Organização Mundial da Saúde reconhece a propagação do coronavírus pelo ar. Já um aplicativo da pasta informa que "pessoas saudáveis" não precisam usar máscara em praticamente todas as situações do cotidiano.
A insistência na hidroxicloroquina
Mesmo com alguns países já iniciando a vacinação, o governo federal anunciou em dezembro um plano para gastar até R$ 250 milhões numa espécie de "kit covid", com hidroxicloroquina e azitromicina. Tudo na esfera do programa Farmácia Popular. O plano foi anunciado mesmo com mais de 2,5 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina encalhados nos estoques. Há meses cientistas apontam que essas drogas não têm eficácia comprovada contra o coronavírus, mas o governo Bolsonaro ainda segue insistindo no tratamento, inicialmente promovido em círculos radicais de direita na internet e pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
A falta de comprovação científica continua a não inibir Bolsonaro. Desde o início, a entrada em cena do remédio permitiu que os apoiadores e o círculo radical do presidente rotulassem os críticos da estratégia do governo – ou da falta de estratégia – como "torcedores do vírus" e desviassem o foco, como se o avanço das mortes fosse culpa dos céticos da cloroquina.
Em um livro sobre sua experiência no Ministério da Saúde, Mandetta apontou que Bolsonaro sabia da ineficácia do medicamento, mas que também o abraçou como parte de uma estratégia para que os brasileiros voltassem a trabalhar. No dia 29 de março, Bolsonaro afirmou que a droga seria uma "cura". "Deus é brasileiro, a cura tá aí", disse. "Está dando certo em tudo que é lugar." Meses depois, ele ergueria uma caixinha do remédio como se fosse uma hóstia para um grupo de apoiadores.
Ainda sem vacinação à vista em todo o país
O Brasil não está apenas atrás de dezenas de países em relação ao início da vacinação, é também a única nação do mundo em que o presidente vem agindo ativamente para sabotar esforços de imunização. A guerra de Bolsonaro contra as vacinas eclodiu no segundo semestre de 2020, quando avançou a iniciativa paralela do governo de São Paulo para garantir doses diante da inação da administração federal.
A vacina promovida por um desafeto político provocou a fúria de Bolsonaro. A partir de agosto, o presidente passou a sistematicamente minar a confiança na vacina Coronavac do governo paulista, produzida em parceria com a empresa chinesa Sinovac. Em novembro, Bolsonaro chegou a celebrar a morte de um voluntário brasileiro da Coronavac – num caso sem relação com o estudo – e a suspensão temporária dos testes.
Atrás do governo paulista, a administração federal apostou num acordo com a empresa anglo-sueca AstraZeneca para a produção de vacinas, em parceria com a Fiocruz. Na contramão de quase todos os países do mundo, o Ministério da Saúde se comprometeu inicialmente com apenas uma vacina, e não com um leque diversificado como ocorreu, por exemplo, na União Europeia. Contatos com a americana Pfizer no segundo semestre inicialmente não despertaram o interesse do governo.
Bolsonaro também chegou a desautorizar Pazuello quando o ministro mostrou interesse em adquirir a vacina paulista. O lançamento da vacina da AstraZeneca acabou sofrendo atrasos após problemas na análise de dados sobre a eficácia, colocando inicialmente o precário plano de imunização federal em dúvida.
Em dezembro, diante do progresso na elaboração do plano de imunização paulista, o governo finalmente resolveu se apressar. Manifestou interesse pela vacina da Pfizer, mas esbarrou na alta demanda mundial. A Pfizer ainda reclamou dos entraves impostos pelo governo para a aprovação da vacina. A resposta de Bolsonaro foi desdenhar da empresa. "Os laboratórios não tinham que estar interessados em vender para a gente?"
Diante do avanço da imunização em outros países, Pazuello começou a fazer anúncios contraditórios e promessas que logo eram desmentidas. Chegou a afirmar que a vacinação poderia começar em dezembro com doses da Pfizer, mesmo depois de a empresa dizer que não poderia fornecer nenhuma dose naquele mês. Em um espaço de dias, ele ainda lançou datas como janeiro, fevereiro ou março para o início da vacinação. Em dezembro, o governo finalmente apresentou um vago plano de imunização, sem datas e com informações incompletas sobre protocolos de segurança. Cientistas que foram citados como colaboradores reclamaram que nunca tinha visto o documento.
Tardiamente, o governo lançou em dezembro uma licitação para comprar mais de 330 milhões de seringas. O setor que produz o material reclamou que já vinha alertando o governo desde julho para apressar a comprar do material. A licitação foi um fracasso. Só 7,9 milhões foram garantidas. Bolsonaro acabou suspendendo a compra e culpou os fabricantes por supostamente elevarem os preços. No entanto, ele não havia feito objecões em 2020 ao adquirir doses de hidroxicloroquina por três vezes o valor de mercado. E quando o fracasso da licitação foi revelado pela imprensa, o Ministério da Saúde usou suas redes para publicar um falso desmentido. No entanto, o próprio governo usou o fracasso como justificativa para barrar a exportação de seringas em documento enviado à Secretaria de Comércio Exterior.
Ainda sem um cronograma, Pazuello tem apostado em falas tranquilizadoras sobre supostos estoques de vacinas. Em dezembro, disse que o Brasil teria 15 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca, mas a Fiocruz, responsável por produzir a vacina, disse que só seria capaz de entregar 1 milhão de doses a partir da segunda semana de fevereiro. Para ter algo à mão em janeiro, o governo apelou para a importação de 2 milhões de doses prontas produzidas na Índia. Com essa carga, Pazuello espera começar a vacinar em 23 de janeiro – dois dias antes do prazo apontado pelo governo paulista, num sinal que a súbita pressa tem motivos políticos. Em contraste, o governo paulista diz que seu estoque de vacinas já chega a 10,8 milhões de doses.
Na quarta-feira, Pazuello fez um pronunciamento em rede nacional para propagandear os esforços da sua pasta, mas não mencionou quantas pessoas o governo pretende vacinar nos próximos meses. Mesmo sem ainda nenhuma vacina efetivamente em estoque, Pazuello disse que o Brasil será um "exportador" de doses. Ele afirmou que estados e munícipios têm no momento estoques suficientes de seringas para começar a vacinação, mas não abordou como pretende contornar o fracasso da licitação quando a campanha se expandir.
Paranoia antivacina alimentada por Bolsonaro
Em seu anúncio televisivo, Pazuello fez questão de destacar que a "vacina não será obrigatória". Uma declaração bem ao gosto do seu chefe.
Nos últimos meses, Bolsonaro tem insistido nessa tecla, mas também sabotado esforços para que as vacinas sejam aceitas pela população. Sua primeira ofensiva foi contra a Coronavac. Em outubro, o presidente disse que o povo não seria "cobaia da vacina chinesa de João Doria". Em dezembro, reclamou das condições impostas pela Pfizer para a compra de vacinas alimentando temores sobre efeitos colaterais. "Se você virar um jacaré, é problema seu", disse.
No Natal, afirmou: "A eficácia daquela vacina em São Paulo parece que está lá embaixo, né?", em referência às dúvidas iniciais sobre a eficácia da Coronavac – que o governo paulista afirma agora ser de 78%. Na mesma semana, ele já havia dito que a "melhor vacina é o vírus".
Enquanto líderes de outros países estão entre os primeiros a tomar a vacina para incentivar suas populações, Bolsonaro também vem repetindo que não vai se vacinar, como se isso fosse um problema exclusivamente seu. Em todo o mundo, ele é o único chefe de estado ou governo que vem alimentando esse tipo de paranoia, em contraste até mesmo com figuras próximas ideologicamente, como o americano Donald Trump, que direcionou recursos robustos para vacinas, e o israelense Benjamin Netanyahu, que vem se gabando de ter comandado uma campanha que já imunizou 10% das sua população.
Paralelamente, redes ligadas ao bolsonarismo tem despejado na internet todo o tipo de informação paranoica sobre vacinas, com fantasias delirantes sobre imunizantes com chips para controle de mente.
A atitude vem gerando consequências. O percentual de brasileiros que não pretendem se vacinar saltou de 9% para 22% entre agosto e dezembro.
A evolução da pandemia de covid-19
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
Foto: Christian Ohde/Imago Images
O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
Foto: picture-alliance/BSIP/J. Cavallini
Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
Foto: Reuters/Str
Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
Foto: AFP/STR
O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
Foto: Getty Images/AFP/T. Aljibe
Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
Foto: picture-alliance/AP/Chinatopix
Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/FotoRua/F. Vieira
Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Calanni
OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/A. Ivanov
São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
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Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
Foto: Getty Images/AFP/G. Baker
OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
Foto: AFP/G. Julien
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
Foto: Getty Images/M. Horwood
Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
Foto: Reuters/A. Kelly
Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Peres
Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/D. Ochoa
Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Steinberg
Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
Foto: Getty Images/A. Anholete
Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius
Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Guenther
Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
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Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
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Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
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Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
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Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
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Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
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O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
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Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
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Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
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Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
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Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
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Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
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Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
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Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)