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Câmara dos EUA aprova suspensão de acolhida de sírios

19 de novembro de 2015

A Câmara dos Representantes, de maioria republicana, aprova projeto de lei para restringir a entrada de refugiados da Síria e do Iraque. Se entrar em vigor, lei praticamente suspenderia a recepção dessas pessoas.

Foto: AP

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, de maioria republicana, aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei para restringir a acolhida de refugiados sírios e iraquianos, apesar dos apelos em contrário e da ameaça de veto do presidente americano, Barack Obama.

O texto foi adotado com o apoio da maioria republicana e de parte dos democratas, por 289 votos contra 137, e deverá passar ainda pelo Senado, também controlado pelos republicanos.

A lei exige que qualquer um que procure asilo nos Estados Unidos, vindo da Síria ou do Iraque, tenha que passar pelo controle do FBI, do Departamento de Segurança Interna (DHS) e do Centro Nacional Antiterrorista.

"Se as nossas forças de segurança e a comunidade de inteligência não podem garantir que cada pessoa que venha aqui não é um ameaça à segurança, então você não deve deixá-los entrar. Neste momento, o governo não pode certificar isso. De modo que este plano suspende o programa (de refugiados)", afirmou o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan.

A Casa Branca assegurou que o presidente vai vetar o novo texto, na sequência de uma votação que revela a súbita e recente rejeição aos refugiados provenientes da Síria, após os atentados de Paris. Governadores de quase metade dos estados dos EUA afirmaram na segunda-feira passada que bloquearão programa de Obama que pretendia abrir as portas do país, em 2016, a 10 mil refugiados vindos da Síria.

MD/lusa/dpa/efe

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