Casa Branca critica Trump por jantar com supremacista branco
27 de novembro de 2022
Ex-presidente americano recebeu em sua residência em Mar-a-Lago o ativista de extrema-direita Nick Fuentes, conhecido por seus comentários racistas e antissemitas.
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi criticado neste sábado (26/11) pela Casa Branca por oferecer um jantar a um supremacista branco em sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, na terça-feira.
Trump, que recentemente anunciou sua pré-candidatura pelo Partido Republicano à Casa Branca, recebeu o rapper Kanye West e Nick Fuentes, um ativista de extrema-direita de 24 anos com histórico de comentários racistas e antissemitas. Fuentes teve seu canal no YouTube suspenso por discurso de ódio. Além disso, segundo a organização Liga Antidifamação (ADL, na sigla em inglês), ele também é um negacionista do Holocausto.
West, que agora se intitula como Ye, também está no centro de uma série de polêmicas, entre outras coisas por ter publicado em suas redes sociais declarações antissemitas.
Em um comunicado, o porta-voz da Casa Branca Andrew Bates disse que "a intolerância, o ódio e o antissemitismo não têm absolutamente lugar na América - inclusive em Mar-a-Lago. A negação do Holocausto é repugnante e perigosa e deve ser condenada com força".
Apoiadores de Trump criticam encontro
O ex-presidente foi criticado até mesmo por alguns de seus apoiadores.
"Quero dizer ao meu amigo Donald Trump que ele é melhor do que isso. Mesmo uma visita social de um antissemita como Kanye West e escória humana como Nick Fuentes é inaceitável", escreveu em um tweet David Friedman, que serviu como embaixador de Trump em Israel.
Em uma série de declarações, Trump afirmou que nunca tinha ouvido falar de Fuentes antes do jantar.
"Kanye West queria muito visitar Mar-a-Lago. Nosso jantar era apenas para Kanye e eu, mas ele chegou com um convidado que eu não conhecia e sobre o qual não sabia nada", disse Trump.
le (AFP, ots)
Donald Trump, um sucesso de vendas
Desde que assumiu o cargo, presidente dos EUA inspira a criação dos mais diversos souvenirs, que se tornaram sucessos de vendas.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/S. Glovny
A bocarra
Uma boca escancarada com a qual se pode abrir garrafas. Este souvenir útil faz referência ao ímpeto do presidente dos EUA de transmitir sua mensagem. E também a seu jeito direto.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um penteado bonito
Jamais um penteado de presidente dos EUA havia provocado tanta agitação (e zombaria) quanto o de Donald Trump. Com este souvenir é possível mover o pequeno pente para dar forma às madeixas do magnata, bagunçadas pelos ventos fortes da política.
Foto: DW/L. von Hammerstein
"Fake news", "fake dólar"
Tornar os EUA grandes de novo com uma moeda em queda: desde que Trump assumiu o cargo, em 20 de janeiro de 2017, o dólar sofreu desvalorização frente ao euro. A forte alta do euro de janeiro de 2018, no entanto, já passou. Este "dólar falso" foi lançado para a cerimônia de posse de Trump, em Washington.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Höhn
Solto no ringue
Um bilionário do mercado imobiliário que também luta boxe. A ideia parece agradar os simpatizantes do presidente americano no Texas, pois eles fazem fila para comprar a camiseta de novo "Super-homem" americano. Alguém pode derrotá-lo?
Estes broches circularam na cerimônia de posse de Trump em Washington, há dois anos. Hoje eles fazem parte do acervo básico de qualquer loja de souvenir nos arredores do Capitólio. Dizem que alguns são originais de janeiro de 2017.
Foto: picture-alliance/dpa/ZUMA Wire/G. Hershorn
Meias descoladas
Grandes ou pequenas, justas ou largas: há meias em todos os tamanhos para os fãs de Trump que querem tornar seu país "grande" de novo.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Quem tem medo de Trump?
Máscaras de Halloween com o rosto de Trump para assustar a vizinhança? Enquanto as lojas de souvenirs de Washington falam em uma grande demanda, a mídia americana indicou uma queda na busca por essa fantasia presidencial em 2018.
Foto: DW/L. von Hammerstein
A contagem regressiva começou
Uma lembrancinha para os críticos: um calendário que conta os dias até o final do mandato de Donald Trump. Resta saber se um único calendário será suficiente para a contagem regressiva, pois talvez seja necessária a impressão de uma edição para o segundo mandato.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um chaveiro escatológico
Um souvenir um tanto diferente, pouco atraente e desagradável de se olhar: o chamado "Donald Trump Pooping Key Chain", ou "chaveiro de Donald Trump defecando". Ao pressionar o quadril de espuma, uma massa de gel marrom sai do traseiro do boneco.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Macio e suave
Donald Trump num formato macio e suave – com este papel higiênico, que é vendido em Kiev, críticos do presidente americano podem expressar de uma forma bem clara o que pensam dele e de suas políticas.