País soma mais de 181,4 mil óbitos ligados à doença. Autoridades de saúde reportam ainda 21,8 mil novos casos, e total de infectados chega a 6,9 milhões.
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O Brasil registrou oficialmente 21.825 casos confirmados de covid-19 e 279 mortes ligadas à doença neste domingo (13/12), segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde.
Com isso, o total de infectados no país subiu para 6.901.952, enquanto os óbitos chegam agora a 181.402. Ao todo, 5.982.953 pacientes se recuperaram da doença, segundo o ministério. O Conass não divulga número de recuperados.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras também costumam ser mais baixas no fim de semana, já que equipes responsáveis pela notificação trabalham em escala reduzida.
Os números deste domingo não incluem os dados de Goiás, que foram mantidos os notificados no sábado devido a problemas técnicos no acesso às bases de dados dos sistemas de informação.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.334.703 casos e 44.018 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, Rússia, França, Reino Unido, Itália, Turquia, Espanha, Argentina, Colômbia e Alemanha.
Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 468.023, seguido de Bahia (444.661), Santa Catarina (427.401), Rio de Janeiro (389.125) e Rio Grande do Sul (376.590).
Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 23.722 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (10.701), Ceará (9.784), Pernambuco (9.284) e Bahia (8.610).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 86,3 no Brasil, a 14ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 16,1 milhões de casos, e da Índia, com 9,8 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, já que mais de 298 mil pessoas morreram nos EUA.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando mais de 143 mil.
Ao todo, mais de 72 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,61 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.
EK/ots
Os ricos que lucraram com a covid-19
Enquanto muitos negócios foram duramente atingidos pela pandemia do novo coronavírus, alguns conseguiram multiplicar fortunas com a crise. Entre eles estão conhecidos bilionários.
Foto: Dennis Van TIne/Star Max//AP Images/picture alliance
Como ficar mais rico
Jeff Bezos (na foto com a namorada Laura Sanchez no Taj Mahal), fundador da Amazon, já era a pessoa mais rica do mundo e com o coronavírus multiplicou seu patrimônio. A revista "Forbes" estima sua fortuna em 193 bilhões de dólares. Sua empresa de comércio eletrônico fez negócios em ritmo acelerado durante a pandemia. As ações da Amazon bateram novos recordes.
Foto: Pawan Sharma/AFP/Getty Images
Tecnologia em alta no mercado
A Tesla, empresa de Elon Musk, produz carros, mas na bolsa é tratada como uma empresa de alta tecnologia. Musk lucrou com o entusiasmo do mercado em torno de ações de tecnologia durante a pandemia. Há pouco tempo, o empresário sul-africano ultrapassou Bill Gates na lista dos mais ricos do mundo. Sua fortuna é avaliada em 132 bilhões de dólares.
Foto: Getty Images/M. Hitij
Uma ideia certa no momento ideal
O aumento do número de pessoas trabalhando em casa durante a pandemia foi a grande oportunidade de Eric Yuan. O fundador do Zoom se mudou da China para os EUA quando tinha 27 anos. Depois de alguns anos na rival WebEx, ele lançou sua própria plataforma de videoconferência, o Zoom, em 2019. Desde a crise, as ações da empresa explodiram. Estima-se que Yuan tenha uma fortuna de 19 bilhões de dólares.
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Sucesso com exercícios físicos
Regras de distanciamento e fechamento de academias foram ótimos para John Foley. Em 2013, ele ainda buscava apoio para seu equipamento de ginástica numa plataforma de financiamento coletivo. Hoje, as pessoas estão dispostas a gastar muito dinheiro com o Peloton. As ações da empresa triplicaram durante a pandemia, e inesperadamente Foley, de quase 50 anos, se tornou bilionário.
Foto: Mark Lennihan/AP Photo/picture alliance
Conquistador do mundo
Desenvolvido por Tobias Lütke, a Shopify permite que comerciantes criem suas próprias lojas online. Nascido em Koblenz, o alemão emigrou para o Canadá em 2002 e começou um negócio de garagem como tantos outros. Hoje, a Shopify é a empresa mais valiosa do Canadá, com os preços de suas ações dobrando desde março. A revista "Forbes" estima a fortuna de Lütke, de 39 anos, em 9 bilhões de dólares.
Foto: Wikipedia/Union Eleven
Bilionário da noite para o dia
Já no início de janeiro, Ugur Sahin apostou no cavalo certo ao trabalhar numa vacina contra a covid-19. O imunizante desenvolvido por sua empresa alemã Biontech já foi aprovado no Reino Unido. A vacina empurrou Sahin para os holofotes e o tornou bilionário. O valor de ações que ele possui é estimado em 5 bilhões de dólares.
Foto: BIONTECH/AFP
Ingredientes de sucesso
A empresa de kits de refeição entregues em casa HelloFresh está em alta. Os lucros mais do que triplicaram durante a pandemia, segundo dados de novembro. Cofundador e acionista Dominik Richter aproveitou ao máximo o fechamentos de restaurantes. Ele ainda não está no nível dos bilionários que se beneficiaram com pandemia, mas tem os ingredientes certos para chegar lá.
Foto: Bernd Kammerer/picture-alliance
Amazon em dobro
Jeff Bezos não é o único que ficou mais rico com a Amazon durante a pandemia. Graças a ações que possui da empresa, a ex-esposa de Bezos, Mackenzie Scott, chegou ao primeiro lugar na lista de mulheres mais ricas do mundo. Sua fortuna é estima em 72 bilhões de dólares.
Foto: Dennis Tan Tine/Star Max//AP/picture alliance