Movimento pulverizado dificulta acordo entre grevistas e governo. Paralisação completa nove dias e provoca reflexos, como desabastecimento, em todo o país. Caminhões-tanque escoltados abastecem alguns postos.
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Há mais de uma semana com o caminhão encostado, Orlando tem passado as manhãs na cozinha improvisada pelos caminhoneiros. No espaço coberto com uma tenda entre os veículos agrupados próximo à rodovia BR 116, os motoristas preparam refeições, compartilham mensagens no celular, discutem os rumos da paralisação, que entra no nono dia nesta terça-feira (29/05).
"Nós queremos redução do preço do combustível na bomba e não pagar pelo eixo vazio no pedágio", resume o caminhoneiro Orlando o motivo que o mantém ali. Os outros dez irmãos dele, todos caminhoneiros, estão paralisados em diferentes regiões do país, nos estados de Pernambuco, Paraná e São Paulo.
"Os canais de televisão dizem que a greve acabou. Mas nós estamos aqui, parados", afirma o caminhoneiro Juarez. "É isto que nós queremos", diz ele, mostrando um vídeo no celular. A mensagem é de um homem que está em Brasília e segura um papel com algumas anotações. São os valores atuais dos combustíveis e o preço final exigido pelos caminhoneiros - uma redução média de 30%.
O vídeo pede que o diesel S10 passe dos atuais R$ 4,10 para R$ 2,80; a gasolina caia de R$ 4,59 para R$ 3,14; o etanol, de R$ 3,20 para R$ 2,18; e o gás de cozinha caia de R$ 70 para R$ 49.
Os caminhoneiros presentes – e do grupo de conversa do aplicativo no telefone – aprovam a proposta. Mas ninguém sabe dizer exatamente quem é aquele homem do vídeo.
Alguns que encostaram o caminhão naquele trecho da BR-116, no Vale do Paraíba, interior paulista, querem ir para casa. Mas dizem ter medo de uma retaliação ao longo do trajeto. Eles são motoristas contratados por empresas, ou transportadoras, e ganham um salário fixo mensal.
Desacordo e tentativa de acordo
Com uma liderança pulverizada, o movimento provoca no governo afirmações desencontradas. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o acordo celebrado nesta segunda-feira entre governo e caminhoneiros suspenderia a paralisação, o que ainda não aconteceu. Já o presidente Michel Temer afirmou que a crise será logo superada "se Deus quiser".
O acordo citado por Padilha reduz o valor do óleo diesel em R$ 0,46 pelos próximos 60 dias, diz que a Petrobras reajustará seus preços mensalmente e não diariamente, dá isenção de eixo suspenso dos caminhões, garante aos motoristas autônomos pelo menos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e cria uma tabela mínima de frete.
O anúncio, porém, não convenceu os caminhoneiros que ocupam as estradas. "Pode ser que isso seja bom para algumas empresas. Para nós, autônomos, não está bom", diz Juarez.
Segundo a Confederação Nacional de Transporte (CNT), 54% da frota de caminhões pertencem às transportadoras, os autônomos detêm 46%.
"A gente vai ficar aqui até os irmãos caminhoneiros do Brasil estarem de acordo. Por enquanto, isso não aconteceu", ressalta Juarez.
Por meio de nota, a Confederarão Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que "entende que as propostas do governo ainda estão em desacordo com as reivindicações" das bases que optam pela continuidade do movimento.
Greve dos caminhoneiros chega ao nono dia
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No entanto, pediu que todos os caminhoneiros "avaliem com cuidado suas decisões sobre a continuidade ou não da paralisação, sob pena de perderem essas conquistas históricas da categoria".
Uma das reinvindicações dos caminhoneiros é o fim da cobrança do PIS-Cofins sobre o diesel. O Senado aprovou nesta terça-feira um projeto que elimina a taxa neste combustível até o fim do ano. O texto já havia passado pela Câmara dos Deputados e segue para a análise de Temer. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, afirmou, no entanto, que o presidente deve vetar a proposta e editar um decreto para a redução de R$ 0,46 acordada com o movimento.
Reajustes e imprecisões
"É um movimento descentralizado, e o governo não consegue identificar corretamente quem são os interlocutores do processo", avalia Orlando Fonte Lima Junior, coordenador do Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes da Unicamp. "Em situações do tipo não se pode fechar acordo com um dos atores e achar que os outros irão se alinhar", adiciona.
Enquanto a paralisação repercutia em todo o país, deixando as bombas dos postos secas, o preço dos combustíveis continuou subindo. "É a política da Petrobras, que segue a variação internacional", diz Lima Junior.
Os caminhoneiros paralisados acreditam que a queda de R$ 0,46 no litro do diesel não terá efeito prático. Além disso, a política de liberdade de preço não garante que um desconto dado nas refinarias será repassado pelo dono do posto. "Em tempos de desabastecimento, será difícil ver algum desconto nas bombas", opina Lima Junior.
Segundo os caminhoneiros, o custo com diesel consome 70% do que faturam com o frete. "Quando um pneu arrebenta ou temos que fazer uma manutenção, não sobra nada", exemplifica Orlando.
Correria e tanques escoltados
Enquanto prepara o almoço, o grupo na BR-116 assiste à passagem de caminhões-tanque escoltados pela Polícia Militar e pelo Exército. Em várias cidades do país, alguns postos passaram a receber combustível nessa segunda-feira, o que tem provocado corre-corre. Carros, motos e pedestres com garrafas e galões de todos os tipos formam longas filas.
"A população apoia o nosso movimento, mas corre para os postos para pagar por uma gasolina cara. Não dá para entender", diz um dos caminhoneiros.
O efeito do protesto dos caminhoneiros ainda se sente em todo o país: frotas do transporte coletivo estão reduzidas, escolas e universidades suspenderam as aulas, supermercados desabastecidos podem compreensão aos consumidores pela falta de produtos, aviões permaneceram no solo por falta de querosene.
"Remédios e tanques para abastecer ambulâncias e viaturas a gente deixa passar", afirma um dos caminhoneiros que, segundos depois, sai correndo para conversar com um outro motorista de um caminhão pequeno que tenta fazer entregas de perecíveis em Jacareí, interior de São Paulo.
Edson, que comprou seu primeiro caminhão em 1976, está preocupado em como vai pagar as oito parcelas restantes do veículo que financiou em 36 vezes de R$ 1.800. "Estou pagando as parcelas sempre com atraso", diz.
Pai de três filhos, todos caminhoneiros, ele e a esposa cozinham para todos no acampamento improvisado. "Cresci vendo o meu pai trabalhar, quis seguir a profissão dele", diz Rogério, filho mais velho de Edson.
"Aqui, entre os caminhoneiros, todos se respeitam. Não somos bandidos, somos trabalhadores", diz Edson. "Lá fora a gente se sente pisado. Agora o Brasil todo vê que precisa da gente."
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O mês de maio em imagens
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/dpa/Sao Paulo Fire Departement
Depois dos caminhoneiros, os petroleiros
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) confirmou o início de uma greve de 72 horas da categoria, apesar de o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ter concedido uma liminar que impedia a paralisação dos petroleiros. As atividades foram paralisadas em solidariedade à greve dos caminhoneiros. Os petroleiros pedem ainda a renúncia do presidente da Petrobras, Pedro Parente. (30/05)
Foto: Reuters/P. Whitaker
Fim das buscas pelo MH370
Os esforços para localizar a aeronave desaparecida do voo MH370, da Malaysia Airlines, no Oceano Índico foram encerrados, depois que uma empresa dos EUA contratada para continuar as buscas admitiu não ter encontrado vestígios do Boeing 777. O avião desapareceu misteriosamente em março de 2014, com 239 pessoas a bordo. Até hoje, pouco se sabe sobre o que aconteceu com a aeronave. (29/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/J. Paul
Economista nomeado para premiê interino na Itália
O presidente da Itália, Sergio Mattarella, encarregou o economista Carlo Cottarelli de formar um governo de tecnocratas no país, depois do fracasso da coalizão entre o partido eurocético Movimento Cinco Estrelas e a extremista de direita Liga. Cottarelli, um ex-economista do FMI, disse que convocará eleições antecipadas após agosto se não obtiver um voto de confiança do Parlamento. (28/05)
Foto: Reuters/T. Gentile
Primeiro turno na Colômbia
O conservador Iván Duque e o liberal de esquerda Gustavo Petro vão se enfrentar no segundo turno das eleições presidenciais colombianas, em 17 de junho. No primeiro turno, Duque conquistou quase 40% dos votos, enquanto Petro obteve 25%. O pleito é visto como decisivo para o futuro do país, sendo o primeiro após o acordo de paz histórico com as Farc, antigo grupo guerrilheiro, em 2016. (27/05)
Foto: Reuters/C. Garcia Rawlins
Diversidade x racismo: 5 a 1 em Berlim
Protestos contra e a favor do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) reuniram milhares na capital alemã. Sob o lema "Chega de ódio", ativistas antirracismo saíram às ruas, enquanto políticos da AfD alertavam seus seguidores para uma "islamização" do país. Segundo a polícia, a passeata da AfD atraiu 5 mil, contra 25 mil manifestantes do outro lado. (27/05)
Foto: DW/W. Glucroft
Irlanda diz "sim" à liberalização do aborto
Mais de 125 mil novos eleitores se registraram para votar antes da consulta. Com uma participação de 64%, quase dois terços apoiaram a reforma das regras constitucionais que impedem o aborto na Irlanda, confirmando a onda de liberalização dos últimos anos. Políticos referiram-se a um "dia histórico", "uma revolução tranquila, um grande ato de democracia". (26/05)
Foto: Getty Images/C. McQuillan
Greve paralisa o Brasil
A greve dos caminhoneiros entrou em seu quinta dia, mesmo após um acordo do governo para suspender a paralisação. Temer convocou as forças federais para liberar as rodovias bloqueadas pelos grevistas. Os impactos estão por toda parte num país em que o setor de transporte de carga rodoviário representa mais de 60% dos produtos, incluindo itens essenciais, como alimentos e combustível. (25/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Peres
Trump cancela encontro com Kim Jong-un
O presidente americano, Donald Trump, anunciou o cancelamento da reunião, programada para o próximo dia 12 de junho em Cingapura, com o ditador norte-coreano Kim Jong-un. Em comunicado, Trump cita como argumento para o cancelamento o "imenso ódio e hostilidade" demonstrados pelas autoridades norte-coreanas em suas últimas declarações públicas. (24/05)
Foto: picture-alliance/newscom/K. Dietsch
Morre o escritor Philip Roth
O escritor americano Philip Roth morreu aos 85 anos de insuficiência cardíaca num hospital de Nova York. O autor de origem judaica polaco-ucraniana publicou cerca de 30 livros e é considerado um dos maiores escritores americanos da segunda metade do século 20. Sua extensa e premiada obra abordou, além do sexo, o desejo, a velhice e morte, o judaísmo e suas obrigações. (23/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/R. Drew
Zuckerberg no Parlamento Europeu
Em audiência no Parlamento Europeu, o fundador e chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu desculpas pelo recente escândalo de dados e garantiu estar agindo para que casos assim não voltem a se repetir. A sabatina serviu para explicar o uso indevido de informações de pelo menos 87 milhões de usuários por meio de um aplicativo manipulado pela consultoria política Cambridge Analytica. (22/05)
Foto: Reuters/Reuters TV
Maduro é reeleito
O presidente Nicolás Maduro foi eleito para mais seis anos de mandato na Venezuela, numa eleição com abstenção recorde, denúncias de fraude e legitimidade questionada dentro e fora do país. O chavista venceu com 68% dos votos, mas praticamente não teve adversários, e nem metade dos venezuelanos foram às urnas. Vários países, incluindo potências regionais, disseram não reconhecer a votação. (21/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Cubillos
Venezuela vai às urnas
A Venezuela foi às urnas para uma controversa eleição presidencial, convocada de forma antecipada pela Assembleia Nacional Constituinte e boicotada pela maioria da oposição, para quem o pleito não é nem livre nem independente. Líderes opositores relatam baixa participação. Votação deve garantir mais seis anos de poder ao presidente Nicolás Maduro, que, na foto, aparece proferindo seu voto. (20/05)
Foto: Reuters/C. Garcia Rawlins
Casamento real
O príncipe Harry e a atriz americana Meghan Markle se casaram na Capela de São Jorge, no castelo de Windsor, a oeste de Londres, diante de 600 convidados. Meghan foi conduzida até o altar pelo príncipe Charles, pai de Harry, enquanto o noivo chegou à capela com o irmão e padrinho de casamento, príncipe William. Os recém-casados são agora "altezas reais duques de Sussex". (19/05)
Foto: Reuters
Queda de avião em Cuba
Um Boeing 737 que transportava 104 passageiros e nove tripulantes caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional José Martí, de Havana. Mais de 100 pessoas morreram. A aeronave da empresa aérea mexicana Damojh (também conhecida como Global Air) havia sido alugada pela empresa estatal Cubana de Aviación. O destino do voo era Holguín, no leste do país. (18/05)
Foto: Getty Images/AFP/A. Roque
Processo por poluição do ar
A Comissão Europeia anunciou que levará à Justiça Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Hungria e Romênia por não se aterem aos padrões de qualidade do ar estipulados pelo bloco europeu. Os limites de emissões estabelecidos pelo bloco visam proteger a população da poluição de material particulado – partículas finas suspensas no ar – e dióxido de nitrogênio. (17/05)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Xenofobia em debate no Bundestag
O primeiro debate geral do Bundestag do atual período legislativo foi aberto, como manda a tradição, pela maior bancada opositora, que agora é a do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD). Alice Weidel, líder da AfD, utilizou o debate sobre orçamento para atacar políticas migratórias e disse que país está sendo governado por "idiotas". (16/05)
Foto: Reuters/H. Hanschke
Inauguração de ponte entre Rússia e Crimeia
O presidente russo, Vladimir Putin, inaugurou o trecho rodoviário de uma nova ponte que liga a Rússia continental à Península da Crimeia, anexada ao território russo em 2014. A Ucrânia denunciou a construção como uma flagrante violação das leis internacionais. Putin dirigiu um enorme caminhão pelos 19 quilômetros da ponte sobre o estreito de Kertch. (15/05)
Os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Jerusalém, desencadeando protestos em Gaza. A solenidade de inauguração foi ofuscada pela violenta repressão aos protestos de palestinos em Gaza e outros territórios, que deixou mais de 50 mortos, incluindo crianças, e centenas de feridos. Este foi o dia mais mortal na região desde a guerra de 2014 com Israel. (14/05)
Foto: Getty Images/S. Platt
Abolição da escravidão, 130 anos depois
O Brasil foi o último país do Hemisfério Oeste a abolir a escravatura, em 13 de maio de 1888. Imagens e relatos que chegaram da época, que raramente refletiam a cruel realidade, contribuem para manter a crença de que a escravidão no Brasil foi mais humana do que em outros locais. Em partes do país, modificada e sob outros nomes, ela sobrevive até hoje. (13/05)
Foto: picture-alliance/Bibliothèque Nationale
Eurovisão 2018: de Lisboa para a Europa
Na final da 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, competiram 26 países. Portugal, como anfitrião, teve entrada direta na final. Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França – o assim chamado grupo dos "Big 5" – também não tiveram que competir nas semifinais. O número de abertura esteve a cargo das rainhas do fado Mariza e Ana Moura. (12/05)
Foto: picture-alliance/dpa/J. Carstensen
Geisel e a política de execuções na ditadura
Um documento secreto de 1974 elaborado pela CIA aponta que o ex-presidente Ernesto Geisel (1974-1979) deu sua aprovação para uma política de "execução sumária" de "subversivos" durante o regime militar. Liberado pelo governo americano, o texto diz que Geisel teria incumbido o general João Baptista Figueiredo, que viria a ser seu sucessor, a analisar e autorizar pessoalmente as execuções. (11/05)
Foto: Getty Images
Macron recebe Prêmio Carlos Magno
O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu o Prêmio Carlos Magno, por oferecer "a visão de uma nova Europa". Em discurso em Aachen, na Alemanha, ele aproveitou para pressionar Berlim a embarcar em seus planos de reformar a União Europeia, ressaltando que o bloco não pode mostrar divisões justo num momento de ameaças externas e do ressurgimento do nacionalismo dentro de suas fronteiras. (10/05)
Foto: Reuters/W. Rattay
Coreia do Norte liberta prisioneiros americanos
Três americanos prisioneiros do regime da Coreia do Norte foram libertados num "gesto de boa vontade" e retornaram ao país juntamente com o secretário de Estado, Mike Pompeo. O chefe da diplomacia americana esteve em Pyongyang para acertar os detalhes do encontro do presidente Donald Trump com o ditador Kim Jong-un, com quem se reuniu durante sua breve visita à capital norte-coreana. (09/05)
Foto: picture alliance/AP Photo/Ahn Young-joon
Saída dos EUA de acordo nuclear com Irã
Ignorando apelos de parceiros europeus, o presidente americano, Donald Trump, anunciou a saída dosEUA do acordo nuclear com o Irã e a reinstauração de sanções contra o país. O presidente afirmou que os EUA "não serão mantidos reféns de uma chantagem nuclear" e não vão permitir que "um regime que entoa 'Morte à América'" tenha acesso a armas nucleares. (08/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Vucci
Putin assume quarto mandato
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tomou posse no cargo pela quarta vez. Aos 65 anos, ele parece ter atingido o ápice de seu poder: na eleição de 18 de março, alcançou seu melhor resultado, com 77% dos votos. Sobre seu quarto mandato que começa agora, especialistas preveem a manutenção de um curso autoritário e um difícil pôquer de provocação e dependência com o Ocidente. (07/05)
Foto: Reuters/Sputnik/A. Nikolskyi
Nova foto do príncipe
O príncipe Louis, o terceiro filho do príncipe William e Kate Middleton, aparece junto à irmã, a princesa Charlotte, em uma nova foto divulgada pelo Palácio de Kensington. Nascido em 23 de abril, Louis Arthur Charles é o quinto na linha de sucessão à coroa britânica, após a irmã, Charlotte; o irmão, George; o pai, William, e o avô, Charles. (05/05)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Duchess of Cambridge/Kensington Palace
Sem Nobel de Literatura em 2018
A Academia Sueca informou que o Nobel de Literatura não será concedido neste ano, após alegações de abusos sexuais e escândalos de corrupção terem manchado a reputação da organização. Com a decisão, o prêmio de 2018 só será conhecido em 2019, um período tido como necessário para "recuperar a confiança da opinião pública" no órgão. A última vez que uma nomeação foi postergada foi em 1949. (04/05)
Violentas tempestades na Índia
Violentas tempestades de areia atingiram os estados de Uttar Pradesh e Rajastão, norte da Índia, e deixaram ao menos 116 mortos e mais de 250 feridos. Ventos de mais de 130 quilômetros por hora atingiram a região, derrubando árvores e casas. Os ventos foram seguidos por fortes chuvas. (03/05)
Foto: Getty Images/AFP
Fim do ETA
O grupo separatista basco ETA anunciou a "dissolução completa de todas as suas estruturas", numa carta enviada a instituições bascas e grupos da sociedade civil. No documento, o ETA afirmou que reconhece ter fracassado em sua tentativa de solucionar o "conflito político" no País Basco. Fundado entre 1958 e 1959, o grupo matou mais 850 pessoas durante sua campanha armada. (02/05)
Foto: imago/J. Diges
Incêndio em São Paulo
Um prédio de 24 andares pegou fogo e desabou no centro de São Paulo, deixando ao menos um homem morto. Mais de 40 pessoas estão desaparecidas. O prédio estava ocupado por cerca de 120 famílias. Um acidente doméstico, causado pela explosão de um botijão de gás ou de uma panela de pressão, é a principal hipótese para o desastre. (01º/05)
Foto: picture-alliance/dpa/Sao Paulo Fire Departement