Brasil tem mais 26 mil casos e 313 mortes por covid-19
6 de dezembro de 2020
Com o balanço diário, país soma agora mais de 6,6 milhões de infectados pelo coronavírus e 176,9 mil óbitos em decorrência da doença, segundo autoridades de saúde.
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O Brasil registrou oficialmente 313 mortes ligadas à covid-19 e 26.363 casos confirmados da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados neste domingo (06/12) pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). O balanço não contém os números do Ceará, que não foram atualizados devido a problemas técnicos.
Com o novo número, o total de infectados no país vai a 6.603.540, enquanto o total de óbitos chega a 176.941. Ao todo, 5.776.182 pacientes se recuperaram da doença, segundo dados do Ministério da Saúde. O Conass não divulga número de recuperados.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras reportadas no fim de semana também costumam ser mais baixas, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.287.762 casos e 43.015 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.
Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 441.315, seguido de Bahia (423.124), Santa Catarina (396.188), Rio de Janeiro (371.075), e Rio Grande do Sul (349.035).
Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 23.131 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (10.336), Ceará (9.693, até sábado) e Pernambuco (9.148).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 84,2 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (151,06), Peru (113,15), Espanha (98,99), Itália (98,48), Reino Unido (91,91), Macedônia do Norte (91,26), Argentina (89,07), Bósnia-Herzegovina (87,91), México (86,74), EUA (85,95) e Montenegro (85,16), desconsiderando os países nanicos San Marino e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 14,7 milhões de casos, e da Índia, com 9,6 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 281 mil pessoas.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 139 mil.
Ao todo, mais de 66,9 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,53 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.
CN/ots
Os ricos que lucraram com a covid-19
Enquanto muitos negócios foram duramente atingidos pela pandemia do novo coronavírus, alguns conseguiram multiplicar fortunas com a crise. Entre eles estão conhecidos bilionários.
Foto: Dennis Van TIne/Star Max//AP Images/picture alliance
Como ficar mais rico
Jeff Bezos (na foto com a namorada Laura Sanchez no Taj Mahal), fundador da Amazon, já era a pessoa mais rica do mundo e com o coronavírus multiplicou seu patrimônio. A revista "Forbes" estima sua fortuna em 193 bilhões de dólares. Sua empresa de comércio eletrônico fez negócios em ritmo acelerado durante a pandemia. As ações da Amazon bateram novos recordes.
Foto: Pawan Sharma/AFP/Getty Images
Tecnologia em alta no mercado
A Tesla, empresa de Elon Musk, produz carros, mas na bolsa é tratada como uma empresa de alta tecnologia. Musk lucrou com o entusiasmo do mercado em torno de ações de tecnologia durante a pandemia. Há pouco tempo, o empresário sul-africano ultrapassou Bill Gates na lista dos mais ricos do mundo. Sua fortuna é avaliada em 132 bilhões de dólares.
Foto: Getty Images/M. Hitij
Uma ideia certa no momento ideal
O aumento do número de pessoas trabalhando em casa durante a pandemia foi a grande oportunidade de Eric Yuan. O fundador do Zoom se mudou da China para os EUA quando tinha 27 anos. Depois de alguns anos na rival WebEx, ele lançou sua própria plataforma de videoconferência, o Zoom, em 2019. Desde a crise, as ações da empresa explodiram. Estima-se que Yuan tenha uma fortuna de 19 bilhões de dólares.
Foto: Kena Betancur/Getty Images
Sucesso com exercícios físicos
Regras de distanciamento e fechamento de academias foram ótimos para John Foley. Em 2013, ele ainda buscava apoio para seu equipamento de ginástica numa plataforma de financiamento coletivo. Hoje, as pessoas estão dispostas a gastar muito dinheiro com o Peloton. As ações da empresa triplicaram durante a pandemia, e inesperadamente Foley, de quase 50 anos, se tornou bilionário.
Foto: Mark Lennihan/AP Photo/picture alliance
Conquistador do mundo
Desenvolvido por Tobias Lütke, a Shopify permite que comerciantes criem suas próprias lojas online. Nascido em Koblenz, o alemão emigrou para o Canadá em 2002 e começou um negócio de garagem como tantos outros. Hoje, a Shopify é a empresa mais valiosa do Canadá, com os preços de suas ações dobrando desde março. A revista "Forbes" estima a fortuna de Lütke, de 39 anos, em 9 bilhões de dólares.
Foto: Wikipedia/Union Eleven
Bilionário da noite para o dia
Já no início de janeiro, Ugur Sahin apostou no cavalo certo ao trabalhar numa vacina contra a covid-19. O imunizante desenvolvido por sua empresa alemã Biontech já foi aprovado no Reino Unido. A vacina empurrou Sahin para os holofotes e o tornou bilionário. O valor de ações que ele possui é estimado em 5 bilhões de dólares.
Foto: BIONTECH/AFP
Ingredientes de sucesso
A empresa de kits de refeição entregues em casa HelloFresh está em alta. Os lucros mais do que triplicaram durante a pandemia, segundo dados de novembro. Cofundador e acionista Dominik Richter aproveitou ao máximo o fechamentos de restaurantes. Ele ainda não está no nível dos bilionários que se beneficiaram com pandemia, mas tem os ingredientes certos para chegar lá.
Foto: Bernd Kammerer/picture-alliance
Amazon em dobro
Jeff Bezos não é o único que ficou mais rico com a Amazon durante a pandemia. Graças a ações que possui da empresa, a ex-esposa de Bezos, Mackenzie Scott, chegou ao primeiro lugar na lista de mulheres mais ricas do mundo. Sua fortuna é estima em 72 bilhões de dólares.
Foto: Dennis Tan Tine/Star Max//AP/picture alliance