CÚPULA DO G20 EM LONDRES
4 de abril de 2009Se os membros dos G-20 estiverem realmente interessados em atender aos clamores de bilhões de pessoas contra a concentração de 85% das riquezas mundiais em mãos de apenas 10% da população, um dos principais itens é a estatização de todos os grandes bancos. A estatilização do sistema financeiro dos países que representam o G-20, com a indicação de executivos competentes, honestos e com transparência para todas as operações do sistema, via internet, com auditoria e fiscalização permanentes em suas contas do ativo e do passivo e aplicação de penalidades severas e sumárias para os desvios diretos e indiretos de recursos de clientes e do erário. Os cartéis perderão a força imediatamente e a atividade produtiva será beneficiada com seus recursos cartelizados. [...]
João da Rocha
Entendo que uma economia deve ser fundamentada na produção com justiça social, em detrimento da especulação financeira estimulada pelo enfraquecimento do Estado e acompanhada, em alguns países, do sucateamento dos serviços públicos e do contraditório aumento autoritário da carga tributária. Há de ser observado também que, atualmente, há um componente novo: a compensação do impacto ambiental. O desafio, portanto, talvez seja conciliar uma melhor distribuição de renda entre os países com uma produção de menor agressividade ao meio ambiente – e menos especulação financeira - a fim de que venhamos a viver num mundo melhor.
Renato Wieser
Não faz sentido defender o nacionalismo! Há de se defender e se decidir pelo desenvolvimento na reunião do G20 e nas decisões internacionais e nacionais.
Siegfried Fuchs
Como se pode concluir pela crise atual, os problemas financeiros não afetam apenas alguns países. O problema é global, geral e afeta tanto os grandes como os pequenos. Ou seja, as decisões e estratégias têm que ser pensadas também em termos globais.
Sergio Andrade
Na minha opinião este encontro de cúpula do G20 é apenas "para inglês ver". Se o problema é financeiro, por que não se encontram especialistas internacionais da área de economia para estudar a crise? A longo prazo não adianta tapar o buraco com verbas milionárias. Tem que se combater a causa desse rombo!
Silvia Pestana
KARL ZAWADZKY SOBRE A ATUAL CONJUNTURA
Sua opinião poderia ir, senhor Zawadzky – e com o devido respeito, além do óbvio. Por exemplo: a indústria automobilística é realmente necessária, da forma como a conhecemos hoje? Injetar dinheiro nela não será criar mais crise, a médio prazo? O que virá de novo, e de onde? Certamente, senhor, não virá do velho mundo; e, como velho, incluo os EUA e Japão. O que há de verdadeiramente novo se engendrando no mundo?
Sergio Marx
MISTÉRIO DO DNA – "CRIMINOSA FANTASMA"
Essa foi uma caríssima trapalhada tecnológica que durou tempo demais. Tantos anos de resultados consistentes, porém implausíveis, já deveriam ter forçado, há muito tempo, uma revisão técnica. Entretanto, admitir publicamente que os procedimentos de obtenção de material genético deveriam ser revistos teria suscitado dúvidas quanto à admissibilidade das provas no processo penal, e assim, gerado uma onda de revisões judiciais. Ainda que a técnica de identificação de material genético a partir de secreções humanas seja precisa, os procedimentos de colheita de material podem e devem ser questionados, tendo em vista os resultados jurídicos errôneos que podem provocar.
Lyndon C. Storch Jr.