"Cadáveres por toda parte": depoimentos de Mariupol sitiada
Katja Theise | Danilo Bilek | Ihor Burdyga
25 de março de 2022
Mariupol se tornou símbolo da resistência militar e do desastre humanitário na guerra de Putin contra a Ucrânia. Moradores sitiados e aqueles que conseguiram fugir descrevem à DW o que vivenciaram.
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Praticamente nenhuma outra cidade ucraniana tem sido mencionada com tanta frequência pela mídia e por políticos do mundo inteiro desde o início da guerra da Rússia contra a Ucrânia como Mariupol. A cidade portuária no Mar de Azov, que está sob bombardeio constante, tornou-se um símbolo de resistência contra os militares russos e um desastre humanitário. A destruição de uma maternidade onde estavam mulheres grávidas e o bombardeio do teatro onde civis se abrigavam chocaram o mundo inteiro. A União Europeia (UE) considera as ações das tropas russas como os mais graves crimes de guerra.
A DW falou com pessoas que conseguiram fugir da cidade para o território controlado pela Ucrânia.
"Cadáveres por toda parte"
Mykola Osyshenko, chefe da emissora de televisão de Mariupol, pôde deixar a cidade com sua família e vizinhos. Sua casa estava próxima à maternidade destruída em 9 de março.
"A clínica fica a 500 metros de minha casa. Quando o avião lançou a bomba, pensamos que ela tinha atingido nossa casa, tão forte foi a explosão. Mas foi a clínica infantil, com uma maternidade no terceiro andar. No dia anterior ao ataque, meu vizinho ferido, um homem de 60 anos, teve alta daquela clínica. Ele foi parar no hospital infantil porque não havia espaço em outro lugar. A mídia russa noticiou que não havia crianças nem mulheres ali, mas que era a sede de um batalhão.
Na realidade, havia muitas mulheres e crianças lá. A temperatura em nosso bloco de apartamentos era a mesma do exterior: 6 a 7 graus Celsius negativos. Todos nós dormimos no porão. Era o local mais aquecido, pois se pode fechá-lo bem. Havia colchões e travesseiros no chão. Ali dormiam as crianças. E passavam os dias ali. As mães deitavam-se com os pequenos, os avós dormiam sentados em cadeiras. E nós, de meia-idade, dormíamos nas escadas."
Antes de sairmos de Mariupol, distribuímos nossas reservas de água para quem já estava em seus carros e para as pessoas que ficaram para trás em nosso bloco de apartamentos. Também entregamos os alimentos que ainda tínhamos, porque lá não há onde obtê-los. Os depósitos foram destruídos e saqueados, as lojas também.
Antes, cozinhávamos nossa comida sobre uma lareira em frente ao bloco de apartamentos, mas faltava lenha seca. As pessoas faziam lenha a partir de esquadrias de janelas e material de construção de escolas bombardeadas. Mas isso era perigoso porque uma bomba podia atingi-las a qualquer momento, o que aconteceu. Pessoas foram estilhaçadas.
No início, tentou-se buscar água em poços, que ainda existem em alguns lugares. Mas mesmo lá é preciso chegar sob bombardeio, e depois é preciso esperar na fila. As pessoas também usavam água de aquecedores em casas destruídas, mesmo que não fosse para ser bebida, elas a ferviam e bebiam. Certa noite nevou. Ficamos felizes, como crianças. Enquanto estava tranquilo, os moradores de nosso bloco de apartamentos recolheram a neve em baldes. Dessa forma, montamos um suprimento de água.
Na nossa saída da cidade, não vimos um único prédio intacto – apartamentos com janelas quebradas e paredes destruídas por toda parte. Em alguns, faltava o andar superior inteiro. Havia corpos de mulheres, homens e crianças em todos os lugares. Tentamos distrair nossos filhos no carro para que eles não olhassem. É simplesmente terrível!
"Meu coração está partido em três pedaços"
Natalia Korjagina, auxiliar de consultório médico, deixou Mariupol em 14 de março.
"Eu fui da margem esquerda do rio Kalmius em Mariupol, com uma mochila, para uma casa no centro da cidade porque havia menos bombardeios lá na época. Minha mãe, que tem 79 anos de idade, não quis vir comigo. Nem minhas lágrimas nem minhas advertências a fizeram mudar de ideia. Apenas uma hora depois que deixei nossa casa, uma escola e duas casas próximas foram atingidas. Todas as janelas das casas de nossos vizinhos foram quebradas, as da casa de minha mãe permaneceram inteiras. Mas depois a eletricidade e a água foram desligadas, e disse à minha mãe que viria buscá-la na manhã seguinte, ela concordou.
Na casa em que ficamos no centro da cidade, já estavam meus colegas e suas famílias, cujos apartamentos também se encontravam em partes perigosas da cidade. Éramos 16, sendo seis crianças. Montamos dormitórios no porão, com tapetes e colchões de ar. Havia frequentemente alarmes aéreos e passamos a maior parte do dia no porão. No dia seguinte, não consegui mais chegar à margem esquerda da cidade. Tentamos por mais de quatro horas chamar um táxi.
A resposta era 'Não há gasolina, ninguém dirige para a margem esquerda'. Eu implorei e ofereci muito dinheiro, mas em vão. Nenhum de meus conhecidos podia ajudar a buscar minha mãe. Então eu telefonei para ela. Minha mãe me tranquilizou. Ela disse que tinha água e comida, e além disso, a guerra não duraria para sempre. Ela resistiria. Essa foi a última vez que tive notícias dela.
Meu marido está no exército e defende nosso país. Nos primeiros dias, não tive qualquer contato com ele. Meu filho está em Kharkiv. Meu coração está partido em três pedaços, por assim dizer. Mas a vida deve continuar. À medida que o cerco em torno de nossa cidade ficou cada vez mais apertado, a eletricidade, a água e o gás também foram cortados. Conseguimos comprar um certo suprimento de alimentos na feira, porque todo o comércio estava há muito tempo fechado, sem eletricidade e foi rapidamente saqueado. Tínhamos de cozinhar em uma lareira. A lenha foi coletada em todo o distrito, mesmo durante o bombardeio.
Finalmente, nosso abrigo também se tornou alvo de tiros de todos os lados. Todas as janelas e o telhado foram destruídos. A casa tremeu tanto que pensávamos que iria desabar. Mas o porão resistiu. A temperatura no andar térreo da casa era de um a dois graus; no porão, de quatro a cinco. O pior é a falta de água. Mas nevou duas vezes e conseguimos encher duas banheiras com neve, essa foi nossa sorte.
Não tínhamos sinal de celular diretamente na casa, somente a 900 metros dali. Assim, tomamos conhecimento do corredor para carros particulares e decidimos partir. Enquanto carregávamos nossos carros, ouvimos tiros e pedaços de metal voaram diretamente contra nossa cerca. Às 12h saímos de Mariupol, vimos ruínas e incêndios em todos os lugares. Por volta das 21h, chegamos a Berdyansk, onde passamos a noite em uma escola. Pela manhã, continuamos nossa jornada. Havia crianças em muitos dos carros do comboio.
Todos dirigiam com muito cuidado porque havia munições não explodidas em todos os lugares. Vimos os postos de controle do agressor, eram mais de 30, em todas as estradas que levam para dentro e para fora das cidades. Havia um enorme engarrafamento na frente de uma ponte explodida perto de Zaporíjia. Os desvios são feitos por uma estrada estreita. Conseguimos passar de carro, mas uma hora depois outra coluna foi alvo de tiros, houve vítimas. Às 19h, chegamos à cidade de Dnipro."
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"Simplesmente o inferno!"
Oleksander Skorobohatko, membro de uma organização humanitária internacional, deixou Mariupol em 15 de março.
"No início de março, ficou claro que uma catástrofe humanitária ameaçava a cidade. Quando os alimentos e remédios pararam de chegar, as pessoas entraram em pânico. Antes, eu ouvia falar de desastres humanitários apenas em teoria. Eu nunca trabalhei em missões no exterior e nunca enfrentei tais problemas.
Minha irmã e eu ficamos com parentes. Dormimos no chão do corredor, nos sentimos mais seguros ali. De alguma forma nos adaptamos ao bombardeio, à falta de alimentos. A casa do vizinho já havia sido destruída. Passamos muito tempo com os vizinhos e cozinhamos em lareiras.
O corredor humanitário demorou muito. As pessoas tinham pouca esperança e diziam umas às outras que era mais seguro ficar na cidade. Quando ouvimos no rádio que 500 carros tinham chegado a Zaporíjia, de início não quisemos acreditar. Mas no dia seguinte veio um conhecido e disse que haveria outro comboio. Fomos imediatamente para o carro. Intuitivamente, tomamos estradas secundárias e, depois de cinco a dez quilômetros da cidade, finalmente havia silêncio.
Por todos os lugares havia pontos de controle, com filas intermináveis. Somente quando chegamos em Zaporíjia é que percebemos que finalmente tínhamos conseguido deixar Mariupol. Eu me senti de alguma forma culpado por não ter conseguido avisar os amigos e parentes com seus filhos. E decidi ir buscá-los.
Passamos por todos os pontos de controle novamente. No último antes de Mariupol, os chamados soldados da "República Popular de Donetsk" simplesmente levaram meu carro. Eu tive que voltar a pé. No vilarejo seguinte, eu pude passar a noite e comer. Pela manhã, boas pessoas me levaram para Zaporíjia. Tudo isso acompanhará minha vida para sempre, incluindo todos os mortos.
Muitos voluntários estão atualmente, de alguma forma, chegando a Mariupol. Trocamos experiências. Mas ninguém pode garantir a segurança; pelo contrário, eles advertem, pode acontecer que você não volte vivo. Ainda assim, continuo procurando maneiras de levar ao menos meus parentes aos lugares seguros mais próximos.
É simplesmente o inferno!"
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.