Em campanha pelos conservadores, camaronesa trabalha para reverter favoritismo da AfD em Brandemburgo, semanas após triunfo de populistas em eleições nos estados vizinhos.
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Entre os vários cartazes eleitorais espalhados pelas ruas de Cottbus – uma cidade no leste da Alemanha mencionada com frequência na mídia pelo extremismo de direita e por ter sido palco de ataques racistas – estão os que estampam uma mulher negra sorridente e a legenda Miteinander, que em alemão significa "juntos", "convivência" ou "uns com os outros".
Natural de Camarões, Adeline Abimnwi Awemo, do partido conservador União Democrata Cristã (CDU), é a única candidata negra da região da Lusácia nas aguardadas eleições de 22 de setembro ao Parlamento regional do estado de Brandemburgo.
Nos últimos anos, os eleitores no leste alemão têm votado cada vez mais em partidos populistas. Isso gera dificuldades para os partidos tradicionais, como a CDU de Awemo, que integra a atual coalizão do governo estadual ao lado do Partido Social-Democrata (SPD) e dos Verdes.
Uma pesquisa recente no estado coloca a CDU em terceiro lugar na preferência do eleitorado com 16% das intenções de voto, atrás do SPD, com 26%, e da ultradireitista Alternativa para a Alemanha (AfD), com 27%, segundo o levantamento do instituto Infratest Dimap.
"Estou preocupada, mas não estou com medo", disse Awemo à DW. "É diferente quando se trata de preocupação. Quando você está preocupado, pode encontrar soluções." É disso que se trata seu slogan Miteinander, explicou.
"Temos apenas que iniciar um diálogo, e talvez tenhamos a chance de convencer alguém de que temos boas ideias e que podemos representar essa pessoa."
Superação de ataque racista
Mas, nem todas as pessoas estão abertas ao diálogo. Em julho, Awemo foi alvo de um ataque racista enquanto pendurava cartazes eleitorais. Ela foi agredida fisicamente e verbalmente por uma mulher após tentar iniciar uma conversa, e teve que ser levada ao hospital para tratar dos ferimentos.
"Foi um choque que algo assim tenha ocorrido, porque nos meus 22 anos aqui em Cottbus eu nunca tinha vivido esse tipo de racismo", afirmou.
O tom de voz de Awemo muda ao falar desse incidente. Ela soa cansada, e prefere não dizer muito a respeito. "O ataque que aconteceu comigo poderia acontecer com qualquer pessoa", afirmou. "Mas não devemos ignorar o lado positivo da cidade de Cottbus."
O episódio, que projetou o nome da candidata na mídia nacional, não é algo incomum em Cottbus, cidade que tem reputação de ser um reduto da extrema direita. Mesmo assim, mudou a vida de Awemo. Ela agora tem que informar a polícia sobre todos os eventos de campanha, e às vezes precisa de proteção extra. A camaronesa, contudo, ainda fala de maneira afetuosa da cidade que adotou para viver.
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Integrada à comunidade
Awemo nasceu em Kumba, uma cidade na região anglófona de Camarões. Ela se mudou para Cottbus em 2002 para estudar na Universidade de Tecnologia de Brandemburgo.
No início, sentia-se como uma estranha na cidade. Ela se lembra de ir a missas em uma igreja católica sem compreender uma palavra de alemão e se limitava apenas a sorrir. "Muitas pessoas na igreja me abordavam com ideias e tentavam compartilhá-las comigo", contou. "Nunca fiz curso de alemão. O alemão que eu falo hoje aprendi com as pessoas de Cottbus."
A política, que agora se vê como uma cidadã de Cottbus, foi ajudada em cada etapa de sua vida pelas pessoas da comunidade, inclusive quando formou uma família e começou sua carreira profissional. Agora, Awemo deseja retribuir tudo isso à cidade. Ela acredita que sua experiência como migrante possa ser de grande valia, especialmente em um momento em que o tema da migração está no centro do debate político na Alemanha.
Awemo defende uma imigração seletiva. "Se nós estivermos em busca de profissionais e as pessoas que vierem para cá forem, por exemplo, profissionais técnicos, carpinteiros, médicos ou enfermeiros, devemos assegurar que possam trabalhar o mais rápido possível."
"Essas pessoas têm que ser encaminhadas no que diz respeito ao aprendizado do idioma alemão", acrescentou. Awemo é membro do Conselho Consultivo para Integração e Imigração de Cottbus desde 2018.
AfD é "chute no traseiro" dos partidos tradicionais
O debate público atual sobre a imigração é tido como um dos fatores que contribuíram para a ascensão da AfD, assim como para a alta popularidade da legenda populista de esquerda Aliança Sahra Wagenknecht (BSW), também conhecida pela retórica anti-imigração.
Os dois partidos, em particular a AfD, obtiveram ganhos significativos nas eleições recentes no leste da Alemanha. Os ultradireitistas foram os mais votados no estado da Turíngia e terminaram em segundo lugar na Saxônia, enquanto a BSW ficou em terceiro nas duas votações.
Em Cottbus, onde Awemo concorre contra o candidato da AfD Lars Schieske, as pessoas acham que a Alemanha gasta demais com o auxílio aos refugiados e com a ajuda à Ucrânia na guerra contra a Rússia, ao invés de cuidar mais das pessoas do país e de suas comunidades.
"A Alemanha só ajuda os estrangeiros. Aqui, na Alemanha, não acontece nada", reclama Alex, um homem na casa dos 20 anos.
"A popularidade da AfD é um chute no traseiro dos partidos tradicionais. Não concordo com a política [da coalizão] e dos partidos tradicionais", diz um aposentado, se referindo à coalizão do governo federal formada por SPD, Verdes e o Partido Liberal Democrático (FDP).
Awemo diz compreender a frustração dos eleitores. Quando conversamos com a candidata, ela fazia campanha em frente a um supermercado em Sachsendorf, bairro popular que é parte do amplo distrito pelo qual ela concorre.
Ela estava a poucos metros de alguns conjuntos habitacionais que já serviram como moradia para médicos, engenheiros e outros trabalhadores qualificados durante o regime comunista da República Democrática Alemã (RDA), a antiga Alemanha Oriental. Hoje os apartamentos abrigam beneficiários de programas de assistência social, aposentados e refugiados. Os que podiam deixar o bairro já o fizeram.
"Há muitas expectativas que ainda não foram atendidas", disse Awemo. "Nessa região, há também a história da redução escalonada das usinas de carvão e as incertezas do que virá no futuro."
Novas oportunidades para a região
A cerca de 120 quilômetros ao sul de Berlim, Cottbus é a maior cidade da Lusácia, uma região que costumava ser a principal fornecedora de carvão e energia para a Alemanha Oriental . Atualmente, é uma das áreas mais pobres do país, apesar de receber centenas de milhões de euros para promover o fim da utilização dos combustíveis fósseis.
Em junho, o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, esteve na região para inaugurar a Universidade de Medicina da Lusácia, que terá o maior hospital universitário de Brandemburgo. Foi a segunda visita de Scholz à região este ano. Em janeiro, ele participou da inauguração de uma nova fábrica de equipamentos ferroviários, enquanto um grupo de fazendeiros locais realizava um protesto do lado de fora.
O foco da campanha de Awemo está justamente nessas novas oportunidades para a região, quando ela fala sobre tornar Cottbus mais atraente para os moradores e para os que lá chegarem.
"Haverá um grande mercado de empregos que permitirá que as pessoas trabalhem, para que possam viver e se dar bem umas com as outras", afirmou.
Mas naquela tarde quente e úmida de setembro, Awemo não conseguiu conversar com muitos potenciais eleitores em frente ao supermercado. Ela terá que trabalhar muito ainda até o dia da eleição, em 22 de setembro.
O mês de setembro em imagens
O mês de setembro em imagens
Foto: Emilio Morenatti/AP Photo/picture alliance
Chuvas causam mortes e destruição no Nepal
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Foto: Gopen Rai/dpa/picture alliance
Ultradireitistas vencem eleição na Áustria
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Foto: Christian Bruna/Getty Images
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Foto: Andrew Medichini/AP/picture alliance
Morre a atriz britânica Maggie Smith
Morreu em Londres, aos 89 anos, atriz Maggie Smith. Ela começou sua trajetória na década de 50 e se destacou em diferentes papéis em mais de 50 filmes, a exemplo de Harry Potter, além de séries como Downton Abbey. Levou duas vezes o Oscar: como melhor atriz em "A Primavera de uma Solteirona" e como atriz coadjuvante em "California Suite - Um Apartamento na Califórnia". (27/09)
Tribunal absolve homem que estava mais tempo no corredor da morte
Centenas de pessoas esperaram do lado de fora do tribunal da cidade de Shizuoka, no Japão, onde um tribunal inocentou Iwao Hakamada, de 88 anos, mais de meio século depois de ele ter sido condenado à morte por homicídio múltiplo. O juiz reconheceu que o processo que levou à condenação tinha sido marcado por falsificação de provas e confissão coagida, entre outras irregularidades. (26/09)
Foto: Philip Fong/AFP
Liderança dos verdes renuncia após revezes eleitorais
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Foto: Fabian Sommer/dpa/picture alliance
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Foto: Mike Segar/REUTERS
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Foto: Hussein Malla/dpa/AP/picture alliance
Israelenses invadem e fecham escritório da Al Jazeera na Cisjordânia
A rede Al Jazeera informou que militares israelenses invadiram a redação da emissora em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, e apreenderam e destruíram equipamentos e ainda ordenaram o fechamento da rede do Catar por 45 dias;
em comunicado, a rede de notícias prometeu "continuar a cobertura de maneira profissional e objetiva", apesar das medidas israelenses. (22/09)
Foto: Al Jazeera/AP Photo/picture alliance
Europa recorda ousada, mas malsucedida operação da 2° Guerra
Centenas de paraquedistas, espectadores e autoridades tomaram parte em um enorme evento para marcar o 80° aniversário de uma das missões mais ousadas da Segunda Guerra Mundial: a Operação Market Garden, que teve início em 21 de setembro de 1944 e que tinha como objetivo tomar uma série de pontes e criar uma rota para a entrada em peso de tropas no território da Alemanha nazista. (21/09)
Foto: Ben Birchall/empics/picture alliance
Fridays for Future reúne milhares na Alemanha
Ativistas, estudantes e manifestantes saíram às ruas de várias cidades alemãs para exigir medidas mais fortes de proteção ao clima, em uma época de catástrofes ambientais em diferentes partes do mundo. Segundo os organizadores, os protestos reuniram cerca de 75 mil pessoas. Atos similares ocorreram ao redor do globo, como em Nova York, Rio de Janeiro, Nova Déli e Bruxelas. (20/09)
Foto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance
Chefe do Hezbollah promete "castigo justo" a Israel
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Foto: Hassan Ammar/AP/picture alliance
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Foto: FADEL ITANI/AFP
Onda de incêndios florestais em Portugal
Mais de 100 focos de incêndios, iniciados no fim de semana, principalmente no norte e centro do país, deixaram ao menos 7 mortos e mais de 50 feridos em Portugal. O premiê português, Luís Montenegro, convocou uma reunião extraordinária de ministros para analisar a situação. (17/09)
Foto: Pedro Nunes/REUTERS
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A Alemanha ampliou os controles nas suas fronteiras terrestres, uma decisão que foi prontamente criticada por outros países europeus, como a Polônia e a Grécia. A Polícia Federal alemã verificará os documentos de viajantes não apenas nas fronteiras do leste e do sul, mas também nas do norte e do oeste. Os novos controles são inicialmente limitados a seis meses. (16/09)
Foto: Roberto Pfeil/dpa/picture alliance
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Ao menos seis pessoas morreram em enchentes provocadas pela tempestade Boris, que trouxe chuvas torrenciais à Europa Central e Oriental. Hungria, Eslováquia, Romênia, Polônia, República Tcheca e a Áustria foram atingidas por ventos fortes e chuvas excepcionalmente torrenciais. Algumas regiões da República Tcheca e da Polônia enfrentam a pior enchente em quase três décadas. (15/09)
Foto: Sergei Gapon/AFP/Getty Images
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A Rússia e a Ucrânia trocaram 206 prisioneiros de guerra, 103 de cada lado, incluindo militares russos capturados pelo Exército ucraniano durante a incursão na região russa de Kursk. "Nosso povo está em casa", disse o presidente Volodimir Zelenski no aplicativo de mensagens Telegram. "Trouxemos com sucesso outros 103 guerreiros do cativeiro russo para a Ucrânia." (14/09)
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A China anunciou que vai aumentar a idade mínima de aposentadoria no país pela primeira vez desde o fim da década de 1970. Para os homens, a idade passa de 60 para 63 anos. Já para as mulheres, a idade mínima sobe de 55 para 58 anos, na maioria das profissões. As mudanças acontecem em meio a uma crise demográfica no país, que registrou declínio populacional nos últimos dois anos. (13/09)
Foto: Anagha Nair/DW
Bilionário faz primeira "caminhada" espacial com financiamento privado
Usando trajes especiais, o bilionário Jared Isaacman e a engenheira Sarah Gillis saíram da aeronave a 700 km de distância da Terra. A bordo da missão Polaris Dawn, eles são os primeiros não profissionais a executar uma das manobras mais arriscadas no espaço. Até então, somente astronautas financiados por governos haviam feito algo semelhante. (12/09)
Foto: SpaceX/AP/dpa/picture alliance
Incêndios florestais fazem São Paulo liderar ranking mundial de má qualidade do ar
Pelo terceiro dia consecutivo, capital paulista encabeçou ranking com a pior qualidade de ar do mundo, segundo o site suíço IQAir, que monitora 120 metrópoles em tempo real. Seca histórica aliada a incêndios na Amazônia e em outras partes do país deixaram 60% do território nacional debaixo de uma cortina de fumaça. Na região Sul, moradores registraram "chuva preta". (11/09)
Tufão castiga Vietnã e Tailândia, deixando dezenas de mortos
Ao menos 143 pessoas morreram no Vietnã, e outras dezenas estavam desaparecidas. Tempestade, que durou 15 horas, deixou rastro de prejuízo, alagando casas e afogando 800 mil animais de criação, segundo autoridades. Na Tailândia, as províncias turísticas de Chiang Mai e Chiang Rai na fronteira com Myanmar também registraram inundações e mortos. (10/09)
Foto: HUU HAO/AFP via Getty Images
Macaé Evaristo é nova ministra dos Direitos Humanos
O presidente Lula da Silva escolheu a deputada estadual Macaé Evaristo (PT-MG) para substituir Silvio Almeida, exonerado do cargo após denúncias de assédio sexual. Ela já atuou como secretária estadual de Educação e à frente da secretaria de Alfabetização no MEC, no governo Dilma Rousseff. Sua atuação é referência em questões envolvendo racismo e combate a desigualdades. (09/09)
Foto: Mídia Ninja | CC BY-NC 2.0
Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris
Após 11 dias de competições, chegam ao fim os Jogos Paralímpicos de Paris, O Brasil teve sua melhor campanha na história no evento. Foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, que deixaram o país na quinta colocação no quadro geral de medalhas. A grande campeã foi a China, com 84 ouros, seguida pela Grã-Bretanha (49 ouros), Estados Unidos (36) e Holanda (27). (08/09)
Foto: Eng Chin An/REUTERS
Bolsonaristas protestam contra Moraes em São Paulo
Manifestação com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, do governador Tarcísio de Freitas e outras lideranças da direita brasileira reuniu milhares de pessoas em São Paulo. O alvo principal era Alexandre de Moraes, do STF. Já seu desafeto, o bilionário dono da rede social X, Elon Musk, foi um dos nomes mais exaltados pelos bolsonaristas. (07/09)
Foto: Ettore Chiereguini/AP/picture alliance
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O programa de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia, o Copernicus, alertou que a temperatura média nos três meses de verão do hemisfério norte (junho, julho e agosto) foram as mais altas já registradas, ultrapassando o recorde de 2023. A temperatura média global no período ficou 0,69°C acima da média de 1991 a 2020 para esses três meses. (06/09)
Foto: PASCAL GUYOT/AFP
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Foto: Emmanuel Dunand/AFP/Getty Images
EUA acusam imprensa russa de interferir nas eleições de 2024
Moscou teria utilizado mídia estatal para disseminar noticias falsas antes das eleições presidenciais, com o conhecimento do presidente Vladimir Putin. O governo dos Estados Unidos anunciou a imposição de sanções a dez cidadãos e duas entidades russas acusadas de "esforços de influência nociva" visando interferir nas próximas eleições, incluindo a editora-chefe da emissora estatal RT. (04/09)
Foto: ITAR-TASS/Imago Images
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Foto: Diego H. Carcedo/Anadolu/picture alliance
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Paralisação convocada por uma das maiores organizações sindicais do país impactou atividades essenciais como jardins de infância, bancos, escritórios do governo e transporte público. Manifestantes pressionam o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fazer um acordo para libertar os reféns ainda em poder do Hamas. (02/09)
Foto: Florion Goga/REUTERS
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