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Chefe da Porsche é especulado como novo CEO da Volkswagen

24 de setembro de 2015

Mídia especializada anuncia Matthias Müller como sucessor de Martin Winterkorn, que renunciou devido ao escândalo de fraude nas emissões de poluentes. Decisão oficial será apresentada pelo conglomerado na sexta-feira.

Foto: picture-alliance/AP Photo/M. Sohn

O conselho de administração da montadora alemã Volkswagen escolherá o chefe da Porsche, Matthias Müller, como sucessor do executivo Martin Winterkorn na presidência do conglomerado, segundo relatos da mídia especializada publicados nesta quinta-feira (24/09).

O chefe da montadora de veículos esportivos Porsche será anunciado como novo presidente-executivo do Grupo Volkswagen na sexta-feira, afirmaram a agência de notícias Reuters e o diário econômico alemão Handelsblatt, citando "fontes familiarizadas com o assunto". O jornal econômico americano Bloomberg também publicou um artigo semelhante.

Desta forma, Müller substituirá Winterkorn, que renunciou na quarta-feira, em consequência de um enorme escândalo de fraude nas emissões de poluentes por motores a diesel. O escândalo começou nos Estados Unidos, mas a fraude atinge cerca de 11 milhões de carros em todo o mundo.

A Reuters informou que o conselho de administração da Volkswagen apresentará oficialmente o novo comandante depois de uma reunião na sexta-feira.

Müller iniciou sua carreira como torneiro mecânico na Audi em 1978. Após se formar em Ciências da Computação, ele regressou à Audi, onde conseguiu subir até a gerência do departamento de integração técnica. Em 1994, Müller foi nomeado gestor de produto do Audi A3 e, em 2002, controlava todas as linhas de produto das marcas do Grupo Volkswagen.

Posteriormente, ele chegou ao cargo de chefe de estratégia de produto do conglomerado, cargo que lhe foi atribuído por Winterkorn. Desde 2010, Müller é o chefe-executivo da Porsche. Neste ano, ele se tornou membro do conselho de administração do Grupo Volkswagen.

Visto como o principal favorito para substituir Winterkorn, o executivo de 62 anos, caso seja nomeado, enfrentará a difícil tarefa de limpar o atual escândalo na empresa e de recuperar a confiança dos consumidores em todo o mundo.

PV/afp/rtr/dpa/ots

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