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Brasil tem 8,4 mil casos de covid-19 em 24 horas

13 de outubro de 2020

País acumula 150.689 mortes e 5.103.408 casos da doença. Diretor da OMS avalia como positiva a queda nos números do coronavírus no Brasil, mas alerta para possível novo aumento das infecções.

Autoridades e instituições de saúde brasileiras alertam para a subnotificação dos dados referentes à covid-19
Autoridades e instituições de saúde brasileiras alertam para a subnotificação dos dados referentes à covid-19Foto: Reuters/M. Moraes

O Brasil registrou oficialmente 8.429 novos casos confirmados e 201 mortes ligadas à covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (12/10) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde.

Os novos números elevam o total de infectados para 5.103.408, enquanto o de óbitos chega a 150.689. Segundo o Ministério da Saúde, 4.495.269 pessoas se recuperaram da doença. O Conass não divulga o número de pessoas recuperadas.

Nos finais de semana e feriados, o registro de dados pelas Secretarias de Saúde tende a ser prejudicado em razão de dificuldades na coleta de informações.

O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta segunda-feira os que os números recentes da covid-19 no Brasil demonstram uma estabilização e queda dos casos da doença, mas alertou que essa tendência ocorre a partir de números bastante altos.

"Dizer que a doença está caindo no Brasil é algo positivo", afirmou. Ryan, porém, observou que "deve haver um alto índice de desconfiança conforme os números caem para garantir que sejam detectadas áreas em que eles possam estar aumentando".

"Nenhum país está fora de perigo ainda", advertiu. Ele disse que o Brasil é um país de proporções continentais e que as autoridades precisam estar atentas. "Como todos nós aprendemos duramente nos últimos meses, o fato de a doença estar em declínio não significa que ela não se agravará novamente. Precisamos continuar vigilantes", alertou.

Diversas autoridades e instituições de saúde brasileiras alertam que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores do que os registrados oficialmente, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.038.344 casos e 37.279 mortes. O total de infectados no território paulista supera o dos registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia e Rússia.

A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 326.634, seguida de Minas Gerais (323.967), Rio de Janeiro (283.858), Ceará (260.222) e Pará (237.958).

Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 19.312 óbitos. Em seguida vêm Ceará (9.135), Pernambuco (8.414), Minas Gerais (8.130), Bahia (7.159) e Pará (6.656).

A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes no Brasil é de 71,7, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados no Peru (104,11), Bélgica (89,22) e Bolívia (73,18), não levando em conta o país nanico San Marino (124,32).

A cifra brasileira é bem mais alta que a registrada em países vizinhos como Argentina (53,64) e Uruguai (1,45), e também supera a dos EUA (65,64), nação mais atingida pela pandemia no planeta, e a do Reino Unido (64,54), país europeu com maior número de mortes.

Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 7,7 milhões de casos, e da Índia, com 6,9 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 214 mil pessoas.

Ao todo, mais de 37,6 milhões de pessoas contraíram o coronavírus no mundo, enquanto mais de 1 milhão morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.

RC/ots

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