Brasil tem mais 43 mil casos e 664 mortes por covid-19
5 de dezembro de 2020
Com o balanço diário, país soma agora mais de 6,57 milhões de infectados pelo coronavírus e 176,6 mil óbitos em decorrência da doença, segundo autoridades de saúde.
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O Brasil registrou oficialmente 664 mortes ligadas à covid-19 e 43.209 casos confirmados da doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados neste sábado (05/12) pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Com o novo número, o total de infectados no país vai a 6.577.177, enquanto o total de óbitos chega a 176.628. O Conass não divulga número de recuperados.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais de casos e mortes devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação. As cifras reportadas no fim de semana também costumam ser mais baixas, já que equipes responsáveis pela notificação funcionam em escala reduzida.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.285.087 casos e 42.969 mortes. O total de infectados no território paulista supera os registrados na maioria dos países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia, França, Rússia, Espanha, Reino Unido, Itália, Argentina e Colômbia.
Minas Gerais é o segundo estado com maior número de casos, somando 438.304, seguido de Bahia (419.044), Santa Catarina (393.602), Rio de Janeiro (370.267), e Rio Grande do Sul (346.801).
Já em número de mortos, o Rio é o segundo estado com mais vítimas, somando 23.099 óbitos. Em seguida vêm Minas Gerais (10.283), Ceará (9.693), Pernambuco (9.140) e Bahia (8.388).
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 84,0 no Brasil, uma das mais altas do mundo – só fica abaixo dos índices registrados na Bélgica (150,08), Peru (112,78), Espanha (98,99), Itália (97,36), Reino Unido (91,31), Argentina (88,80), México (86,27), Bósnia-Herzegovina (86,19) e EUA (85,26), desconsiderando os países nanicos San Marino e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 14,5 milhões de casos, e da Índia, com 9,6 milhões. Mas é o segundo em número de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 280 mil pessoas.
A Índia, que chegou a impor uma das maiores quarentenas do mundo no início da pandemia e depois flexibilizou as restrições, é a terceira nação com mais mortos, somando 139 mil.
Ao todo, mais de 66 milhões de pessoas já contraíram o coronavírus no mundo, e 1,52 milhão de pacientes morreram em decorrência da doença.
CN/ots
Os ricos que lucraram com a covid-19
Enquanto muitos negócios foram duramente atingidos pela pandemia do novo coronavírus, alguns conseguiram multiplicar fortunas com a crise. Entre eles estão conhecidos bilionários.
Foto: Dennis Van TIne/Star Max//AP Images/picture alliance
Como ficar mais rico
Jeff Bezos (na foto com a namorada Laura Sanchez no Taj Mahal), fundador da Amazon, já era a pessoa mais rica do mundo e com o coronavírus multiplicou seu patrimônio. A revista "Forbes" estima sua fortuna em 193 bilhões de dólares. Sua empresa de comércio eletrônico fez negócios em ritmo acelerado durante a pandemia. As ações da Amazon bateram novos recordes.
Foto: Pawan Sharma/AFP/Getty Images
Tecnologia em alta no mercado
A Tesla, empresa de Elon Musk, produz carros, mas na bolsa é tratada como uma empresa de alta tecnologia. Musk lucrou com o entusiasmo do mercado em torno de ações de tecnologia durante a pandemia. Há pouco tempo, o empresário sul-africano ultrapassou Bill Gates na lista dos mais ricos do mundo. Sua fortuna é avaliada em 132 bilhões de dólares.
Foto: Getty Images/M. Hitij
Uma ideia certa no momento ideal
O aumento do número de pessoas trabalhando em casa durante a pandemia foi a grande oportunidade de Eric Yuan. O fundador do Zoom se mudou da China para os EUA quando tinha 27 anos. Depois de alguns anos na rival WebEx, ele lançou sua própria plataforma de videoconferência, o Zoom, em 2019. Desde a crise, as ações da empresa explodiram. Estima-se que Yuan tenha uma fortuna de 19 bilhões de dólares.
Foto: Kena Betancur/Getty Images
Sucesso com exercícios físicos
Regras de distanciamento e fechamento de academias foram ótimos para John Foley. Em 2013, ele ainda buscava apoio para seu equipamento de ginástica numa plataforma de financiamento coletivo. Hoje, as pessoas estão dispostas a gastar muito dinheiro com o Peloton. As ações da empresa triplicaram durante a pandemia, e inesperadamente Foley, de quase 50 anos, se tornou bilionário.
Foto: Mark Lennihan/AP Photo/picture alliance
Conquistador do mundo
Desenvolvido por Tobias Lütke, a Shopify permite que comerciantes criem suas próprias lojas online. Nascido em Koblenz, o alemão emigrou para o Canadá em 2002 e começou um negócio de garagem como tantos outros. Hoje, a Shopify é a empresa mais valiosa do Canadá, com os preços de suas ações dobrando desde março. A revista "Forbes" estima a fortuna de Lütke, de 39 anos, em 9 bilhões de dólares.
Foto: Wikipedia/Union Eleven
Bilionário da noite para o dia
Já no início de janeiro, Ugur Sahin apostou no cavalo certo ao trabalhar numa vacina contra a covid-19. O imunizante desenvolvido por sua empresa alemã Biontech já foi aprovado no Reino Unido. A vacina empurrou Sahin para os holofotes e o tornou bilionário. O valor de ações que ele possui é estimado em 5 bilhões de dólares.
Foto: BIONTECH/AFP
Ingredientes de sucesso
A empresa de kits de refeição entregues em casa HelloFresh está em alta. Os lucros mais do que triplicaram durante a pandemia, segundo dados de novembro. Cofundador e acionista Dominik Richter aproveitou ao máximo o fechamentos de restaurantes. Ele ainda não está no nível dos bilionários que se beneficiaram com pandemia, mas tem os ingredientes certos para chegar lá.
Foto: Bernd Kammerer/picture-alliance
Amazon em dobro
Jeff Bezos não é o único que ficou mais rico com a Amazon durante a pandemia. Graças a ações que possui da empresa, a ex-esposa de Bezos, Mackenzie Scott, chegou ao primeiro lugar na lista de mulheres mais ricas do mundo. Sua fortuna é estima em 72 bilhões de dólares.
Foto: Dennis Tan Tine/Star Max//AP/picture alliance