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SaúdeChina

China aprova vacina contra covid-19 da Sinopharm

31 de dezembro de 2020

País quer imunizar até 50 milhões de pessoas até meados de fevereiro. EUA batem novo recorde de óbitos diários pelo coronavírus, com quase 4 mil mortes em 24 horas.

Funcionária em laboratório chinês
Primeiro imunizante contra covid-19 aprovado na China foi desenvolvido pela estatal SinopharmFoto: VCG/imago images

A China anunciou nesta quinta-feira (31/12) a aprovação da primeira vacina para uso público geral no país. O inoculante foi desenvolvido pela farmacêutica estatal Sinopharm.

A aprovação é anunciada um dia depois que a Sinopharm disse que a eficácia do produto é de 79,3%, de acordo com dados iniciais da fase final dos testes.

A China já está vacinando a população contra a covid-19 em caráter emergencial. Entretanto, esta é a primeira vacina que o país aprova para uso geral.

A China planeja vacinar até 50 milhões de pessoas até 12 de fevereiro, quando começa a celebração do Ano Novo Chinês, para evitar que o vírus se espalhe durante as festividades, com imunizantes desenvolvidos por Sinopharma, Sinovac e Cansino Biologics Inc.

Os Emirados Árabes Unidos já aprovaram a vacina da Sinopharm para uso popular generalizado. Na decisiva terceira fase do estudo, foi atestada uma eficácia de 86%, segundo o Ministério da Saúde em Abu Dhabi. O país também disponibilizou doses da substância para seu aliado Egito.

A Sinopharm usa o método do vírus inativado para fabricar vacinas. Assim, o ingrediente ativo não precisa ser resfriado a baixíssimas temperaturas como é o caso do inoculante da Biontech-Pfizer, sendo, portanto, um produto mais fácil de transportar e armazenar.

Números altos na Alemanha

Nesta quinta-feira, a Alemanha relatou 32.552 novos casos de infecções por coronavírus, elevando a contagem total para mais de 1,7 milhão de infecções.

De acordo com os últimos dados do Instituto Robert Koch (RKI), agência governamental para o controle e prevenção de doenças infecciosas, o número de mortos aumentou em 964, somando um total de 33.071.

O ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, disse esta semana que não vê um fim à vista para o lockdown rigoroso que vigora há duas semanas na Alemanha.

Em seu discurso de Ano Novo nesta quinta-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que a crise "histórica" ​​do coronavírus se estenderá até o próximo ano, mesmo que as vacinas sejam promissoras.

Ela classificou como falsas e perigosas as teorias da conspiração apresentadas pelos negacionistas da pandemia, acrescentando que elas também são cínicas e cruéis com as pessoas afetadas pelo coronavírus.

Um lockdown de quatro dias está definido para começar na Turquia às 21h (hora local), na véspera do Ano Novo, em uma tentativa de conter a propagação do COVID-19. O governo advertiu que festas não serão permitidas e que as autoridades policiais monitorarão as violações.

O governador de Istambul disse nesta quinta-feira que cerca de 34 mil policiais estarão encarregados de fazer cumprir as regras na cidade mais populosa da Turquia.

Novo recorde nos EUA

Os Estados Unidos registraram um novo recorde de mortes por covid-19 nesta quarta-feira, com mais de 3,9 mil novos óbitos. Foram contabilizados 189.671 casos de infecção pelo novo coronavírus e 3.927 mortes em decorrência da covid-19, de acordo com levantamento independente feito pela Universidade Johns Hopkins.

O país é líder mundial em indicadores da pandemia, totalizando 19.715.89 positivos para a covid-19 e 341.845 óbitos em decorrência da doença.

O estado de Nova York segue como o que teve mais óbitos por covid-19 nos EUA, com 37.868, seguido por Texas (27.895), Califórnia (25.357), Flórida (21.550) e Nova Jersey (19.109).

Os novos números aparecem em um momento em que os profissionais de saúde do país estão se preparando para um aumento no número de casos após os feriados.

MD/efe/dpa/rtr/ap

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