Bruxelas decide manter alerta máximo e fechar escolas
22 de novembro de 2015
Premiê belga diz que país ainda teme ataques semelhantes aos ocorridos em Paris. Escolas, universidades e metrô da cidade ficam fechados nesta segunda-feira. Capital da Bélgica está em alerta máximo desde sábado.
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O primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, declarou no início da noite deste domingo (22/11) que Bruxelas vai permanecer em alerta máximo (nível "quatro") devido a um "risco sério e iminente" de ataques terroristas. Já o resto do país vai continuar no nível "três". A decisão foi tomada pelo comitê de crise, que inclui o premiê, ministros e membros das forças de segurança.
"Nós ainda tememos que um ataque semelhante ao de Paris seja cometido em Bruxelas e em outros lugares", disse Michel. Ainda de acordo com o chefe de governo, as escolas e universidades da capital não vão abrir na próxima segunda-feira. O metrô, que está fechado desde sábado, vai permanecer com a circulação interrompida.
"Não há obrigação de fechar as creches, mas recomendamos prudência", disse Michel. "Tudo está sendo feito para que a vida normal seja retomada o mais rapidamente possível".
O comitê de crise vai voltar a se reunir na segunda-feira de tarde para reavaliar a situação.
A capital belga está em alerta máximo desde a manhã de sábado (21/11). Soldados patrulham as ruas, que estão na maioria desertas. Segundo Bernard Clerfayt, prefeito de Schaerbeek, um dos municípios da grande Bruxelas, as autoridades estão caçando dois terroristas.
"Existe esse perigo. Soubemos que dois terroristas se encontram na área de Bruxelas e podem cometer atos perigosos", disse Clerfayt, apontando que essa é a razão principal de a capital estar em alerta.
JPS/efe/dpa
Imagens do terror em Paris
Mais de 120 pessoas foram vítimas do terrorismo na noite de 13 de novembro de 2015 na capital francesa. Confira imagens de uma noite que vai mudar o mundo.
Foto: Reuters/Ch. Hartman
Primeiras notícias
O jogo amistoso entre Alemanha e França ainda estava em andamento quando as primeiras notícias de tiros e explosões apareceram na televisão.
Foto: picture-alliance/dpa
Medo nas ruas
As notícias espalharam o medo entre as pessoas que aproveitavam uma noite de temperatura agradável na capital francesa. Autoridades pediram à população para que não deixassem suas residências.
Foto: picture-alliance/dpa
Cenário da barbárie
A sala de espetáculos Bataclan foi invadida por forças de segurança, que libertaram reféns por volta da 1h. Cerca de 1.500 pessoas estavam reunidas para um show de rock.
Foto: Reuters/C. Hartmann
Reação imediata do presidente
François Hollande se dirigiu à população francesa ainda na noite dos atentados. Pouco antes, ele havia deixado o Stade de France, onde assistia ao amistoso entre França e Alemanha. Hollande falou em atentados terroristas sem precedentes.
Foto: Reuters
Torcedores no gramado
Os torcedores inicialmente não puderam deixar o Stade de France e se dirigiram para o gramado.
Foto: Getty Images/AFP/M. Alexandre
Atiradores estão mortos
Os atentados aconteceram simultaneamente em seis pontos de Paris e aparentemente foram executados por oito terroristas. Segundo a polícia, sete deles cometeram suicídio e um foi morto por policiais.
Foto: Getty Images/K. Tribouillard
O medo dos sobreviventes
O número de vítimas pode subir ainda mais, pois há um grande número de feridos. Nas ruas, o medo é visível nos rostos das pessoas.
Foto: Getty Images/AFP/M. Bureau
Segurança reforçada
A segurança foi reforçada em diversas instituições francesas pelo mundo, como no consulado de Nova York.
Foto: Getty Images/S. Platt
Solidariedade mundial
O One World Trade Center, em Nova York, coloriu a antena no alto do prédio com as cores nacionais da França. Em todo o mundo, líderes expressaram solidariedade.