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China adverte que Hong Kong é tema interno

2 de outubro de 2014

Em visita aos EUA, ministro chinês diz que nenhum país toleraria "atos ilegais que violem a ordem pública". Manifestantes dão ultimato para que chefe do Executivo renuncie.

Foto: picture-alliance/dpa/D.M. Sabangan

O governo chinês advertiu nesta quarta-feira (02/10) que os protestos pró-democracia em Hong Kong são "assuntos internos". Segundo Pequim, nenhum país "toleraria atos ilegais que violem a ordem pública".

O movimento pró-democracia, denominado coloquialmente de "revolução dos guarda-chuvas", completou nesta quarta seu quinto dia consecutivo nas ruas, com a reivindicação por eleições sem restrições em 2017.

"Os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China. Todos os países deveriam respeitar a soberania chinesa", declarou o chanceler Wang Yi, antes de se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, em Washington.

Ao receber o ministro chinês, Kerry disse esperar que as autoridades de Hong Kong atuem com moderação na hora de lidar com os manifestantes. No centro das reivindicações dos protestos, está um desejo de menor interferência nos assuntos locais por parte de Pequim.

Nesta quarta-feira, os manifestantes, em sua maioria jovens estudantes, deram um ultimato ao chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-Ying, exigindo que renuncie até quinta-feira, sob pena de ocuparem edifícios governamentais.

A multidão paralisou grandes trechos do importante centro financeiro de Hong Kong e afetou os negócios, de bancos a lojas. Não houve relatos de distúrbios nesta quarta-feira, mas a quantidade de manifestantes vem crescendo.

Os protestos são os mais graves em Hong Kong desde que a China reassumiu seu governo em 1997. Pequim repudia a manifestação, que chamou de ilegal. A liderança do Partido Comunista vê com preocupação o movimento pró-democracia, que poderia se espalhar a Macau e Taiwan.

RPR/ap/rtr

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