China será boa mediadora de paz entre Rússia e Ucrânia?
William Yang
14 de março de 2022
Líderes ocidentais querem apostar na capacidade de Pequim de convencer presidente russo a encerrar guerra. Para analistas, China não tem vontade nem capacidade para isso, e Putin só vai parar quando alcançar suas metas.
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Três rodadas de negociações entre representantes da Rússia e da Ucrânia já fracassaram, a última na quinta-feira (10/03), entre os respectivos ministros do Exterior, mediada pelo governo turco em Antália. Muitos agora depositam suas últimas esperanças na China.
Será que a Rússia pediu ajuda militar e econômica a seus aliados em Pequim? No domingo, reportando-se a representantes não identificados do governo dos Estados Unidos, diversos veículos de comunicação americanos noticiaram que Moscou procurara apoio militar junto aos chineses, a fim de restringir os efeitos das sanções.
O desmentido de Pequim não se fez esperar: nesta segunda-feira, um porta-voz do Ministério do Exterior afirmou que nos últimos tempos os EUA estariam constantemente divulgando desinformação maliciosa sobre a China.
O diplomata-chefe do Partido Comunista da China, Yang Jiechi, marcou encontro em Roma com o conselheiro de Segurança Nacional de Joe Biden, Jake Sullivan. Segundo fontes americanas, a guerra russa de agressão contra a Ucrânia também será um dos temas da reunião. Antes, Sullivan advertira a o governo chinês que haveria consequências graves, caso auxilie a Rússia a contornar as sanções internacionais.
"Tem que ser a China"
Diversos países têm repetidamente apelado a Pequim para que ajude a estabelecer negociações mais promissoras entre Moscou e Kiev. A China mantém tanto relações de parceria com o Kremlin quanto ligações econômicas estreitas com os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, declarou, alguns dias atrás, ao jornal espanhol El Mundo: "Não há alternativa. Não podemos ser os mediadores, isso está claro, nem os Estados Unidos. Quem mais? Tem que ser a China."
Contudo os chineses se mantêm reservados, não tendo oferecido nenhum sinal decisivo de se estão dispostos ou não a se envolver mais na crise no Leste Europeu. No começo de março, tanto o presidente Xi Jinping quanto o ministro Wang Yi apelaram a ambos os lados para resolverem o conflito pacificamente, ressaltando o respeito à "soberania e integridade territorial de todos os países".
Com "todos", porém, os dois políticos chineses se referiam explicitamente também à Rússia. Pois Pequim partilha o ponto de vista de Moscou de que a guerra seria uma reação a supostas provocações da Otan – por exemplo, com seus esforços de ampliação para o leste.
Putin e Xi juram amizade "sem limites"
O ministro do Exterior Wang definiu a Rússia com importante parceira estratégica da China, e enfatizou a vontade de seu país de aprofundar essa parceria, "não importa quão perigoso o entorno internacional se torne". Na quinta-feira, em telefonema com seu homólogo francês, Jean-Yves Le Drian, ele teria se referido pela primeira vez a uma "guerra" na Ucrânia.
No entanto, o especialista Danil Bochkov, do Conselho Russo de Assuntos Internacionais, em Moscou, considera improvável que a China vá desempenhar voluntariamente o papel de mediadora entre Kiev e Moscou, pois aí se colocaria no centro das atenções internacionais, ocupando "inevitavelmente a linha de frente desta crise, com todas as partes analisando de perto cada passo seu".
Tampouco Andrew Small, do Fundo Marshall Alemão, crê que o país esteja disposto a mais do que expressar o desejo de paz: "Acho que ideia é deixar a Rússia fazer o que quiser."
No passado, Pequim assumiu o papel de mediador quando se tratava dos Estados "irmãos menores", como a Coreia do Norte ou o Paquistão, onde ele pode dar as cartas e sobre que pode, até certo ponto, fazer pressão: "A China não se sente confortável pressionando a Rússia, e acho questionável se teria sucesso nisso", comenta Small.
Nos últimos meses, as duas potências se aproximaram bem mais ainda. Após seu encontro pessoal, no início de fevereiro, os presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping classificaram a amizade entre seus países como "sem limites". Isso levou diversos observadores à conclusão de que Pequim não pretende colocar em jogo suas relações com Moscou, embora – ou porque – a Rússia se encontra numa situação difícil.
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Expectativas de mediação chinesa "equivocadas"
"Levando em consideração a forte vontade guerreira de Putin, a necessidade desesperada de realizar suas 'metas bélicas mínimas', e a dependência da China de uma parceria estratégica e militar com ele, em geral, pode-se duvidar seriamente que Pequim possa ou queira desempenhar um papel de contenção substancial sobre Putin", explica Shi Yinhong, professor de relações internacionais da Universidade Renmin, em Pequim.
Sari Arho Havrén, do Instituto Mercator de Estudos sobre a China (Merics, na sigla em inglês) de Berlim, frisa que a parceria com a Rússia poderia ajudar a China a codefinir a ordem mundial e a se aproximar de suas próprias metas geopolíticas.
A situação econômica russa, cada vez mais crítica, tem, além disso, o potencial de abrir possibilidades de investimento para os chineses, com as quais eles poderiam, "por exemplo, suprir sua demanda futura de energia e matérias-primas, tornar-se mais independentes do Ocidente e fortalecer sua autossuficiência interna".
Didi Kirsten Tatlow, do Conselho Alemão de Relações Exteriores (DGAP) considera até mesmo "equivocadas" as esperanças de que a China possa intervir como mediadora ativa: "Mesmo que Pequim ajudasse a mediar no curto prazo, essencialmente é como convidar alguém ter controle e posição sobre um assunto incrivelmente importante para os países democráticos. Acho que estes países estão se colocando numa posição muito débil, aqui."
O especialista em Rússia Bochkov sublinha que o procedimento russo corresponde à meta, formulada em fevereiro, de dar fim à ordem mundial dominada pelos EUA. Seja como for, ele não crê que Xi seja capaz de levar Putin à mesa de negociações: "Ele começou isso tudo e está decidido a levar até o fim último. Não é uma questão de quem possa influenciá-lo, mas de quando ele decidirá terem sido atingidas as metas que definiu originalmente."
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.