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CeBIT

Agências / DW (sm)3 de março de 2009

Reduzir o tamanho e o consumo energético dos aparelhos eletrônicos, sem diminuir seu desempenho e atratividade, é um desafio à tecnologia de informação. A CeBIT 2009 aponta novas tendências de uma sociedade plugada.

Webciety é o lema da CeBIT 2009Foto: CeBIT 09

Premiê Angela Merkel abriu a CeBIT 2009 ao lado de Arnold Schwarzenegger, governador da CalifórniaFoto: AP

Computadores, celulares e a internet alteraram o cotidiano e os hábitos de comunicação – e prometem cada vez mais mudanças. A CeBIT, a maior feira mundial do setor de tecnologia de informação, em Hannover, enfoca neste ano o fenômeno da webciety, uma sociedade continuamente conectada à internet. Com isso, o evento pretende mostrar a dimensão social da tecnologia.

Os minilaptops dominaram a CeBIT em 2008; neste ano, os fabricantes apresentam a geração seguinte. Esses produtos pequenos e leves, com baterias de longa duração, atraem sobretudo os usuários privados.

Usuária testa um notebook no primeiro dia da CeBIT 2009Foto: AP

Providos de acesso móvel à internet, os netbooks podem ser utilizados em qualquer parte. Menos incrementados que os notebooks clássicos, eles são pelo menos mais baratos. Uma novidade marcante na CeBIT são os chamados nettops, minicomputadores de mesa, que podem ser adquiridos por pouco dinheiro.

Guia de viagem eletrônico

Uma outra tendência tecnológica é a aproximação entre telefonia móvel e aparelhos de navegação. Celulares high-tech já dispõem dessa função; e certos aparelhos de navegação também já podem ser usados como telefone.

Os mais novos sistemas de navegação também podem ser conectados à rede, a fim de buscarem informações atualizadas sobre congestionamentos ou áreas interditadas e proporem trajetos alternativos.

Os navegadores modernos também já podem ser usados como guias de viagem. Além de indicarem postos de gasolina e hotéis, eles incluem pontos turísticos e dão dicas de restaurantes.

Internet móvel, também para usar em casa

A internet via celular foi um assunto muito comentado durante anos, mas na prática essa tecnologia acabou sendo utilizada por poucos, por ser lenta e dispendiosa. Mas isso vem mudando. A expansão da rede UMTS possibilitou velocidades semelhantes às permitidas por um acesso DSL residencial.

Celular com sistema operacional Android, uma das atrações da CeBITFoto: picture-alliance/ dpa

Ao mesmo tempo, a internet móvel vem se tornando mais barata não apenas para quem pretende utilizá-la em trânsito. Para usuários esporádicos, ela também pode ser uma alternativa interessante em casa. O que também contribui para o boom da internet móvel são os novos celulares multimídia e de rede, como o iPhone, os netbooks e os novos sistemas de navegação.

TV – de bolso até alta definição

Há anos, os fabricantes tentam tornar atraente a televisão via telefonia móvel. Tecnicamente, essa integração já funciona bem, mas na prática quase ninguém assiste televisão no celular.

Por outro lado, a TV no laptop ou no netbook vem se tornando mais interessante para o consumidor, pois os cabos USB com saída para TV custam cada vez menos. Eles possibilitam captar a imagem televisiva na tela do laptop.

Os televisores, por sua vez, tendem a aumentar de tamanho. Os novos modelos oferecem uma imagem bem mais nítida, graças à alta definição garantida por cada vez mais provedores, seja via cabo, satélite ou internet.

PC zero watt

A tecnologia de informação com preocupações ambientais já foi tema da CeBIT 2008. Na atual crise econômica, o setor continua apostando nessa tendência. Afinal, a Green IT (TI verde) não apenas melhora a imagem da empresa, mas também ajuda a poupar energia.

A diminuição do consumo de eletricidade pelos aparelhos pode reduzir drasticamente os custos do consumidor. A TI também pode contribuir com isso, aprimorando – por exemplo – a medição do consumo ou desenvolvendo sistemas de calefação monitorados por computador.

Neste ano, a CeBIT apresenta um "PC zero watt", que – ao contrário das gerações anteriores – não consome nenhuma energia quando desligado. Lothar Lechtenberg, da Fujitsu Siemens, explica que basta desligar o novo computador para desconectá-lo inteiramente da rede elétrica.

Para o usuário, isso implicaria uma economia irrisória de 1,80 a 3,60 euros por ano. Mas se todos os computadores utilizados no mundo permitissem isso, a redução no consumo de energia não deixaria de ser relevante, explica Lechtenberg.

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