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Chelsea Manning quer concorrer ao Senado dos EUA

14 de janeiro de 2018

Ex-oficial transexual condenada por repassar ao WikiLeaks documentos confidenciais do governo dos EUA se inscreve para estrear na política pelo Partido Democrata, no estado de Maryland.

Chelsea Manning saiu da prisão no ano passado, após perdão de Obama
Chelsea Manning saiu da prisão no ano passado, após perdão de ObamaFoto: Imago/Future Image/D. Van Tine

Chelsea Manning, a ex-militar transexual que foi condenada por repassar ao WikiLeaks documentos confidenciais do governo dos EUA, apresentou a documentação para se candidatar oficialmente ao Senado americano pelo estado de Maryland, informou a mídia americana neste sábado (13/01)

O documento, publicado no site da Comissão Eleitoral Federal (FEC, na sigla em inglês) tem data de 5 de janeiro e foi encaminhado pessoalmente na quinta-feira. 

Manning vai enfrentar o democrata Ben Cardin, que ocupa o posto há dois mandatos e é favorito para conseguir a reeleição em novembro.

Cardin, principal democrata no Comitê de Relações Exteriores do Senado, tem uma extensa base de arrecadação no estado. No entanto, analistas avaliam que um candidato externo, conhecido nacionalmente, como Manning, poderia aproveitar uma rede de doadores interessados em promover uma agenda progressista.

Chelsea Manning, de 30 anos, conhecido como Bradley Manning no momento da prisão, em 2010, o ex-analista dos serviços de informação militares, foi condenado em 2013 a 35 anos de prisão pela divulgação de mais de 700 mil documentos militares e do Departamento de Estado no portal Wikileaks – o maior vazamento de documentos sigilosos da história dos EUA.

No ano passado, o então presidente americano, Barack Obama, comutou a pena de Manning. Ela então foi libertada em maio passado da prisão militar no Kansas, onde cumprira sete anos da pena.

Em setembro tinha sido anunciado que Chelsea Manning ia ser uma das professoras visitantes na Universidade de Harvard, onde falaria sobre questões de "identidade" da comunidade homossexual e transexual nas Forças Armadas dos EUA.

Depois de ser condenado enquanto homem, revelou que se sentia mulher, pediu que lhe começassem a chamar Chelsea, em vez de Bradley, e se submeteu a um tratamento para mudar de sexo. 

MD/efe/lusa

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