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Chuvas aumentam a devastação em Minas Gerais

29 de janeiro de 2020

Temporais continuam a castigar a região de Belo Horizonte e vários municípios mineiros, com índices de chuva inéditos para o mês de janeiro. Já são mais de 60 mortos no estado e no Espírito Santo.

Fortes chuvas causaram deslizamentos de terra e destruíram casas na região metropolitana de Belo Horizonte
Fortes chuvas causaram deslizamentos de terra e destruíram casas na região metropolitana de Belo HorizonteFoto: Reuters/C. Mattos

O estado de Minas Gerais teve ao menos 53 pessoas mortas em razão das fortes chuvas que atingem a região desde a semana passada e afetaram milhares de pessoas deixando mais de quatro mil desalojados.

As fortes chuvas na região sudeste, especialmente em Minas Gerais, causaram grandes prejuízos e forçaram mais de 28 mil pessoas a deixarem temporariamente as suas casas devido às inundações no segundo estado mais populoso do Brasil.

A última morte ocorreu na noite desta terça-feira (28/01) em Nova Lima. Em Tabuleiro, também na região metropolitana de Belo Horizonte, uma mulher está desaparecida.

A região metropolitana da capital e algumas cidades no interior sofrem com inundações, deslizamentos de terra, transbordamentos de rios, queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica.

Nesta terça-feira, as fortes chuvas deixaram avenidas inundadas, casas e lojas, alagadas e derrubaram parte do teto de um shopping center no bairro de Belvedere. O governo do estado declarou emergência em 101 municípios.

O maior número de mortes (43) ocorreu em razão de desabamentos, soterramentos e deslizamentos de terra, que derrubaram casas em diversas cidades. As chuvas mataram pessoas em 16 municípios do estado, sendo que a maioria das mortes (12) ocorreu na capital.

A Defesa Civil de Belo Horizonte voltou a alertar para o risco de novos deslizamentos de terra até a próxima sexta-feira. O órgão informou que na noite desta terça-feira, em pouco mais de três horas, caíram mais de 175,3 milímetros de chuvas na região metropolitana, o que equivale a 53,3% da média do mês de janeiro.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) disse que o índice pluviométrico de janeiro alcançou um recorde histórico em Belo Horizonte, superando os 850,5 milímetros registrados em 1985.

Na última sexta-feira, as chuvas tiveram um volume recorde, com 171,8 milímetros de água acumulados em 24 horas, o maior registrado em apenas um dia desde que o Inmet iniciou as medidas pluviométricas há 110 anos.

No Espírito Santo, nove pessoas morreram em razão das chuvas nas últimas duas semanas. A Defesa Civil do estado informou nesta terça-feira que 11.607 pessoas estão desalojadas e outras 1.574, desabrigadas.

RC/lusa/ots

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